segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

WARREN BUFFET, BERNIE SANDERS E O «MARXISMO CULTURAL»

warren buffett


Nos EUA, os adeptos de um sector do Partido Democrata, que se pode classificar como neoliberal, odeiam Bernie Sanders, acima de tudo, porque este tem a 'ousadia' de introduzir a componente de classe nas suas análises.

Ora, embora a análise de classes não seja absoluta, serve como ferramenta sociológica, não apenas a marxistas estritos, como a social-democratas (caso de Bernie Sanders), socialistas anti-autoritários e mesmo a bilionários, como Warren Buffet. 
Este muito bem sucedido homem de negócios, afirmou, realista e cinicamente: «Claro que há uma guerra de classes em curso, e nós (os ricos) estamos a ganhá-la»
O fundo que ele gere, Berkshire Hathaway, possui a maior fatia das acções da Apple, com uma percentagem de 5,4%,correspondente a $72 biliões.

A chamada esquerda neo-liberal (existe também no lado de cá do Atlântico) tem como característica principal andar sempre em «combates», que são absolutamente divisionistas (ditos fracturantes). Seu resultado é colocar explorados contra explorados. 

- Como é isso possível? 
A política identitária afirma que as pessoas são como um puzzle de identidades, socialmente construídas, sujeitas a opressões. Daí derivam as correspondentes lutas de emancipação. 

São exemplos notórios os feminismos «mais radicais», mas de facto, os mais burgueses, pois fazem dos homens, em geral, os inimigos do género feminino. Da mesma maneira, os identitários estimulam os racismos anti-brancos, acirrando a guerra racial. São defensores dum ponto de vista agressivo em relação ao que a sociedade deve tolerar, com o pretexto de não «discriminar» homossexuais, transsexuais e outros. 

Tudo isso se conjuga numa série de «frentes» mono-temáticas, absolutamente inócuas, com o efeito de aliviar (numa altura de crise aguda do capital) a classe detentora do poder. Do mesmo modo, estão dificultando as contestações eficazes e certeiras, que ponham em xeque o capitalismo, ou que - pelo menos - o coloquem na defensiva. 

É esta militância, essencialmente da «esquerda» neoliberal, que tem o ódio como impulsionador e é financiada por certas fundações, como a de George Soros. Estes neoliberais fazem tudo para difamar e ridicularizar o discurso e análises de Bernie Sanders e seus adeptos. 

Jordan Peterson (o psicólogo) decidiu cunhar o termo «marxismo cultural», para caracterizar comportamentos dessa esquerda neoliberal. 
Algumas pessoas começaram a usar essa expressão. Mas é evidente que o termo é um contra-senso, pois essa esquerda é anti-classista, portanto também anti-marxista. 
Dizer isto, não significa que se esteja de acordo com a atitude dogmática de reduzir tudo à luta de classes, de analisar tudo sob o prisma das classes. 

De qualquer maneira, muitos dos que se dizem de esquerda, passam o seu tempo a difamar-se uns aos outros, enquanto a direita - que também tem clivagens ideológicas profundas - sabe cerrar fileiras, quando necessário. Por isso, ela ganha eleitoralmente. Atrai eleitores de todas as classes, incluindo os que mais têm a perder com as políticas da direita, pró-elite e anti-trabalhadores!

Talvez Warren Buffet estivesse a pensar justamente nesta atitude de auto-derrota da esquerda, quando proferiu a célebre frase acima citada.

ESTRANHO, TUDO PARECE FUNCIONAR COMO SE NADA FOSSE...


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...E, no entanto, as coisas não poderiam ser mais dramáticas. 
Poderia ser um erro de perspectiva da minha parte. Mas não, isso não se verifica, pois encontro fortes correlações e confirmações dos meus receios em notícias o mais pragmáticas, objectivas que se possam imaginar.

A pandemia do Covid-19 está a começar a espalhar-se por muitos sítios, diferentes da China. O vírus não encontra dificuldades de maior para se difundir, pois a sua própria biologia favorece a disseminação através de portadores assintomáticos. 
Num mundo globalizado, é impossível determinar - à partida - quem é ou não portador do vírus, a não ser que seja sujeito a quarentena. 
Isto significa que as trocas humanas e mesmo de mercadorias estão condenadas, no curto prazo, a sofrer uma quase paralisia. Este vírus é o factor desencadeante duma recessão, que já estava em marcha, basta ver os números de vendas a retalho na Europa e nos EUA em Dezembro passado, portanto antes da epidemia se ter declarado. 

Mas, muitas pessoas, influenciadas pela media, estão apenas centradas nos resultados das bolsas, que já não têm nada que ver com as realidades económicas. Elas estão em estado de denegação
Neste estado, as pessoas insistem em ler as informações como se tudo fosse dentro da normalidade, não reconhecendo a realidade, ou seja, que entrámos num período de profunda recessão mundial, do qual não se vê a saída, de momento. 

