O documentário abaixo tem uma grande qualidade. Pelo que observei diretamente e por relatos de guias e por literatura que entretanto consultei, parece-me um somatório rigoroso do que se possa saber sobre este monumento (o exército subterrâneo de terracota do imperador Chin) e sobre o reinado do Imperador Chin.
sábado, 28 de junho de 2025
IMPERADOR CHIN, O DÉSPOTA ESCLARECIDO QUE REINOU HÁ 2200 ANOS
sexta-feira, 27 de junho de 2025
SÍRIA HOJE: DA QUEDA DO GOVERNO CENTRALIZADO, AO GOVERNO DA ALQUAIDA (por Vanessa Beeley)
A Síria soberana foi talhada em zonas dominadas por fações sob a influência da gestão terrorista da Turquia, de Israel, dos EUA, do Reino Unido e dos Estados Árabes do Golfo. Aqui, tentamos identificar os atores externos e seus respectivos gangs de fundamentalistas Takfiri, as suas agendas conflituais e os seus objetivos últimos:
Enquanto as narrativas ocidentais querem convencer-nos de que rebeldes sírios derrubaram por eles próprios um brutal ditador e o substituíram por um regime justo e democrático, a realidade está longe da ilusão fabricada pela CIA/MI6.
A Síria foi convertida de nação pluralista, que tinha gozado de segurança e estabilidade dos civis, apesar da guerra pela mudança de regime que se iniciou em 2011, num Estado fragmentado e traumatizado. Foi este Estado, com sua incapacidade de se defender e de proteger as suas fronteiras, que Israel destruíu imediatamente depois do golpe. O país foi dividido em zonas de influência controladas por gangs concorrentes, apoiados por um número crescente de potências internacionais. Os gangs de Takfiri estão quotidianamente a brutalizar e a assassinar minorias étnicas na Síria.
[Ler o restante conteúdo no link abaixo]
Syria Today: From the Fall of a Centralised Government to the Al Qaeda Junta
GUERRAS SEM FIM [OBRAS DE MANUEL BANET]
Gostava de voar para um país distante,
Muito mais distante, que a tecnologia atual
Nos pode transportar. Aí, pisaria o solo
e abraçaria as gentes; mas não teria ilusões:
Este país seria como os outros, apenas
Poupado aos horrores deste século moderno.
Não será algo assim que muitos de nós procuramos
Atingir? - O paraíso terreal ou refúgio
Contra a fealdade, a cobardia e crueldade
Dos nossos contemporâneos?
Estamos à procura do que não existe,
De uma utopia no sentido estricto
Não estamos porém errados, na essência:
É o nosso coração humano que nos diz
Outros procuram aconchego dentro da tribo
Dentro da família, do grupo a que pertencem
Não os critico pelo desejo de auto-preservação
Embora seja irrisório, neste Mundo em guerra
A guerra não poupa as simples gentes
Fustiga todos, todos nós somos sem-abrigo
Só os sanguinários poderosos têm meios;
Eles sabem-no e usam-se disso!
quinta-feira, 26 de junho de 2025
GUERRA DOS EUA -ATRAVÉS DE ISRAEL- CONTRA O IRÃO NÃO ACABOU
Brian Berletic, um dos mais brilhantes analistas de geoestratégia é entrevistado por Danny Haiphon.
Temos várias revelações, resultantes destes 12 dias de guerra de mísseis. Berletic clarifica a situação dos arsenais e das capacidades bélicas do Irão, de Israel e dos EUA, assim como dos aliados do Irão, Rússia e China. Também demonstra que as guerras são claramente dos EUA, por procuração (proxi wars) contra os seus inimigos através da Ucrânia, por um lado e dos israelitas, por outro.
Perante o mundo, ficou claro quem está a provocar a guerra. Este facto explica a atitude prudente do Irão: O seu comportamento mostra a realidade de uma guerra imposta ao Irão, em que os agressores são os iniciadores das ações bélicas. Cai por terra o argumento de Israel e dos EUA, de estarem a realizar ações «preemptivas» sobre um Irão ameaçador.
A agressão recente põe a descoberto a postura imperialista dos EUA e tem como efeito de pôr muitas nações em postura defensiva. Todo o mundo vê que a postura dos EUA tem sido contida e prudente, em relação à Rep. Popular Democrática da Coreia (possuindo armas nucleares), ao contrário doutros «inimigos», o Iraque, a Líbia, a Síria, atacados selvaticamente, sem possibilidade de se defenderem. Esta guerra de agressão mostra que o objetivo dos EUA (e de Israel) não é prevenir a aquisição de armamento nuclear pelo Irão. Pelo contrário, seu comportamento vai encorajar o Irão a adquirir realmente armas nucleares. Para já, prepara-se para sair da estrutura de controlo da energia nuclear pacífica, a IAEA. A transparência dos laboratórios e instalações de enriquecimento de urânio no Irão, perante esta instituição resultou em filtrar informações aos EUA que ajudaram estes a definir e realizar os ataques.
Por outro lado, muitos países vistos como não submissos à Pax Americana, estão agora a ponderar adquirir armas nucleares, pois viram a diferença clara do comportamento dos EUA, perante a Coreia do Norte e o Irão.