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domingo, 13 de novembro de 2022

CIVILIZAÇÃO EUROPEIA: DEMOLIÇÃO EM CURSO

«O Mahatma Gandhi, ao ser-lhe perguntado, “O que pensa da Civilização Ocidental?,” consta que respondeu, "Penso que seria uma boa ideia." »

Atribui-se a frase a Gandhi. Não consegui, porém, obter confirmação dele a ter proferido. Mas, mesmo apócrifa, a frase sintetiza o que muitas pessoas pensam sobre o orgulhoso Mundo Ocidental.

A demolição da economia, das instituições e da própria demografia, na chamada «União» Europeia, está em curso. Não nos deveríamos admirar, pois ela foi anunciada e programada de longa data e isso não passou despercebido a quem estava atento. Podemos nos admirar da passividade do povo, perante a demolição em grande escala da sua própria existência, do seu território, da sua cultura, da sua subsistência: Ele cai sempre na esparrela - óbvia - das sereias mediáticas, «É culpa de....» (preenche, com o nome do personagem mais demonizado no momento). Creio que existe um grande número de pessoas que estão confusas, não veem as manobras que as «elites» europeias estão constantemente a efetuar nas suas costas. Mas, também existe um número crescente de pessoas que vê e sabe, mas que tem medo. 

Por isso, este terreno é fértil para demagogos, desde a «extrema direita» à «extrema esquerda» e de tudo pelo meio. Daí se vê que a decadência, que desfigura a imagem das mais belas e emblemáticas cidades da civilização europeia, não é somente exterior, é também uma podridão interna do sistema, dos mais altos responsáveis aos meros executantes, nas instituições políticas, judiciais, científicas ou académicas. A podridão de que falo, deriva da ausência de uma moral ou ética, que permita às pessoas nortearem-se no torvelinho das mudanças nas suas vidas e em torno delas, na sociedade. Pois, a partir do momento em que deixaram de existir valores, destes já não terem sido internalizados, as pessoas ficaram suscetíveis a todas as corrupções.

Há quem aponte o facto de que, nesta sociedade inteiramente mercantilizada, também a consciência das pessoas é como uma mercadoria, ou como pastilha elástica que se pode deformar, esticar e encolher. Alguém disse-me (há muitos anos) que «nesta sociedade, todas as pessoas têm um preço»... Infelizmente, parece-me que sim, embora seja impossível testar a validade de tal afirmação. Mas, ficamos com a impressão de que as instituições foram corrompidas, não somente partidos políticos e diversos corpos do Estado, incluindo Forças Armadas,  Polícia e Tribunais; também na «sociedade civil», na vida económica, das atividades comerciais e industriais, às de prestação de serviços.

Esta é a civilização onde me encontro geográfica e temporalmente, mas não emotivamente, não em termos de ideologia, nem em termos racionais. Ela  irá desaparecer, algum dia. Isto poderá demorar uns cem anos, ou mais. Ou talvez demore muito menos tempo. Ela, a civilização ocidental decadente, não apenas produz no seu interior as substâncias tóxicas que irão causar-lhe a morte, como também vai deixar às gerações vindouras, um terreno largamente improdutivo, quase estéril. 

Há quem defenda que estamos no início duma nova «Idade das Trevas». Tal não me surpreenderia. Evidentemente, não temos possibilidade de dar um salto no tempo para avaliarmos, daqui a 500 anos ou um milénio, se efetivamente terá sido assim. Mas, os sintomas da decadência estão por todo o lado: Da economia, à governação, da ausência de valores (individuais e coletivos), às modas.  

A chamada civilização europeia/ocidental foi propulsora, no passado, de progresso científico e técnico. Devido a este facto, conservou algum prestígio junto dos povos colonizados por ela. Nestes últimos decénios, os povos ex-colonizados têm feito esforços para se libertarem do neo-colonialismo proveniente das antigas metrópoles coloniais. Porém, a superpotência hegemónica tem mantido a dominação global através dum capitalismo predador e parasitário, «financeirizado». Este capitalismo dedica-se a extrair lucro, principalmente em atividades de especulação e não do trabalho produtivo, como na era do capitalismo industrial.

