O IMPOSTO SOBRE PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO DITO DE «LUXO» É UMA MENTIRA! A causa apontada deste imposto é «fazer pagar os muito ricos»: mas os muito ricos têm o seu capital principal em off-shores! Em Portugal, os bancos TODOS proporcionam a quem tiver muito dinheiro (não importa como foi enriquecido!) abertura de contas em «filiais» nos diversos «paraísos fiscais». Deixem-se de fitas, este imposto destina-se a tapar à custa dos tostões da classe média (sempre ela) os buracos deixados nas contas públicas pelos dinheiros dos contribuintes INVESTIDOS em salvar os bancos, enquanto os responsáveis pelas suas atividades criminosas nem sequer têm qualquer mandato judicial. Ai, que triste país este! POLÍTICA DE VERDADE APLICADA AO IMOBILIÁRIO SERIA ISTO: Precisamos de uma verdadeira lei do imobiliário social. Uma lei que puna os que deixam ao abandono casas, prédios inteiros, terrenos urbanos. Eles pagam quase nada de IMI e vão continuar a pagar quase nada, de acordo com a proposta de lei em discussão. O que precisamos é de uma lei que diga: ou restauram e põem no mercado de renda ou venda, ou estes prédios abandonados são expropriados pela autarquia. Tínhamos uma data de obras com consequente reabsorção do desemprego operário! Pensem nisso!
(HAVERÁ JANTAR VEGETARIANO A SEGUIR - PRECISA SE INSCREVER EM FABRICA.DE.ALTERNATIVAS@GMAIL.COM)
Apresentação dos Cadernos Selvagens nº3
Na sequência da apresentação do 1º Nº dos Cadernos Selvagens – A Grande Ilusão, de Manuel Banet Baptista, e do debate sobre o tema «Escola sem Muros», em que também participou o João Mendes, a Fábrica de Alternativas vai servir de palco para a apresentação do Nº 3 dos Cadernos Selvagens.
Nesta edição, há rubricas tão distintas como contos/crónicas, prosa poética ou reflexões, que, sem pretensiosismo, queremos partilhar convosco.
O Manuel Banet Baptista, a Naná Rebelo e o João Mendes, co-autores desta edição, lançam-vos este desafio de falar “à desgarrada” e podem sair conversas interessantes, em jeito de tertúlia. Pese embora o facto de que as tertúlias estão na moda, e nós por cá não gostamos muito de modas, faz sempre bem a partilha de ideias e dar vida ao ditado que diz «as conversas são como as cerejas».
Venham ouvir contos, venham trocar ideias, venham participar no fabrico de novas ideias.
Às 20 horas haverá jantar vegetariano. Reservas para o mail fabrica.de.alternativas até sexta-feira dia 23.
«Gosto muito de falar de que os sucessos nascem sempre de erros...Não existe nada que acerte logo à primeira no alvo; temos de nos habituar à ideia de que em política temos de trabalhar com o erro e o sucesso. No entanto, habituaram-nos a um discurso político que vê o erro como um fracasso. Não; um erro é uma aprendizagem, também na política.» Manuela Carmena, presidente do Município de Madrid A ENTREVISTA «VALE O SEU PESO DE OURO», APENAS RECOLHI ESTAS PALAVRAS OU «PEPITAS» DE SABEDORIA ACIMA PARA INCITAR O LEITOR A VÊ-LA E OUVI-LA NA ÍNTEGRA...
Como é que a Apple acaba
por ser taxada com uma astronómica soma devida por impostos atrasados e seus
juros?
Simplesmente porque a
Irlanda, desleal em relação a seus parceiros da EU, aceitou que a Apple fosse
considerada como «não residente» para efeitos de impostos, mas mantendo-se como
«residente» no que toca a recebimento dos lucros de todas as suas sucursais
europeias.
- Assim, a Apple, com a colaboração da Irlanda, teve de pagar apenas 0.04% (sim!) da exportação dos seus
lucros, em vez de 12.5%!
Mas, como de costume, a media corporativa, em vez de nos
dar os factos, os duros factos, vem com manchetes sensacionalistas, para nos vender essas pseudonotícias que apenas
são a espuma dos dias, mas que têm como efeito pernicioso e desejado justamente…
a ocultação dos FACTOS!
… Aprendi a realidade do enredo Apple-Irlanda ouvindo o
excelente show do «Max Keiser report», na RT.