(03/12/2023) O inferno recomeçou em Gaza. Trazido pelas cobardes bombas da força aérea de Israel fornecidas (e com outro material mortífero) pelos EUA e pelos vassalos da OTAN. O crime de guerra é - portanto - cometido conjuntamente.
Veja a fotorreportagem (dia 02/12/2023) sobre a tragédia da população civil d Gaza (tem dispositivo de tradução automática em português e outras línguas):
https://informationclearinghouse.blog/2023/12/02/in-pictures-hell-on-earth-in-gaza/
Segundo Keith Barrett, vários especialistas e certa mídia mainstream consideram que o Hamas está a ganhar a guerra contra o exército de Israel (IDF). Leia o artigo abaixo:
https://www.unz.com/kbarrett/experts-agree-hamas-is-winning/
Dizem que os israelitas já perderam e o Hamas já ganhou, considerando a enorme perturbação causada pelo ataque de 7 de Outubro em Gaza.
São visíveis os efeitos na sociedade israelita:
A deslocação de toda a população israelita, numa larga extensão do território, perto das fronteiras de Gaza (no Sul) e do Líbano (no Norte);
O efeito psicológico da revelação de que afinal o exército de Israel não é invencível;
Os prejuízos económicos;
O total isolamento de Israel no Médio-Oriente.
Veja o vídeo no BITCHUTE no link seguinte:
www.bitchute.com/video/g0WFASyp3WDB/
Veja a entrevista com Scott Ritter:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/11/scott-ritter-israel-esta-perder-esta.html
PS1 : Tradução de artigo de Manlio Dinucci em Voltaire.net (este artigo é um resumo da Revista de Imprensa 'Grandangolo' de Sexta-f. 13 de Outubro às 21:30 na tv italiana 'Byoblu')
O 11-de-Setembro do Médio-Oriente
A versão oficial do ataque do Hamas contra Israel é impossível. Segundo a CNN, o Hamas pôde treinar-se durante um ano e meio em seis instalações militares em Gaza. Esta preparação era objecto de rumores desde o mês de Maio no Líbano. Ela deu lugar a uma batalha mortífera entre facções palestinianas, em Setembro, em Saïda. Em 30 de Setembro, o Ministro egípcio de Inteligência, Kamel Abbas, telefonou pessoalmente ao Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para o por em guarda. Uma sociedade de Segurança privada israelita contactou a Shabak nos dias seguintes. A CIA informou igualmente a Mossad, em 5 de Outubro. É impossível que Israel tenha sido surpreendido. Além disso, como sublinha Manlio Dinucci, os procedimentos rotineiros de segurança não foram aplicados. E o Exército levou 5 horas para intervir. A questão é, portanto, por que é que Benjamin Netanyahu deixou morrer 1. 300 dos seus concidadãos ?
Segundo a versão oficial, o ataque do Hamas «apanhou de surpresa» Israel. Porém, há uma série de factos inexplicáveis que não tornam credível a versão oficial.
Como é possível que a barreira de Gaza tenha sido arrombada com buldózer sem que ninguém se apercebesse? A barreira que circunda Gaza, com 64 quilómetros de extensão, é formada por um muro subterrâneo dotado de sensores para impedir a escavação de túneis, e uma cerca de 6 metros de altura com sensores, radares, câmaras e sistemas de armas automáticas ligados a um centro de comando, e que é controlada por soldados.
Como é possível que nesse mesmo dia se realizasse um festival de música, com milhares de jovens, no deserto a poucos quilómetros de Gaza, numa zona já considerada perigosa por estar no raio de acção dos foguetes do Hamas, para mais sem qualquer força segurança?
Como é possível que, quando os militantes do Hamas atacaram mais de 20 centros populacionais israelitas (israelenses-br), matando (segundo os dados oficiais) 1. 300 pessoas, não tenham imediatamente intervido com helicópteros as Forças Especiais israelitas, consideradas entre as melhores do mundo, e tenham intervindo apenas forças de policia ?
Como é possível que a Mossad, considerada um dos mais eficientes Serviços Secretos do mundo, não tenha dado conta que o Hamas estava a preparar o ataque ?
As respostas essenciais encontram-se num artigo, publicado a 8 de Outubro pelo diário israelita The Times of Israel : « Durante anos, os vários governos dirigidos por Benjamin Netanyahu adoptaram uma política que dividiu a Faixa de Gaza e a Cisjordânia entre dois poderes diferentes. Pondo de joelhos o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, e favorecendo o Hamas. Este foi tratado como um parceiro em detrimento da Autoridade Palestiniana para evitar Abbas de avançar no sentido da criação de um Estado Palestiniano. O Hamas foi promovido de grupo terrorista a organização com a qual Israel conduziu negociações por intermédio do Egipto, e ao qual foi dada permissão para receber do Catar, através das passagens de Gaza, malas contendo milhões de dólares ».
