O corona vírus que está a espalhar-se pela China e pelos países fronteiriços pertence à mesma família que o vírus SARS.
Primeira imagem divulgada do coronavírus de Wuhan. Já há pessoas infectadas em muitos países limítrofes de China, e nos EUA.
A transmissão inicial do vírus, que se pensa foi originada no mercado de Wuhan, onde são mantidos animais vivos, muitos dos quais, animais selvagens capturados, considerados iguarias por alguns. Pensa-se que os portadores do coronavirus sejam civetas capturadas e vendidas no mercado.
Primeira imagem divulgada do coronavírus de Wuhan. Já há pessoas infectadas em muitos países limítrofes de China, e nos EUA.
A transmissão inicial do vírus, que se pensa foi originada no mercado de Wuhan, onde são mantidos animais vivos, muitos dos quais, animais selvagens capturados, considerados iguarias por alguns. Pensa-se que os portadores do coronavirus sejam civetas capturadas e vendidas no mercado.
Os animais selvagens estão infectados frequentemente com vírus, cujo efeito no seu corpo é nulo ou muito benigno, designam-se por «portadores sãos». Os gansos selvagens, que migram do círculo ártico, até zonas temperadas no inverno, são responsáveis pela disseminação de sucessivas gripes. Considera-se que as novas ondas anuais de epidemia de gripe, têm a ver com essa disseminação durante o seu voo migratório.
Na realidade, o organismo humano está em permanente contacto com um certo número de vírus, mas o seu reportório de anti-corpos permite-lhe manter o seu corpo saudável, na maior parte dos casos. Os vírus com os quais os humanos nunca contactaram, esses, têm uma eficácia muito grande, se conseguirem infiltrar-se no corpo, muito frequentemente pelas vias respiratórias, sobretudo se conseguem alojar-se nas nossas células. Aí, colocam a máquina celular do hospedeiro ao serviço de reproduzir novas partículas virais, que depois se espalham pelo organismo do paciente.
Dá-se uma corrida de velocidade, entre a taxa de reprodução e propagação do vírus e a rapidez com que o sistema imunitário do corpo infectado está a produzir anti-corpos, primeiro fracamente eficazes contra esse vírus, mas progressivamente mais, até conseguir anti-corpos perfeitamente adequados.
Quando o vírus é derrotado, a pessoa fica com um stock de anti-corpos contra o mesmo, além de que o seu sistema imunitário todo ele, passa a resistir à infecção pelo mesmo vírus, pela mesma estirpe viral.
Mas, o vírus ganha se for mais rápido ou se a pessoa tem um sistema imunitário deficiente: não é apenas o caso das doenças imuno-supressoras como a SIDA, mas também em pessoas idosas, com alimentação deficiente, com desnutrição proteica, ou ainda, alguém ter sido sujeito a tratamento imuno-supressor, para uma operação.
A eficácia da transmissão é um factor muito importante para a difusão duma epidemia; se a capacidade de difusão do vírus, de um humano para outro humano, é fraca, pode ser relativamente fácil controlar a sua difusão e limitar a epidemia com medidas preventivas.
Infelizmente, a constante deslocação das pessoas de um lado para o outro do Globo, hoje em dia, tornam muito difícil a contenção de um vírus deste tipo.
Muitas pessoas -sem saberem - podem ser transportadoras de um vírus: ou porque o seu organismo está imune naturalmente à estirpe em causa (portadores sãos) ou porque estão num estado pré-sintomático de evolução da doença, ou seja, estarão francamente doentes dentro de dias ou semanas, mas - por enquanto - não têm sintomas.
Apesar das técnicas de construção de vacinas contra determinado vírus terem progredido imenso, os ensaios (obrigatórios para poderem ser colocadas no mercado) e a produção em larga escala levam meses.
Neste espaço de tempo, um vírus que tenha uma virulência grande pode ter-se disseminado, a epidemia irá progredir de modo exponencial.
Nesta fase inicial, antes de se ter uma vacina, recorre-se a métodos com uma eficácia comprovada: máscaras para as pessoas não-afectadas; confinamento das pessoas infectadas em áreas específicas de hospitais. Pode-se chegar, em caso extremo, ao isolamento da população que seja reconhecida como centro de foco infeccioso. Estas, são as medidas eficazes possíveis.
A OMS tem uma reunião hoje para determinar se declara esta epidemia com coronavirus uma epidemia planetária, ou não.
A OMS tem uma reunião hoje para determinar se declara esta epidemia com coronavirus uma epidemia planetária, ou não.
Pelo que tenho visto dos números de pessoas infectadas e os mapas correspondentes da difusão da infecção, parece-me que se deveria proceder como estando a humanidade perante o perigo de uma nova pandemia. Isso obrigaria a tomada de medidas preventivas e ajudaria a acelerar a confecção de vacina adequada.
6 comentários:
Um virologista que ajudou a identificar o vírus SARS há alguns anos, está realmente assustado com o coronavírus de Wuhan:
https://news.yahoo.com/virologist-helped-identify-sars-coronavirus-225800266.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuemVyb2hlZGdlLmNvbS9oZWFsdGgvdGltZS1pbS1wZXRyaWZpZWQtdmlyb2xvZ2lzdC13aG8taGVscGVkLWRpc2NvdmVyLXNhcnMtb2ZmZXJzLWNoaWxsaW5nLXRha2UtY29yb25hdmlydXM&guce_referrer_sig=AQAAAA2NQg-az9yjWd2J9N4P8M6hosSs9dm89hZksvAIDJLa7x7EHCa4L-7prtyzqXmqFgDXv9Pm13t0CdDn8twI6wIDSQ5zcHITBXqlK5mtfwF2bQrZq2Ebh342NUQX2NtTVc6aLgr4mjoPSJsHkOCFD93wdOwBnx_8BNJIhBnZfnPK
Chris Marteson faz um didáctico video sobre o assunto:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=8&v=Nk5P_iRYwTY&feature=emb_logo
últimos dados da epidemia:
https://www.youtube.com/watch?v=DLu2DaKXdE8
Estranhas coincidências...
https://www.zerohedge.com/health/man-behind-global-coronavirus-pandemic
https://www.newscientist.com/article/2231453-new-coronavirus-may-be-much-more-contagious-than-initially-thought/
Num mundo globalizado, não há possibilidade real de confinar uma epidemia destas a um país ou região. Mas podem tomar-se medidas preventivas, agora.
actualização: https://www.youtube.com/watch?v=6vHEJL-RVMk
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