As situações de ruptura de abastecimento vão se sucedendo, vai se agravando o colapso, mas isto tudo é mascarado pela barragem mediática, que não ajuda a esclarecer as questões, antes aprofunda a confusão de todos os agentes económicos, ao dar uma nota de trivialidade, de banalidade mesmo, ao que se está a passar. 

Portanto, enquanto as pessoas não encararem os desafios desta pandemia com objectividade, as questões vão continuar a ser eludidas. Muitas, irão sofrer perdas drásticas nos seus activos. 
A oligarquia estará, como de costume, bem precavida, tendo  começado (até mesmo, antes desta pandemia) a acumular bens não financeiros, imobiliários, metais preciosos, obras de arte... consciente de que as condições estão substancialmente mudadas.
A grande maioria, iludida pelos valores altíssimos dos mercados de acções e de obrigações, continuará, até demasiado tarde, a apostar no crescimento nominal destes activos, não percebendo que isso já não tem correspondência com o mundo da economia real, tangível.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

O PAPEL VAI DESPEGAR DA PAREDE...

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                                   Imagem: Wuhan, cujas ruas estão desertas

Com efeito, a falsa «recuperação» da crise de 2008, que nos andam a vender incessantemente nos media económicos enfeudados ao capital globalista, está agora como o «papel de parede» que descola e os pedaços tombam devido à «cola» usada, afinal, ser apenas «cuspo»...
Sim, porque o que tem mantido estes mercados numa alta completamente artificial são as auto-compras das grandes empresas, as injecções de dinheiro fresco (e fraudulento!) da FED, do ECB e de outros bancos centrais, e a constante campanha de uma média económica, que fala muito, gasta muito «cuspo», mas apenas para baralhar e descaradamente induzir em erro o pequeno investidor. «Tudo vai bem, Madame Marquesa!» Parece ser este o mote!
A crise do coronavírus está a causar a paragem da economia produtiva mundial mais importante, a China, que está completamente paralisada e não se sabe até onde, nem quanto os estragos se estenderão. 
                        
                                Gráfico: PIB da China com previsão para próximos meses

Porém, acções de grandes firmas como a construtora Boeing, cujas encomendas desapareceram (já em 2019!) estão em alta! O mesmo se passa com a Apple, que tem uma quebra de produção dos seus smartphones na China, o que deveria implicar redução da cotação em bolsa, mas suas acções continuam a crescer! Estamos, como venho denunciando há anos, numa economia do tipo «Potemkin»

Nada pode ser considerado seguro, em termos de investimentos, à excepção do ouro e doutros metais preciosos (prata, platina, palladium), cuja cotação está a subir na exacta medida em que as más notícias reais - mas ocultadas - vão empurrando mais investidores (sobretudo, as grandes fortunas) a comprarem metais preciosos, como seguro contra a descida, mais que certa, da economia mundial ao inferno duma longa recessão. 
O ouro é sistematicamente difamado (não traz rendimento; não serve para nada, a não ser adorno; é uma velharia dos tempos bárbaros...etc)  pelos economistas da treta (quase todos da escola neo-keynesiana) enquanto os seus patrões estão a comprar abundantemente no mercado esse mesmo ouro tão aviltado. 
É o velho esquema de fazer baixar o preço, difamando algo, para logo o ir comprar «por tuta e meia», aos ingénuos que ficaram muito aflitos que esse activo descesse! 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

«CRUZEIROS DE SONHO»...QUE SE TORNARAM PESADELO

               


À "Princesa de Diamante" (o navio de cruzeiro em quarentena em Yokohama, Japão) junta-se agora outro navio de cruzeiro que fica retido em quarentena no porto de Sydney, tendo a organização Royal Caribbean cancelado 18 cruzeiros. 
Os efeitos globais da pandemia do coronavírus ainda estão no seu princípio. 
Desde já, independentemente da evolução da pandemia, pode-se vaticinar que 2020 será o ano de uma recessão mundial... mesmo que a situação sanitária melhore muito, o que é duvidoso.

