UM POEMA DIDÁTICO
A Besta não é racional; pode morrer, mas mata primeiro
A Besta não distingue o bem do mal; é insaciável
A Besta tem fragilidades; e não é sermos destemidos
É cortar-se a energia, o financiamento e o crédito
Assim, cozerá no seu próprio sangue enraivecido
Pode escoucear, mas a cada gesto mais se esgota
Ninguém precisa da Besta; antes pelo contrário
Ela precisa de todos nós; vive do nosso suor
Resgatar um mundo humano: basta querer
Cortem todo o contacto, boicotem todas as relações
Cancelem negócios; o que perdem, depois ganharão
Outra Terra se construirá, sem Bestas desumanas
Ela é como a Hidra, mas afinal tem um número
Finito de cabeças; enquanto elas espalham fogo
Fiquemos abrigados; quando ele se esgotar
O seu grande corpo mole será impotente
Ela tem a astúcia de pôr uns contra os outros
Agora, o jogo está tão à vista, ninguém cai
Quando dá uma dentada, morde sua cauda
Esbraceja no ar como um abutre despenado
Grita impropérios e obscenidades
Enquanto martiriza incontáveis inocentes
Mas o veneno espalha-se no próprio corpo
E abafa, na Besta, os pulmões e o coração
Que em breve seja o seu momento final
A esperança e o alívio dos justos
1 comentário:
No «Ocidente» (EUA + outros países da OTAN) a crítica a Israel é interdita. Se a liberdade de opinião não se aplica no caso de críticas ao governo de Israel, ela simplesmente não existe... Dentro de pouco tempo vão passar leis que proíbem tmbém qualquer crítica ao governo DESSES PAÍSES. https://www.unz.com/pgiraldi/the-israel-exception-to-free-speech/
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