- A aposta otimista é de que a decadência do Ocidente seja acompanhada pela ascensão de novos agregados de nações, erguendo novas civilizações, ou revigorando antigas, aproveitando parte da herança deixada pela civilização europeia moribunda

- A aposta pessimista é de que a civilização ocidental, sob hegemonia anglo-americana, fique cada vez mais agressiva, à medida que vai perdendo influência e poder. Num dado momento do processo, ela poderá desencadear uma guerra nuclear. Todos sabemos que isso implicaria a destruição das sociedades, da humanidade e talvez mesmo, de todas as formas de vida do Planeta, devido à contaminação de longo prazo dos ecossistemas, com os elementos radiativos libertados pelas bombas.


sábado, 9 de janeiro de 2021

[OBRAS DE MANUEL BANET] PERANTE A NOVA IDADE DAS TREVAS

                        
Dias estranhos vieram e parece que vão ficar. Mais dia, menos dia, as coisas mudarão, sim. Mas, entretanto, o tempo passa e nada daquilo por que ansiámos se realiza. 

Estamos metidos num túnel do tempo. Não podemos virar para um ou outro lado, não podemos recuar, só podemos avançar e não existe luz ao fundo do túnel. 

Acham exagerada esta perspectiva? 
-Eu também a achei; eu também refreei o pessimismo, tentei ver as coisas com olhos mais tranquilos... tentei e não consegui. 

Agora, só espero que as pessoas saibam, por instinto, conservar a sua humanidade fundamental. Pois não se trata de menos, para mim, que uma luta gigantesca entre a civilização verdadeira e as trevas. Deixámos que as trevas se alongassem demasiado. Fomos condescendentes com os nossos pequenos pecados, de homens e mulheres vivendo nesta era super-sofisticada, nesta era de automatização, digitalização e de isolamento egocêntrico. 
Pior; adorámos deuses de pacotilha, os nossos brinquedos de tecnologia, julgando com desprezo tudo o resto. Não desprezámos apenas os que não tinham acesso a tais «maravilhas», como desprezámos toda a herança cultural que os povos e culturas transportam, absortos e viciados na sofreguidão do prazer instantâneo, da ilusão de saber, potência, conhecimento, sabedoria... 

O que melhor nos caracteriza é a impotência. A incapacidade em nos auto-governarmos, uma incapacidade que seria desculpável em crianças inexperientes, mas que ocorre em adultos e adultos muitas vezes caprichosos, embriagados de poder e honrarias. 

No fundo, a humanidade está a encaminhar-se para o longo período das trevas, de livre vontade, pois várias são as vozes cheias de bom-senso que têm vindo a avisá-la. Estas vozes, de vários quadrantes espirituais, de várias escolas de pensamento, são a consciência da humanidade, mas pouco ou nada contam nas circunstâncias presentes.
  
Pelo contrário, a saturação de informação, vai relativizar tudo. Será necessário muito saber, sabedoria e coragem para destrinçar - num universo de falsas notícias e de pseudo-notícias - quais são as relevantes. Tornou-se impossível o cidadão comum efectuar esta triagem de informação. 

No entanto, os que o fazem para nos fornecer informação, extensa ou resumida, não são neutrais, não são pessoas desejosas de comunicar a verdade; por outras palavras, não são repórteres ou jornalistas honestos, são propagandistas disfarçados de profissionais de informação.

Então, falando em relação a mim próprio e aos ideais que transporto: 
- Que esta idade das trevas seja vista como parecida, em vários aspectos, à que fez a ponte entre a antiguidade e a idade moderna, da queda do império de Roma, ao Renascimento.  Nessa altura, os restos da civilização greco-romana foram salvos da aniquilação por um pequeno número de eruditos, tanto cristãos, como muçulmanos ou judeus. Eles salvaram preciosos manuscritos, textos de ciência, literatura, filosofia, religião, dos séculos passados. 

