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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

PAZ ENTRE OS POVOS, NESTE NATAL DE 2024




 Reflexão : DIZ-SE QUE «A HORA DE MAIOR ESCURIDÃO É A QUE ANTECEDE A MADRUGADA»



Oxalá que o provérbio seja verdadeiro nesta quadra natalícia de 2024/25. O Sol e o seu calor simbolizam a bondade, a fecundidade na Natureza, a ciência e o esclarecimento dos humanos. A partir do solstício de inverno (~23-24 de Dez.) as horas de iluminação solar durante cada 24h. (o período de rotação da Terra sobre si própria) no hemisfério Norte do nosso planeta, vão crescendo. 
Por isso, no Império romano havia a festa do «Sol invictus», aquando do solstício de inverno, em torno do dia de Natal. Por isso, a Igreja cristã triunfante, decretou esse dia como o do nascimento de Jesus, a «Luz do Mundo». Ninguém sabe quando nasceu Jesus, o Nazareno. Alguns dizem que não existiu, verdadeiramente, que foi uma história criada para simbolizar a teologia duma seita heterodoxa judia, perseguida porque não aceitava prestar culto ao imperador romano, como se fosse um Deus. Podemos adoptar ideias que nos parecerem «verdade», ou que queremos crer como tal. 

Jesus é um dos profetas venerados pelo Islão como justo e santo homem, não como Deus feito homem: O nascimento da religião islâmica resulta também dum sincretismo. A cidade de Meca foi uma importante encruzilhada das rotas comerciais Oriente/Ocidente. Curiosamente, diz-se que a Caaba, com a sua famosa pedra negra, tinha sido o templo onde se guardavam estátuas das divindades dos povos que comerciavam nessa região. 
Por outro lado, as comunidades judaicas floresciam em muitos pontos da bacia mediterrânea e mesmo além, no Oriente. Existiram comunidades judaicas em quase todo o Oriente. Certamente, integravam as caravanas multiétnicas e de várias religiões, que trilhavam as famosas Rotas da Seda. 
Apesar das guerras, apesar dos sectarismos, de todas as invasões e destruições, os povos acabavam por se tolerar, por ter boa vizinhança, como aconteceu durante séculos na Península Ibérica, onde as minorias religiosas eram aceites naturalmente nos reinos muçulmanos, mas também nos reinos cristãos. Depois, veio a Inquisição nos países católicos e no mundo conquistado pelos reinos cristãos, a ferro e a fogo, literalmente, com o pretexto de que os outros deviam reconhecer a «verdadeira Religião do Amor», o cristianismo e abandonar as suas crenças «diabólicas». 
Sob os mais diversos mantos, a intolerância e o total desprezo da pessoa humana continuaram, em regimes políticos dos mais diversos, todos eles proclamando serem os justos, os que possuem a razão, com a sua «superioridade moral» sobre os inimigos.  
 
Nesta época de grande brutalidade, destruição e loucura, eu faço os possíveis por não cair na dura e total desesperança em relação aos meus irmãos e irmãs, aos outros seres humanos. Vivam onde viverem, sejam quem forem, tenham as crenças que tiverem, pensem o que pensarem.

Aceita o abraço de paz e de confiança na tua humanidade, a que alude o provérbio colocado em título desta reflexão.   


quarta-feira, 12 de junho de 2024

HISTERIA CLIMÁTICA E BOM SENSO FUNDAMENTAL

 



A histeria climática propagada pelos media corporativos, as ONGs dedicadas ao assunto e graças a pacotes bem chorudos de dólares constantemente fornecidos por grandes magnates e grupos financeiros, para que aqueles mantenham a mesma histeria em regime de «superaquecimento» (é caso para o dizer) é a coisa mais aberrante, que se estende por décadas já e não tem o mínimo de cientificidade a sustentá-lo. É o «fantasma» do século, é a «ladainha encantatória» que se ouvia nas procissões dos flagelantes.

O clima tem vindo a arrefecer de modo significativo. Pelo menos, na zona da Europa ocidental onde eu vivo. Eu recordo que existem ciclos de arrefecimento e de aquecimento, governados por fatores em que a intervenção humana é positivamente nula: Os ciclos de Milankovitch, que correspondem a mudanças subtis na órbita da Terra (e dos outros planetas) em relação ao eixo de translação em torno do Sol; a periodicidade das manchas solares (que são violentas explosões à superfície do Sol). Em anos de baixa atividade dessas manchas, o nosso Planeta recebe um pouco menos de radiação (principalmente UV), o que tem um efeito de arrefecimento, o contrário ocorrendo quando se verifica aumento destas manchas à superfície do Sol. 

