- Tu, que olhas sobranceiro
Os humildes que sofrem
Labutam e lutam
Por sustento de miséria
- Tu, que te julgas superior
Porque o merecias
Quando afinal pouco
Tens de juízo e saber
- Tu, que te orgulhas
De ser escravo
Exibes como adorno
As grilhetas mentais
- Tu, ricaço estás afinal
Nu, sem resguardo
No meio da sociedade
Que sustenta teu fardo
- Tu, esqueces depressa
A quem tudo deves
Ficas mais frágil
Ainda mais exposto
- Tu, serias cómico
Na tua bruteza
Mas és responsável
Por tantos males
- Vai pró Inferno
Aí tens teu lugar
Corre, ocupa-o!
É bem quentinho.
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