[Florença, 25/04/2020] CONFERÊNCIA INTERNACIONAL LIBERTEMO-NOS DA GUERRA

                
CONVITE PARA ASSISTIR À CONFERÊNCIA INTERNACIONAL LIBERTEMO-NOS DA GUERRA, 25 DE ABRIL -- FLORENÇA, ITÁLIA


Caro Amigo, Cara Amiga,

De 1945 até hoje, a guerra não terminou. À Segunda Guerra Mundial segue-se a Guerra Fria, que aumenta o risco de uma guerra nuclear catastrófica.
A guerra, de utilidade para os interesses das elites económicas e financeiras, continua a fazer vítimas, especialmente entre as populações mais pobres. Também é realizada com armas económicas que, geralmente, causam mais vítimas do que as armas propriamente ditas. Tudo isto causa emigrações forçadas e enormes tragédias sociais.
Por esta razão, em 25 de Abril, no 75º Aniversário da Libertação, de onde nasceu a Constituição italiana que repudia a guerra, encontramo-nos em Florença com a consciência de que é necessário formar a maior frente interna e internacional para:
Ø Libertarmo-nos do sistema de guerra de que somos prisioneiros,
Ø Travar a louca corrida armamentista nuclear, que é a principal ameaça ao meio ambiente da Terra,
Ø Reivindicar como direito humano fundamental, uma economia de paz e não de guerra, pondo fim ao desperdício de enormes recursos para fins militares,
Ø Obter direitos concretos de informação e de palavra sobre os principais problemas dos quais o nosso futuro depende.
Perante o avanço da guerra, incluindo a possibilidade de uma guerra nuclear catastrófica, é vital esclarecer as causas encobertas, a começar pelas económicas e construir uma vasta frente de resistência. Por este motivo, convido-te a estar connosco, em 25 de Abril.

Uma saudação cordial
Giuseppe Padovano 

Conferência internacional no 75º Aniversário da Libertação e fim da Segunda Guerra Mundial

LIBERTEMO-NOS DA GUERRA 


Cinema Teatro Odeon Piazza degli Strozzi 2, Firenze, Itália, Sábado, 25 de Abril de 2020

Temas da Conferência
Armas nucleares & Ambiente
Guerra & Economia & Sociedade
Informações & Participações
Campanha para a libertação de Julian Assange

Intervêm oradores da América do Norte, América Latina, Rússia, África, Europa

Primeiros oradores confirmados:
Michel Chossudovsky (Canadá), Professor de Economia, Director do Centro de Pesquisa sobre a Globalização (Global Research).
Vladimir Kozin (Rússia), períto principal do Centro de Estudos Políticos e Militares do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Professor da Academia de Ciências Militares.
David Swanson (Estados Unidos), autor, activista, jornalista e apresentador da rádio. Director executivo de World Beyond War. Laureado com o 2018 Peace Prize da US Peace Memorial Foundation.
John Shipton (Austrália), pai de Julian Assange, jornalista e programador, fundador do WikiLeaks, detido na Grã-Bretanha, com o risco de ser extraditado para os Estados Unidos e de ser condenado à prisão perpétua ou à pena de morte. 
Giorgio Bianchi (Italia), fotojornalista, fotógrafo documentarista e filmmaker, autor de reportagens dos teatros de guerra da Síria, Ucrânia e outros países.
Franco Cardini (Itália), Historiador e ensaísta, especializado em estudos medievais.
Giulietto Chiesa (Itália), jornalista, escritor, Director da Pandora TV.

Manlio Dinucci, escritor, jornalista, analista de geoestratégia e geopolítica.

Promotores:
ASSOCIAZIONE PER UN MONDO SENZA GUERRE
CNGNN (Italia) / GLOBAL RESEARCH (Canadá)
ASSOCIAZIONE PER UN MONDO SENZA GUERRE
CNGNN (Italia) / GLOBAL RESEARCH (Canadá)
em colaboração com Pax Christi Italia, Commissione Giustizia e Pace dei Missionari Comboniani,
Sezione Italiana della WILPF (Lega Internazionale Donne per la Pace e la Libertà) e outras associações.

INSCRIÇÃO NA CONFERÊNCIA
Comunicar o nome próprio, residência, email e/ou telemóvel/celular, a
Giuseppe Padovano
Cell. 393 998 3462

ASSINATURAS
Os organizadores da Conferência, desejando manter uma autonomia total, não solicitaram contribuições financeiras de órgãos públicos e privados, nem de partidos políticos. Portanto, pedem aos participantes que contribuam para as despesas significativas pagando, no momento da reserva/inscrição, 5/10 euros ou mais, se possível. A maneira mais fácil de efectuar o pagamento é através do PayPal, que encontrá no site http://www.natoexit.it

Se ainda não teve a oportunidade de abri-lo, aconselhamos a fazê-lo pela boa qualidade das actualizações e informações que encontrará lá.
Ajude-nos ao bom êxito deste evento.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

MANIPULAÇÃO DOS DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS AO CORONAVÍRUS NA CHINA

             

