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domingo, 8 de junho de 2025

CORONEL MACGREGOR: «A CREDIBILIDADE DE TRUMP ACABOU»

 


A avaliação do Coronel Doug Mac Gregor do comportamento de Vladimir Zelensky e de Netayahu é de que estes estão apostados em convencer Donald Trump de que existe força militar suficiente nos seus respectivos regimes para fazer mudar decisivamente o destino das guerras que estão levando a cabo, arrastando assim os EUA para uma intervenção direta, quer no Médio-Oriente (Irão), quer na Rússia.

Esta tentativa de envolver de forma mais direta os EUA nos teatros de guerra citados, ou seja, com tropas combatentes, tem a oposição de Trump e certo número de seus conselheiros, mas teria apoio significativo no «Estado profundo», ou seja, no interior da CIA e das outras agências, no Departamento de Estado, no Pentágono...

A minha  impressão é de que o problema é muito grave, se o Coronel Mac Gregor tem razão quando afirma que ninguém liga ao Presidente Trump, e isto no seu próprio «entourage». Isto equivale a dizer que Trump, embora não esteja senil como Biden, pode ser manipulado de forma a que os neocons continuem no seu jogo de provocações contra a Rússia, cada vez mais graves. Esperam assim que o regime de Putin fique desestabilizado, que ele encontre pela frente opositores decididos a afastá-lo do caminho, etc. Em resumo, que se espalhe a dissensão nas fileiras do inimigo, sendo depois mais fácil derrotá-lo no terreno militar. Este «sonho» dos neocons é uma postura das mais perigosas. Aliás, nada indica que tal objetivo pudesse ser viabilizado através de atos terroristas: Até agora, estes atos têm conduzido ao reforço e ao cerrar das fileiras em torno de Putin.  

O perigo maior com estas provocações e com a escalada na gravidade das mesmas, é simplesmente que uma das partes, desesperada, recorra ao armamento nuclear. A partir deste ponto, a escalada para confronto nuclear generalizado estará assegurada. É isso mesmo que têm demonstrado múltiplos jogos de guerra, quer do lado da OTAN, quer do lado Russo. Nestas simulações de conflito usando armas nucleares, começam por ser usadas as de pequena potência e raio de ação (bombas «táticas»), mas rapidamente a parada vai subindo e chega-se, brevemente, ao uso de armas nucleares intecontinentais, ou seja, à destruição total.

O problema não se limita aos EUA e a Trump, pois vários chefes de Estado e de governo do «Ocidente», sobretudo nos países da OTAN, tem-se mostrado  irresponsáveis. No entanto, não seria difícil adoptar uma linha realista, baseada nas posições respectivas, no terreno, dos exércitos em conflito e reconhecendo que a Ucrânia não fará parte da OTAN. Em relação a este último aspecto, há indicações de que os dirigentes da OTAN reconhecem essa impossibilidade, em conversas informais, mas continuam a papaguear para o exterior «que estão abertos à entrada da Ucrânia na OTAN», como forma de motivar o governo ucraniano a continuar esta guerra insana, causando milhões de mortos.  

segunda-feira, 1 de maio de 2023

UCRÂNIA - DEMOGRAFIA


                                  Gonzalo Lira: «Trata-se da morte de uma nação»


07/05/2023: Gonzalo Lira foi hoje preso (pela segunda vez) pela polícia do regime ucraniano.