A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

HISTERIA ANTI-RUSSA - COM QUE FINS?

Estamos perante um novo acesso de ataques histéricos dos media ocidentais, que se fazem câmara de ressonância da propaganda governamental dos EUA, como analisa brilhantemente Charles Hugh Smith
Agora, que a guerra na Síria está completamente perdida para os terroristas «moderados» ou seja, a soldo das potências ocidentais, desencadeiam uma campanha de histeria destinada a desacreditar Donald Trump e inviabilizar a sua eleição pelo colégio eleitoral, num autêntico golpe, com colaboração de elementos da CIA... por um lado.  
Por outro lado, estão a criar mais e mais pretextos para fricção com as potências que disputam a hegemonia dos USA; nomeadamente a Rússia, China, Irão... Eric Zuesse põe a nu esta deriva num excelente artigo de «Strategic Culture»: A mentalidade de guerra-fria apenas desapareceu de um dos lados (o dos ex-soviéticos) sendo que a mentalidade dos militares e diplomatas de topo nos EUA e nos seus países vassalos da NATO é exatamente a mesma, a que corresponde á pior fase da guerra-fria. 
Eu acho que existem razões suficientes para estarmos preocupados e levarmos a sério estes arrufos de mentalidade «MacCartista» por parte de facções no poder. Compreendamos também que isso corresponde a um desespero deles, vendo que a sua estratégia geral falhou redondamente. Encobrir os fracassos com toneladas de propaganda e desinformação pode servir os seus objetivos num curtíssimo prazo, mas não creio que as pessoas sejam indefinidamente iludíveis pela propaganda. O resultado, no longo prazo, é a sua total perda de credibilidade. 
Oxalá fiquem desmascarados muito depressa: as guerras de propaganda costumam ser uma espécie de «barragem» que antecede uma guerra «a quente», tal como no passado foram as «barragens» de artilharia, no inicío das batalhas e que antecediam as ofensivas da infantaria.

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