O OURO DOS BANCOS CENTRAIS

O ouro que está à guarda dos bancos centrais, na Europa, pertence ao respectivo povo. Não pertence ao governo, não pertence ao Banco Central Europeu (BCE), nem à Comissão de Bruxelas. É preciso reafirmá-lo neste momento, pois os governos querem usá-lo na guerra contra a Rússia. Uma guerra que não conta com o apoio da maioria do povo europeu. Os governos procuram a guerra para não ter de prestar contas da sua gestão catastrófica das economias. A guerra serve para disfarçar a bancarrota; esta pode facilmente (e falsamente) ser atribuída à guerra.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

SANTANA LIVE 1970 (Segundas-f. musicais Nº40)

ESTES VÍDEOS DE 1970, MOSTRAM UMA ATUAÇÃO AO VIVO, EM TANGLEWOOD.
(clica no título das canções para abrir os vídeos)


                                 Black Magic Woman + Oye Como Va


 
                                                                        Evil Ways



                                                                       Soul Sacrifice




Os desempenhos de Carlos Santana e do seu grupo, foram a surpresa de Woodstock 1969. Um grupo completamente desconhecido, que nem tinha gravado um disco, fez despertar a audiência, cansada pela falta de sono e pelas diversas substâncias fumadas, ingeridas,  etc...
 Tanglewood (1970) aconteceu já com o primeiro álbum publicado («Santana»); foi ocasião para apresentarem as canções já publicadas do 1º álbum e as  reunidas no álbum «Abraxas». 
A síntese de percussões afro-latinas, com as guitarras e órgão elétricos, resultou num som inconfundível e totalmente original para a época. Nessa altura, a juventude estava tomada pelo rock; a presença deste «som latino» era muito mais exótica do que agora. 
Isto já era motivo para eles se destacarem. A qualidade dos músicos e seu desempenho em palco fizeram o resto. 
Desde então, têm tido um sucesso continuado, em palco e em discos vendidos. Poucos músicos e bandas de rock-pop têm tido tanto sucesso ao longo dos anos e abrangendo sucessivos públicos. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

O EPÍLOGO DESTA PEÇA SANGRENTA... [Crónica da III Guerra Mundial, Nº52]

 Sentimos todos que o fim da guerra na Ucrânia está próximo. No entanto, ninguém pode dizer exactamente quando vai haver um cessar-fogo efetivo, que conduza a negociações de paz, a uma paz duradoira. 

O continente europeu, no seu conjunto - ou seja, do Atlântico aos Urais - sofreu imenso, com uma guerra cruel, que fez-nos lembrar a guerra das trincheiras, na 1º Guerra Mundial. Mas, também as matanças em 1941 e anos seguintes, no sul da União Soviética (Ucrânia incluída) durante o avanço das tropas da Wehrmacht acompanhadas por tropas especiais das SS, nas quais se incluía uma divisão ucraniana, sobretudo recrutada na Galícia. 

Mas, esta guerra também apresentou uma profusão de aspectos novos, inéditos. Talvez o que se destacou mais foi a utilização dos drones, em missões que tinham que ver com reconhecimento, mas também com o ataque a colunas de tanques, a instalações e mesmo a soldados individuais.

A assimetria de forças estava patente desde o princípio e só quem estivesse obnubilado, não percebia que os russos não iriam meter-se numa guerra às suas fronteiras, sem terem maximizado as probabilidades de sucesso. 

Não vou retraçar aqui as peripécias, tantas e tão dramáticas, desta guerra, desde Fev. de 2022 até Nov. de 2025. Mas, irei aqui fazer notar que se tratou de um conflito a vários níveis: intra-ucraniano, intra-eslavo e também internacional. 

Os mísseis do lado ucraniano eram manejados por equipas de soldados ocidentais. Muitos soldados (e até oficiais de média e alta patente) de países ocidentais morreram nesta guerra, combatida para destruir a Rússia, pela qual nutrem um medo e ódio completamente irracionais. 

A destruição de tantas vidas poderia ser, de algum modo, compensada com um regresso ao bom-senso. Resumidamente, no continente europeu só pode haver paz, caso se considere a segurança colectiva, de tal maneira que a segurança de uns, não seja em detrimento de outros.