Todos estes factos traçam um cenário semelhante ao do ataque terrorista a Nova Iorque e Washington em 11 de Setembro de 2001, quando todo o sistema de inteligência e defesa dos EUA foi « apanhado de surpresa » pelo ataque da Alcaida. Provas irrefutáveis (oficialmente ignoradas ou rejeitadas como «conspiracionismo») demonstram que foi uma operação levada a cabo pela CIA (provavelmente com a participação da Mossad) para desencadear a « guerra global ao terrorismo » com a invasão do Afeganistão e do Iraque e as subsequentes guerras. Algo de semelhante está a acontecer hoje em Israel, no qual todo o sistema de inteligência e defesa teria sido «apanhado de surpresa» pelo ataque do Hamas.
O fim estratégico da operação é, por um lado, exterminar os Palestinianos (até agora houve mais de 1. 500 mortos, incluindo 500 crianças, e mais de 7. 000 feridos) e apoderar-se dos seus territórios (o comando israelita ordenou a evacuação de mais de um milhão de habitantes, mais de metade de toda a população, da metade norte de Gaza). Por outro lado, o objectivo estratégico da operação é desencadear, visando o Irão, uma reacção em cadeia de guerras num Médio-Oriente onde os Estados Unidos, Israel e as potências europeias estão a perder terreno.
Alva
9 comentários:
As celebridades que se insurgem contra o crime de genocídio da população civil de Gaza, são denunciadas e excluídas, sem mais... Susan Sarandon e Melissa Barrera são dois casos mais conhecidos, entre muitos, da «caça às bruxas» MacCarthyista da «democracia exemplar» dos EUA!
https://www.wsws.org/en/articles/2023/11/23/ptwk-n23.html
Independentemente de todas as considerações estratégicas, do ponto de vista ético é claro que o governo e Estado de Israel ficam expostos para todo o mundo ver o que são: um Estado controlado por suprematistas, racistas anti-árabes, sem consideração nenhuma pelas vidas inocentes palestinianas, nem mesmo pelas dos próprios cidadãos de Israel.
https://caitlinjohnstone.com.au/2023/11/26/israel-has-damaged-israels-reputation-far-worse-than-its-enemies-ever-have/
Consulte o mais recente artigo de Scott Ritter sobre esta questão:
https://informationclearinghouse.blog/2023/11/24/scott-ritter-hamas-winning-battle-for-gaza/
De acordo com Caitlin Johnstone, a questão é que a guerra das forças armadas de Israel não é dirigida contra o Hamas, mas precisamente contra a população civil de Gaza. O Hamas é o pretexto:
https://caitlinjohnstone.com.au/2023/11/27/hamas-isnt-the-target-its-the-excuse/
Ralph Nader aponta a responsabilidade do Congresso dos EUA na efetivação dos crimes de guerra e no genocídio aos palestinos em Gaza. Aqui, trata-se mais do que de cumplicidade, trata-se de coautoria:
https://www.globalresearch.ca/open-letter-members-united-states-congress-hamas-israel-gaza-genocide-ralph-nader/5841682
Os europeus e os EUA perderam toda a credibilidade perante o resto do mundo, ao apoiarem e manterem-se indiferentes perante os atos de genocídio dos israelitas:
https://www.youtube.com/watch?v=20p5IgOF15o
Scott Ritter faz uma avaliação da guerra Hamas/Israel que poderá surpreender:
https://sputnikglobe.com/20231129/israels-gaza-offensive-ends-in-political-and-military-defeat--scott-ritter-1115278076.html
O holocausto palestiniano em Gaza e nos Territórios, às mãos dos nazi-sionistas é realmente uma violência quase inaudita contra uma população civil indefesa. Os «ocidentais» aplaudem ou (no melhor dos casos), ficam calados perante o horror. A razão disto? Leia abaixo:
«The existence of huge gas deposits was known before 1999. Indications are that the quantities are much larger than a trillion cubic feet. But talking about suspected much larger deposits now would be strategically unwise.
Adding the Gaza gas to the hydrocarbon resources of a Greater Israel would make Israel an even bigger player in the world arena of energy supplier, possibly one of the three largest (Venezuela, Russia, Israel) — sort of really the “Chosen People”.
And the Third Point, not to be neglected, is since the early 1970’s the planned Ben Gurion Canal. It would lead from the Mediterranean Sea either through current Gaza or just outside of Gaza, through Israel / Palestine to the Red Sea. It would be about three-times as long as the Egyptian Suez Canal, competing with the Suez Canal, and be entirely under Western control.
It would be crucial for the presumably undisturbed transport of the Gaza gas and other Western goods, to Asian and Global South markets.»
https://www.globalresearch.ca/israel-palestine-war-where-aiming/5841807
O Qatar, mais que protetor do Hamas, leia o artigo esclarecedor de Thierry Meyssan
https://www.voltairenet.org/article220094.html
Enviar um comentário