quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Aquilo que não nos dizem sobre Rep.Popular da China /Taiwan

 


A língua do diálogo de Sophie com Alexander é o inglês. Mas, tem dobragem em francês (falado) que cobre as vozes originais. Talvez exista uma versão sem dobragem, permitindo ouvir/ler em inglês.
De qualquer maneira o diálogo é denso e cheio de pontos muito interessantes e sobretudo cuja probabilidade de serem veículados pela media corporativa ocidental é próxima de zero. 
Taiwan é um dos principais assuntos da conversa, mas não o único.

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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

MYRET ZAKI: PROJETO DO GRANDE ISRAEL ESTÁ ACABADO


 Esta entrevista com Myret Zaki tem cerca de um ano; porém, não perdeu interesse.

 Diretora de revista de negócios  suíça, tem uma visão realista e um discurso desinibido. O Estado de Israel já  não  é  um projeto viável. 

Não deixa de mostrar o enviesamento da media europeia. Ao ponto em que as informações mais credíveis são,  muitas vezes, as das redes sociais.

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Ps1:

Apresentação de livro de Myret Zaki sobre jornalismo:

https://youtu.be/xfCJmlso4Bs?si=2ekMAbVfYmPA-m6x

UM HOMEM [Obras de Manuel Banet]


 Nem alto, nem baixo

Nem Adonis, nem Herói 

Mediano em tudo, vulgar

Esse homem que desprezais

Foi quem arriscou a vida

Para salvar muitas outras

Num ato sem dramatismo

Fez o que era preciso 

Não se vangloriou,

Nem tentou aproveitar-se.

- Quantos, homens e mulheres

Cumpriram seu destino

Sabendo o que os esperava?


terça-feira, 2 de setembro de 2025

ÍNDIA E CHINA RECONCILIADAS. CONFIRMADO NA CIMEIRA DA OCX

 Andrew Korybko explica como o "elefante e o dragão" voltam a dançar juntos:

The SCO Finally Condemned The Pahalgam Terrorist Attack


COMENTÁRIO DE MANUEL BANET:

Quando, em Janeiro deste ano, Trump e a sua equipa tomaram conta das rédeas da Casa Branca, parecia ser um momento favorável às relações bilaterais Indo-Americanas. Havia, pelo menos do lado de Nova Delhi, a esperança de que a atitude «equidistante» dos indianos em relação a disputas asiáticas, mormente com a China, valeriam à Índia  uma atitude mais condescendente da potência hegemónica. 

Mas, qual quê? 

Os indianos estão muito dependentes do petróleo russo para a sua economia, eles não podiam sancionar o principal fornecedor de energia para as suas atividades industriais e agrícolas, sem provocar imediatamente um colapso. 

Pensaram que os americanos teriam o bom senso de fechar os olhos em relação à aplicação das sanções contra a Rússia, pela Índia. Tanto mais que estes dois últimos países têm sido, ao longo de décadas, excelentes parceiros estratégicos, não apenas no petróleo, como em relação a centrais nucleares (de tecnologia russa), a armas e dispositivos (grande parte de origem russa) e ao grande volume de trocas comerciais. 

Mas os EUA, viam a situação de maneira totalmente diferente: Viam-na ao «modo imperial», ou seja, eles decretaram as tais sanções às exportações de petróleo russo e todos tinham de as aplicar, sob pena de ficarem eles próprios sujeitos a sanções «secundárias», apenas pelo facto de terem desrespeitado o «decreto» do Império (note-se que este é que é ilegal, face à lei internacional, pois sanções só podem ser válidas se sancionadas pelo Conselho de Segurança da ONU, o que - obviamente - não é o caso).

Assim, de uma penada, os americanos ficaram sem um país neutro, mas com possibilidade de se tornar aliado, integrando a «OTAN do Indo-Pacífico», a aliança militar (QUAD), destinada a bloquear a «progressão» chinesa no continente asiático. 

Pelo contrário, os indianos perceberam que - para eles - era vital sanarem as divergências com a China, cujo inimigo comum estava realmente disposto a intensificar a guerra económica (taxas de 50% nas tarifas alfandegárias para exportações indianas destinadas aos EUA) e, de provocação em provocação, ir até ao ponto de guerra «física», para manter a sua suzerania naquela parte do mundo.

Os chineses perceberam perfeitamente a situação da Índia. Devem ter aplanado o terreno o mais possível, para que os acordos em múltiplas áreas económicas e de defesa fossem firmados, enquanto as disputas territoriais - causas de fricção do passado - eram discretamente remetidas para resolução por via diplomática, excluíndo a repetição de episódios bélicos nos Himalaias.

Razão têm os chineses, nas redes sociais, em chamar o presidente dos EUA, «camarada Trump»! Quem mais tem feito pelos interesses geoestratégicos da República Popular da China, senão o «camarada» e sua Administração?

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

domingo, 31 de agosto de 2025

ABERTURA DO TÚMULO E CIDADE SUBTERRÂNEA DO PRIMEIRO IMPERADOR CHINÊS


Uma história fascinante, a vários titulos:
- Permite-nos compreender a paranóia e brutalidade dos imperadores.
- Tem ramificações até à atualidade, pois há uma tendência de certos cidadãos chineses, a fazerem um paralelo com o tempo de Mao, olvidando as crueldades, para apenas reterem a unificação debaixo do poder imperial.
- Do ponto de vista tecnológico, verifica-se um desenvolvimento muito maior, em relação à civilização greco-romana, das artes militares, da cerâmica, da metalurgia, da mineração, da circulação monetária e do comércio, etc.
- O chamado "modo de produção asiático", termo cunhado por Karl Marx, implica a centralização extrema do poder político e concomitante controlo sobre todos os aspectos do império, desde a produção agricola, a organização social, até ao controlo do pensamento através da submissão dos intelectuais (sobretudo, dos sábios confucionistas).
- Mas existia propriedade agrária na posse de senhores feudais.
Este esquema de poder absoluto implicava a vassalagem geral de reis e nobres. Eram privilegiados, vivendo na corte. Mas, no fundo, eram reféns do imperador.

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