Os monges medievais passaram - de geração em geração - este legado, copiando manuscritos que, de outro modo, seriam perdidos para todo o sempre. Para mim, foram tão «heróis», como os humanistas do Renascimento, que se encarregaram de devolver à luz esses escritos, os traduziram, os comentaram, e construíram uma nova cultura sobre as bases da antiguidade clássica. 

Estou lendo agora o D. Quixote na versão integral, em tradução de Aquilino Ribeiro. 
Sinto que é importante nos apropriarmos novamente das obras clássicas da nossa cultura.  Pois ela nos enriquece para além das nossas próprias expectativas mais optimistas. Saberão alguns que me lêem o que é essa sensação estranha e deliciosa, como se estivéssemos em colóquio íntimo com esses mestres do passado.

Não posso dar conselhos a ninguém, só a mim próprio: Serei como os monges medievais, guardando uma espiritualidade, uma cultura e um saber, o melhor que puder, divulgando-os com o mesmo carinho com que as gerações anteriores se dedicaram a fazê-lo. Estou a fazer o meu dever, apenas, a restituir aquilo que recebi, o legado ou herança imaterial que molda verdadeiramente as nossas vidas em sociedade. 

Quem não quiser ser triturado por robots ditos de Inteligência Artificial, que faça o que há de mais humano: reflicta, pense, emocione-se, exprima os sentimentos e as reflexões, comunique com os seus semelhantes, homens e mulheres de igual inclinação, dialogue por todos os meios com outras almas que sejam também sensíveis, curiosas, desejosas de fazer o bem. 

Se conseguirmos manter esta corrente, nas várias sociedades, culturas e etnias que compõem o «puzzle» humano, outros poderão, mais tarde, retomar o fio da humanidade e comporão as obras de um novo Renascimento.

                             
O nocturno em Dó menor Op.48, nº1 de Chopin, aqui interpretado por François Chaplin, parece-me adequado para exprimir a solenidade e serenidade do momento. Nada como uma música de beleza transcendental, para nos ajudar a encarar a realidade do que estamos a viver. Se os momentos que presenciamos são históricos, épicos, 
únicos... então a música de Chopin, em geral, é apropriada. Apesar de ser em tom menor, esta peça tem uma energia cheia de esperança, acho mesmo que se eleva, e a nós com ela, para um plano superior.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA

Tenho seguido com um interesse crescente os debates que circulam na Internet sobre as precárias liberdades de expressão neste médium e noutros, na sociedade em geral. 
Tenho estado a observar, desde há alguns anos, a deriva para uma atitude passiva da maior parte das pessoas que se refugiam no seu círculo de «amigos» virtuais e não passam desse casulo, como o de insetos, tecidos por eles próprios, mas envolvendo as suas mentes, não o seu corpo.
A maneira como este processo atua é semelhante à exposição repetida a uma agressão. Nos primeiros momentos, a dor pode ser muito intensa, mas com a repetição, a intensidade do efeito doloroso torna-se menor. Sabemos que isso se deve à secreção de «endorfinas» essas morfinas naturais, segregadas pelo cérebro… Pois a exposição a algo violento, destruidor da nossa própria moral, etc. segue uma curva semelhante:  a dor, a indignação vai ser substituída, a pouco- e-pouco, por um «acostumar», uma indiferença, um encolher de ombros.
Instala-se o relativismo moral, causando a apatia, a anomia, dos indivíduos e da sociedade em geral. Os poucos que conservam sua consciência despertada estão em minoria; são «neutralizados» perante um oceano de «consciências zombificadas». 
A «Nova Ordem Mundial», que é temida e considerada um pesadelo orwelliano por muitos, já está praticamente instalada. Para amostra disso, veja-se como a propaganda dos media ditos de referência, na realidade, porta-vozes do governo e das grandes corporações, consegue,  na indiferença mais geral, perseguir media alternativos que têm uma ínfima fração do auditório e igualmente uma ínfima fração dos recursos humanos, financeiros, técnicos, etc. destes mastodontes.
De facto, os media alternativos, os cidadãos-repórteres,  constituem um «perigo», não para a cidadania, mas para a credibilidade de governos e media corporativos e portanto devem ser  difamados, banidos, criminalizados.
Isso não parece inquietar muito os nossos concidadãos… Estamos realmente num resvalar para uma sociedade completamente totalitária. 
O totalitarismo do nosso século é insidioso, não é óbvio como os que o precederam. Pois estes baseavam-se na repressão a quente, no medo físico.
O totalitarismo atual baseia-se na «gestão do medo», na manipulação da perceção do medo, como que instigando as pessoas a terem medo da sua própria sombra.
Que outra explicação dar para a onda do «politicamente correto» que nas universidades americanas já tem foros de patologia social e institucional? Dentro desse paradigma do politicamente correto usam o termo «hate speech» (discurso de ódio).
Supostamente, as pessoas teriam o direito de «serem protegidas» dum discurso de ódio. Mas quem decide que tal ou tal discurso é «de ódio»? E quem tem o atrevimento de negar a minha própria liberdade de avaliar e de julgar -por mim próprio - o que penso de tal ou tal discurso?
 É que o discurso de ódio propriamente dito costuma ser produzido, está constantemente a ser produzido aliás, pelas instâncias do poder. Eu «sofro» este discurso do poder, como é inevitável, embora não fique nada impressionado por ele.
Também não fico «lesionado» ou «influenciado» por ouvir ou ler um discurso de ódio de uma seita nazi, de uma seita islamita radical, estalinista, ou outra qualquer!
Posso dizer então que a «proteção» contra o «discurso do ódio» é afinal um alibi para coartar a nossa liberdade de acesso às fontes de informação, de ajuizar por nós próprios, de exercermos o nosso sentido crítico e finalmente, coarta aquilo que supostamente diz defender, os direitos humanos, a liberdade de pensamento e de expressão!
É típico da gente totalitária criar uma imagem negativa dos outros, sem nenhum respeito pela verdade, exatamente como espelho daquilo que eles próprios são e praticam.
Se acusam outros de não respeitarem a «verdade»,  tenham como certeza que eles se esmeram a confundir e ocultar os factos, a transformar informação em mero invólucro de propaganda, ou pior ainda, perseguir e calar por todos os meios, quem se atreve a dizer a verdade e em dá-la a conhecer. Não esqueçamos  Manning, o soldado preso, torturado e condenado a prisão perpétua por ter revelado crimes de guerra americanos no Iraque.
A redoma que nos envolve, uma Noosfera que Pierre Theilhard de Chardin profeticamente anunciara, tem lados magníficos, como a capacidade de nos cultivarmos e alcançarmos um grau de saber quase infinito do ponto de vista do potencial, através da Rede.
Mas proporciona o contrário disso, ou seja, o enredar da própria mente dentro dos seus mitos, dentro da narrativa que conforta mais o ego: esta é – sem dúvida- a atitude mais frequente.