Nós não sabemos ao certo como se desenrolam os períodos longos dos próprios ciclos térmicos oceânicos, que podem conservar calor durante 200 anos e depois libertá-lo. Não se compreendem ainda os mecanismos complexos e subtis envolvidos. 

 A hipótese de que o CO2 antropogénico, produzido pelos humanos e não convertido ou assimilado, será o fator principal do aquecimento, é uma falácia. O fenómeno da fotossíntese foi bastante estudado por mim, enquanto biólogo; a fotossíntese teve sempre um aumento substancial nas eras quentes: Naquelas,  produzia-se maior quantidade de biomassa. Por exemplo, no carbonífero, grande parte do globo tinha um clima tropical e os teores de carbono atmosférico eram muito superiores aos do presente. Os animais estavam perfeitamente adaptados, também houve um desenvolvimento espetacular dos dinossauros e de outros grandes animais. O principal «sorvedouro natural» do CO2 são os oceanos, com o plâncton que, depois de morto, deposita-se no fundo dos oceanos e contribui para a formação da rocha calcária mas, o carbono encerrado nas conchas e outros materiais de origem biológica não é suscetível de ser libertado para a atmosfera, permanecendo centenas de milhões de anos encerrado nas rochas calcárias. 

Se os acima referidos grupos de pressão  estivessem genuinamente interessados em resolver os problemas, iriam fazer campanha, forte e contínua, para que os oceanos deixem de ser o vazadouro de todas as porcarias tóxicas que destroem as algas, o plâncton microscópico, assim como muitos peixes e outros animais marinhos. Pois estas formas de vida são importantes e merecedoras da proteção maior possível, não apenas pela preservação das espécies, como objetivo em si mesmo. Tem-se verificado que o ecossistema marinho absorve de modo estável o dióxido de carbono, mas isso depende primariamente das formas de vida, da sua capacidade em realizar as tarefas, que são naturalmente as suas: fotossíntese, reciclagem de materiais, circulação destes do substrato marinho para a superfície e vice-versa, armazenamento do C em conchas e outras formas ricas em carbonato. Portanto, a destruição dos ecossistemas oceânicos é um processo que põe em risco todo o planeta; a vida humana, a sua alimentação, mas também a estabilidade do clima. 

Tudo isto que escrevi acima é consensual entre cientistas: Os climatologistas, oceanógrafos, biólogos, etc. E todos eles vos dirão que se investiga insuficientemente, neste campo dos oceanos, pois as verbas para investigação são escassas. No entanto, está fora de dúvida que esta investigação (principalmente de campo, com sondas e estudos de fauna) seria importantíssima para nos ajudar a compreender o oceano, o grande estabilizador das temperatura e do CO2 atmosférico.  

As pessoas que defendem o modelo do GIEC (um painel intergovernamental da ONU, não uma instituição científica) esquecem que este modelo se compõe de dados muito escassos e que abrangem uma duração ridícula. Os dados incluídos nas simulações vão de cerca de 1850, até ao presente; enquanto o clima, tal como as alterações geológicas, se mede em dezenas de milhares de anos!

O modelo computorizado do GIEC - no seu próprio programa - recorre a muitas simplificações, que são outras tantas hipóteses de trabalho NÃO confirmadas. Eu terei atenção ao que dizem e propõem, se forem capazes de analisar e investigar os fenómenos na sua complexidade e se não estiverem amarrados a uma narrativa linear e catastrofista. Lembro que este modelo linear começou por ser proposto em 1970, pelo Clube de Roma, em que alguns dos intervenientes estavam apostados em validar a ideia malthusiana do crescimento incontrolado da população humana mundial, só combatível através de  restrições de toda a ordem. 

Pena é, que tais malthusianos não apliquem estas restrições a eles próprios e diminuam drasticamente sua «pegada ecológica» individual; provavelmente, ela será o dobro ou mais, da minha ou dos meus leitores/as. 

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

21-08-2017 NASA TV: ECLIPSE - CUIDADOS A TER


A observação directa dum eclipse pode originar cegueira, porque os fotões que se vêem são muito energéticos, mas como são em pouca quantidade, as pessoas podem olhar para eles directamente. Não é suportável olhar directamente o Sol durante vários minutos, sem desviar o olhar. Mas isso é possível com os raios que se escapam e iluminam uma fina coroa da Lua, aquando de um eclipse. Daí a razão porque queimam a retina de quem estiver sem protecção adequada.