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quarta-feira, 12 de junho de 2024

HISTERIA CLIMÁTICA E BOM SENSO FUNDAMENTAL

 



A histeria climática propagada pelos media corporativos, as ONGs dedicadas ao assunto e graças a pacotes bem chorudos de dólares constantemente fornecidos por grandes magnates e grupos financeiros, para que aqueles mantenham a mesma histeria em regime de «superaquecimento» (é caso para o dizer) é a coisa mais aberrante, que se estende por décadas já e não tem o mínimo de cientificidade a sustentá-lo. É o «fantasma» do século, é a «ladainha encantatória» que se ouvia nas procissões dos flagelantes.

O clima tem vindo a arrefecer de modo significativo. Pelo menos, na zona da Europa ocidental onde eu vivo. Eu recordo que existem ciclos de arrefecimento e de aquecimento, governados por fatores em que a intervenção humana é positivamente nula: Os ciclos de Milankovitch, que correspondem a mudanças subtis na órbita da Terra (e dos outros planetas) em relação ao eixo de translação em torno do Sol; a periodicidade das manchas solares (que são violentas explosões à superfície do Sol). Em anos de baixa atividade dessas manchas, o nosso Planeta recebe um pouco menos de radiação (principalmente UV), o que tem um efeito de arrefecimento, o contrário ocorrendo quando se verifica aumento destas manchas à superfície do Sol. 

Nós não sabemos ao certo como se desenrolam os períodos longos dos próprios ciclos térmicos oceânicos, que podem conservar calor durante 200 anos e depois libertá-lo. Não se compreendem ainda os mecanismos complexos e subtis envolvidos. 

 A hipótese de que o CO2 antropogénico, produzido pelos humanos e não convertido ou assimilado, será o fator principal do aquecimento, é uma falácia. O fenómeno da fotossíntese foi bastante estudado por mim, enquanto biólogo; a fotossíntese teve sempre um aumento substancial nas eras quentes: Naquelas,  produzia-se maior quantidade de biomassa. Por exemplo, no carbonífero, grande parte do globo tinha um clima tropical e os teores de carbono atmosférico eram muito superiores aos do presente. Os animais estavam perfeitamente adaptados, também houve um desenvolvimento espetacular dos dinossauros e de outros grandes animais. O principal «sorvedouro natural» do CO2 são os oceanos, com o plâncton que, depois de morto, deposita-se no fundo dos oceanos e contribui para a formação da rocha calcária mas, o carbono encerrado nas conchas e outros materiais de origem biológica não é suscetível de ser libertado para a atmosfera, permanecendo centenas de milhões de anos encerrado nas rochas calcárias. 

Se os acima referidos grupos de pressão  estivessem genuinamente interessados em resolver os problemas, iriam fazer campanha, forte e contínua, para que os oceanos deixem de ser o vazadouro de todas as porcarias tóxicas que destroem as algas, o plâncton microscópico, assim como muitos peixes e outros animais marinhos. Pois estas formas de vida são importantes e merecedoras da proteção maior possível, não apenas pela preservação das espécies, como objetivo em si mesmo. Tem-se verificado que o ecossistema marinho absorve de modo estável o dióxido de carbono, mas isso depende primariamente das formas de vida, da sua capacidade em realizar as tarefas, que são naturalmente as suas: fotossíntese, reciclagem de materiais, circulação destes do substrato marinho para a superfície e vice-versa, armazenamento do C em conchas e outras formas ricas em carbonato. Portanto, a destruição dos ecossistemas oceânicos é um processo que põe em risco todo o planeta; a vida humana, a sua alimentação, mas também a estabilidade do clima. 

Tudo isto que escrevi acima é consensual entre cientistas: Os climatologistas, oceanógrafos, biólogos, etc. E todos eles vos dirão que se investiga insuficientemente, neste campo dos oceanos, pois as verbas para investigação são escassas. No entanto, está fora de dúvida que esta investigação (principalmente de campo, com sondas e estudos de fauna) seria importantíssima para nos ajudar a compreender o oceano, o grande estabilizador das temperatura e do CO2 atmosférico.  

As pessoas que defendem o modelo do GIEC (um painel intergovernamental da ONU, não uma instituição científica) esquecem que este modelo se compõe de dados muito escassos e que abrangem uma duração ridícula. Os dados incluídos nas simulações vão de cerca de 1850, até ao presente; enquanto o clima, tal como as alterações geológicas, se mede em dezenas de milhares de anos!