 Também é preciso que seja desmontada a estrutura monstruosa da OTAN, virada para o passado, o da Guerra-Fria, que afinal continua na cabeça de muitas altas patentes e na de dirigentes políticos. 

Eles estão tomados de uma singular forma de loucura: pretendem fazer-nos recuar no tempo, o que não apenas é impossível, como só levaria à construção de estruturas totalitárias, distopias, a Estados mantendo uma vigilância permanente e total da cidadania.

Porém, quem irá oferecer-se como voluntário para uma guerra e sacrificar-se por uma monstruosidade assim?? 

Claro que a media - vendida ao grande capital e os seus representantes diretos, que são os «partidos de poder» - pinta o cenário com cores totalmente diferentes da realidade. Mas a realidade não pode ser suprimida com «narrativas». 

A realidade é que vários governos europeus, agora, são odiados por grande parte das suas próprias populações. A realidade é que os países e populações dos outros continentes vêem o que se passa e qual o papel anacrónico que a «elite» europeia desempenha.

A dominação conservadora na Europa, depois da IIª Guerra Mundial, a pretexto de «luta contra o comunismo» acabou por produzir uma forma autoritária de governança, de que a U.E. é o modelo acabado. 

Muitas pessoas, que não trocam a sua liberdade, nem a dos seus povos, por propaganda, sabem ver o grau de arbítrio, de autoritarismo e de ilegitimidade, que esta casta política da U.E. encorpora. 

Os regimes que os políticos ocidentais costumam apelar de autocráticos, não mostram o grau de indiferença e de opressão dos seus próprios cidadãos, que têm sido demonstrados por governos da Europa ocidental. 

As pessoas não são estúpidas. Muitas, apesar das notícias tendenciosas, compreendem que a motivação verdadeira dos oligarcas ocidentais nada tem que ver com democracia, direitos civis, liberdade, Estado de Direito, etc. Antes pelo contrário. 

No pós-guerra, pode haver muitos desenvolvimentos. Porém, no essencial: 

- Ou os Estados da Europa Ocidental (a U.E. mais o Reino Unido) se transformam em ditaduras, que «proclamam a liberdade, para a estrangular melhor»...

Ou as cidadanias compreendem o logro em que têm sido mantidas e emancipam-se - elas próprias - desta casta eurocrática e totalitária, que continuamente tem levado os povos a fracassos, à perda do elevado nível de vida e do bem-estar para o povo. Sobretudo, à  perda da capacidade para enfrentar os desafios do futuro.

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PS1: A recusa de Zelensky em aceitar o plano esquematizado por Trump para conversações de paz, mas aceite pela Rússia, como base preliminar a um verdadeiro documento de negociação, irá tornar muito maior o grau de destruição do exército ucraniano, já derrotado. Leia o artigo seguinte:

Ukraine Rejects Trump’s Peace Plan – U.S. Reacts To Its Defiance

O sistema monetário dos BRICS





 

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Stanislav Krapivnik: BAIXAS REAIS NA UCRÂNIA DE MILITARES (NÃO MERCENÁRIOS) DE PAÍSES DA OTAN


 O desmascarar do memorando em 28 pontos apresentado por Trump, muito desfavorável para a Rússia, mas apresentado de forma completamente distorcida pela media corporativa do Ocidente.
Os ucranianos podem morrer «como moscas», mas os dirigentes ucranianos e da UE não se importam. Não são as suas famílias que estão em risco.

ENQUANTO ...[OBRAS DE MANUEL BANET]



 Enquanto a música  fluir no ar

e para os meus ouvidos

e nos circuitos neuronais

o meu cérebro poderá nutrir-se

de surpresa, fantasia e liberdade;

Enquanto intérpretes fizerem reviver

as ideias de compositores 

nos seus instrumentos 

e vibrar as cordas

das sensíveis almas;

Enquanto houver

aves selvagens

e cantos de pastores

que os cães reconhecem;

Enquanto a vida florescer

a cada manhã de sol

erguendo os rostos

para o calor suave ...

haverá razões para estar

aqui , ser testemunho

das coisas belas

e efémeras que vejo

e recolho no meu ser.