O número de casos explodiu, de 14 840, resultando num total de 48 206 casos, incluindo 13 332 casos diagnosticados.
Na realidade, terá antes havido uma impossibilidade de conterem a informação por mais tempo, pois o padrão de progressão global, no mundo e na China, indicava que se estava numa fase de crescimento exponencial. Portanto, os números fornecidos à imprensa e ao público nas semanas anteriores estavam substancialmente subavaliados.
Zhong Nanshan, epidemiologista chinês muito respeitado, que contribuiu para a identificação do vírus responsável pela epidemia de SARS em 2003, veio declarar há dias que a epidemia de coronavírus estava contida e que já se notava que os números de novas infecções tinham descido. Se ele foi coagido a dizer isso, ou se acreditou na propaganda do governo e nos seus números falsificados, não podemos saber. O efeito das suas declarações foi grande, em termos de mercados financeiros, de petróleo, etc. 
Porém, o gráfico acima deita por terra todas as especulações optimistas e deixa entrever aquilo que será a difícil realidade: um mergulho da economia mundial, com a economia chinesa a chegar a uma quase paralisação, enquanto não houver um mecanismo (essencialmente, uma vacina) para travar e derrotar a infecção. No aspecto médico e epidemiológico, é muito difícil avaliar a taxa real de transmissibilidade do vírus nesta fase, pois os dados têm sido manipulados. Igualmente difícil de avaliar, será a taxa de mortalidade dos pacientes atingidos pelo vírus, pois têm sido cremados corpos de pessoas que morreram em Hubei (a província cuja capital é Wuhan), sem que se saiba a causa da sua morte. Provavelmente, serão pacientes que morreram da epidemia, mas não foram contabilizados como tal. 
O que sobressai de certas situações (ex: navio de cruzeiro Diamond, em quarentena no porto de Yokohama) é que o vírus é muito transmissível. 

Segundo o modelo de propagação de uma epidemia, os primeiros estádios deverão ser de natureza exponencial, apenas se podendo esperar uma estabilização ou devido a um processo eficaz de combate (vacina, tratamentos eficazes, etc) ou porque a pandemia atingiu o ponto de saturação, ou seja, quando praticamente todas as pessoas susceptíveis de ficarem infectadas, o foram.
Ver abaixo o gráfico extraído de um excelente e informativo artigo de Zero Hedge:
                          

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

ENERGIA & ECONOMIA: «PRESA POR TER CÃO, PRESA POR NÃO TER...»

Offshore rig


A característica fundamental dum sistema baseado na dívida é que neste as dívidas de uns, são os activos dos outros.



Vem isto a propósito de um relatório, produzido por Simon Michaux para a Geological Survay of Finland, e relatado no artigo de Nick Cunningham para o Oilprice.com

Com efeito, a indústria petrolífera - no seu conjunto - estará perante a impossibilidade de satisfazer a procura, no breve trecho, a continuar o crescente consumo anual, de um milhão de barris diários (mb/d). Esta tendência irá puxar os preços para cima, talvez acima de 100 dólares o barril, apesar das energias alternativas. Estas, não são suficientes em quantidade e em capacidade, para satisfazer todos os nichos de mercado, por mais que nos encham os ouvidos com «moinhos de vento». 

O petróleo terá ainda, num futuro próximo, de satisfazer a crescente gula de energia das nossas sociedades. 

Isto significa que o crescimento anémico que a economia ocidental experimentou (no seu conjunto) desde a grande quebra de 2008, poderá inverter-se, justamente devido ao encarecimento substancial do factor mais importante (energia) na rentabilidade das economias, em geral. 

Porém, as fontes «não convencionais de petróleo» ou seja o xisto (EUA) e as areias betuminosas (Canadá), não são uma real alternativa. Muitas explorações de xisto estão a entrar em declínio. Mas, sobretudo, não conseguem aguentar os preços baixos que se têm verificado nos últimos anos (desde 2014) pois o conjunto desta indústria não teve nunca um rendimento acima do endividamento monstruoso, propiciado por Wall Street, que tem sido o impulsionador real desta pseudo-autonomia energética dos EUA. Como resultado inevitável, muitas empresas de petróleo de xisto não conseguem satisfazer o serviço da dívida, têm-se multiplicado as falências.

Se, devido ao efeito do coronavírus, houver um efeito depressor da economia ao nível mundial, ocorrerá uma diminuição da procura de energia, nomeadamente petrolífera. Os preços do petróleo irão descer mais, em consequência da diminuição da procura (falências em série das empresas de petróleo de xisto, nos EUA).

Porém, se as coisas não forem assim tão dramáticas em termos mundiais, no que respeita à epidemia, haverá uma recuperação da economia após este episódio, com um nível equivalente ao anterior. Neste caso, teremos subida do preço do petróleo, o que irá causar uma tensão insuportável em muitas economias dependentes de importações de petróleo. 

Num ou noutro caso, a economia mundial estará «between a rock and a hard place», como dizem os anglo saxónicos e nós dizemos «preso por ter cão, preso por não ter...»