O modelo computorizado do GIEC - no seu próprio programa - recorre a muitas simplificações, que são outras tantas hipóteses de trabalho NÃO confirmadas. Eu terei atenção ao que dizem e propõem, se forem capazes de analisar e investigar os fenómenos na sua complexidade e se não estiverem amarrados a uma narrativa linear e catastrofista. Lembro que este modelo linear começou por ser proposto em 1970, pelo Clube de Roma, em que alguns dos intervenientes estavam apostados em validar a ideia malthusiana do crescimento incontrolado da população humana mundial, só combatível através de  restrições de toda a ordem. 

Pena é, que tais malthusianos não apliquem estas restrições a eles próprios e diminuam drasticamente sua «pegada ecológica» individual; provavelmente, ela será o dobro ou mais, da minha ou dos meus leitores/as. 

domingo, 7 de agosto de 2022

RECIFES DA GRANDE BARREIRA DE CORAL AUSTRALIANA EM CRESCIMENTO


https://dailysceptic.org/2022/08/04/massive-coral-growth-at-the-great-barrier-reef-continues-to-defy-all-the-fashionable-doomsday-climate-predictions/

 Saturaram o espaço informativo com notícias alarmistas sobre o Clima do Planeta. Um dos tópicos mais comuns era a irremediável morte desses grandes santuários de vida dos oceanos que são os recifes de corais, supostamente por causa do «Efeito de Estufa». 

Apresento aqui, mais um exemplo de falsidade dos discursos da media e seu cúmplice silêncio, quando existem factos que contradizem a narrativa (a «doxa»), factos relatados por entidades científicas sem qualquer espécie de «preconceito»: Simplesmente omitem-nos, ou relegam estes para posições o mais escondidas possível, que é uma maneira hipócrita de se auto- censurarem.

Não sei que media  convencional transmitiu - se é que alguma o fez - o facto importante de que os maciços de corais, na Grande Barreira da Austrália e noutras paragens, estão em crescimento. Tenho a certeza que poucos leitores tiveram oportunidade de o saberem.





Como podem ver, os gráficos que acompanham o artigo CRESCIMENTO MASSIVO DOS CORAIS NA GRANDE BARREIRA, têm a chancela do governo australiano. Trata-se, portanto, de organismos de pesquisa que pertencem ao governo. Não poderia ser algo mais oficial. Porém, as informações relevantes são «ignoradas» pelos falsos ecologistas, cultores da nova «religião» das «Alterações Climáticas»: Tudo o que contrarie a sua narrativa, ou que tenha outra explicação racional, científica, baseada em dados, sobre alterações do clima, é simplesmente ignorado, pois assim não têm o «incómodo» de debater estes factos. É o clássico «varrer para baixo do tapete»: trata-se de ocultar, para não ter que dar explicações, ou dados concretos, que enfraqueçam a narrativa. A narrativa mítica segundo a qual, a exclusiva ou principal causa do aquecimento climático global é devida ao aumento antropogénico do CO2.

Consulte aqui, clicando no título do artigo de 04 de Agosto, de Chris Morrison: 

Massive Coral Growth at the Great Barrier Reef Continues to Defy all the Fashionable Doomsday Climate Predictions

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PS1: Os mares, os oceanos, são importantes reservatórios para armazenar o CO2. Uma parte importante é capturada pelas miríades de seres planctónicos que povoam as águas. O calcário que se deposita nos fundos marinhos é formado, essencialmente, por esqueletos (exo- esqueletos) de seres planctónicos, na maior parte microscópicos. A agressão permanente devido a poluição química, (Plásticos, minerais tóxicos, incluindo Mercúrio, etc.) e orgânica (ex: os derrames de petróleo e os milhões de toneladas de dejetos lançados ao mar, sem tratamento) têm um impacto muito negativo no ecossistema oceânico, em particular, na sua base (o plâncton). Quanto à sobrepesca, ela é responsável pela extinção ou quase extinção de espécies, pelo empobrecimento da cadeia trófica nos mares, resultando em desequilíbrios. De tudo isto, o resultado final é a diminuição do turnover na circulação planetária de elementos, entre eles o carbono. Todos estes fatores são bastante graves. São responsáveis pela significativa diminuição da capacidade em capturar e armazenar o CO2, nos oceanos. 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

QUE SIGNIFICA UMA POLÍTICA DE «ZERO CARBONO»?

Um vídeo muito informativo de Christian, o «Ice Age Farmer». Espero que oiçam e apreciem como temos sido adormecidos com fantasias «ecológicas» em benefício da oligarquia. 

Podes aprofundar o teu conhecimento do assunto, lendo o documento PDF seguinte: 

https://iceagefarmer.com/docs/AbsoluteZero.pdf