O cérebro ativa circuitos do prazer em função dos estímulos que recebe do exterior. Existem circuitos que são ativados e ativam a secreção de neurotransmissores, a ocitocina é um deles. Ele obtém maior remuneração psicológica/bioquímica por ver, ler, ouvir, as coisas que nos agradam, do que coisas sobre as quais discordamos, que nos afligem, que nos inquietam. Aliás, a adicção ou viciação, instala-se precisamente dessa maneira: quando o cérebro precisa de certos estímulos específicos para obter uma «dose» de moléculas, ativadoras dos circuitos do prazer.
Não existe possibilidade de combater o totalitarismo quando o próprio público ou uma maioria muito grande dele apela para ele ou está completamente indiferente.
Ele nunca se instala de forma ostensiva, aberta. Se o tentasse, naturalmente seria repudiado e combatido, haveria reações violentas adversas.
A sua artimanha é apelar áquilo que as pessoas têm de mais profundo, os seus medos, muitos dos quais vêm da primeira infância e são parte integrante da nossa personalidade.
A ciência psicológica é posta ao serviço desse controlo, pois a maneira de nos condicionar para consumir uma determinada marca de um produto é essencialmente a mesma que para determinado comportamento político ou social.
O ser humano – todos nós – só pode começar a libertar-se da nova forma de totalitarismo quando uma grande maioria das pessoas se aperceber das suas consequências nefastas nas suas vidas pessoais e sociais, causadas por esse sistema.
Antes disso, os que têm consciência, serão colocados na mesma posição que os «heréticos», os «livres-pensadores», tiveram: serão segregados, discriminados, a sua voz será calada por todos os meios.
Eu faço o mea culpa pois cri durante algum tempo que não seria possível nunca mais haver totalitarismo, nunca mais regimes como o hitleriano ou estalinista.
Porém, o novo totalitarismo aqui está a bater à porta. Já não se baseia no terror «físico», mas sim no terror psíquico, no medo que as pessoas têm de serem apontadas a dedo, de serem acusadas, ostracizadas, agredidas, pelos próprios concidadãos.
O futuro dirá como é que esta deriva totalitária se irá desenvolver, se vai ou não tomar as sociedades ditas «mais avançadas» e o mundo em geral.
Eu penso que as pessoas dissidentes no espírito serão os «monges» da nova «idade das trevas».
Nos anos em que a civilização romana ruiu e se instalou a sociedade feudal, os reis eram chefes de guerra, analfabetos e brutais. Destruíram ou presidiram à destruição de muitas obras materiais e imateriais inestimáveis, que resultaram da acumulação de ciência, saberes, artes, durante vários séculos.
 Os mosteiros eram pequenas ilhotas de paz, no meio da violência e da miséria, causadas pelos senhores feudais. Estas ilhotas preservaram, em manuscrito, muitos tesouros do pensamento, da arte, dos saberes, da filosofia… muitos milhares de copistas/monges se dedicaram, para que algo da civilização fosse transmitido às gerações vindouras.
Será talvez uma analogia, com toda a imprecisão que têm as analogias. Porém, ao esboçar-se uma nova «idade das trevas», onde residirá a luz do saber, da consciência, como sobreviverá?
Quem serão os «monges» que manterão - de geração em geração - o legado do passado? Os do presente e futuro, não serão necessariamente monges ou freiras;  não haverá necessidade de uma vida monástica, estritamente falando.
Têm de ser pessoas corajosas e pacientes, que mantêm uma postura crítica. As que teimam em dar a conhecer as realidades aos seus concidadãos, os «whistle-blowers» ou dadores de alerta, que defendem utopias não autoritárias, que mantêm uma postura moral no meio do relativismo moral ambiente, na sua diversidade e heterogeneidade, serão capazes de manter a chama do humanismo acesa? 
Cabe a cada leitor escolher o seu lado, aceitar ou não o meu ponto de vista.
Mas se escolher o lado do humanismo contra a barbárie, então não baixe a guarda, não caia nas múltiplas armadilhas do totalitarismo, que se veste de roupagens «livres» ou mesmo «libertárias», para impor o seu relativismo moral. Em suma, o espírito crítico exerce-se sobre nós próprios e os nossos atos ou falta deles.
Parafraseando o Pastor Bonhoeffer, «O que é decisivo para avaliar a moral de uma sociedade é o género de mundo que ela está produzindo e irá legar aos seus descendentes» (“The ultimate test of a moral society is the kind of world that it leaves to its children.”)

PS: Phil Butler apresenta uma ideia de noosfera que se deve ao Presidente Putin ou a alguém próximo. Vale a pena ler: