A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

ÁFRICA, DISTORCIDA NAS NOSSAS IMAGINAÇÕES

 

 África e a Projecção de Mercator [*]


Durante mais de 450 anos, a nossa visão do mundo tem sido moldada por um mapa que é enganador. Na realidade poderíamos encaixar os EUA, a China, a Índia, o Japão e muito da Europa, dentro de África, que ainda ficariam espaços de terra restantes...


Analogamente, a Gronelândia parece semelhante em tamanho à África, em muitos mapas, quando de facto, a África é 14 vezes maior. O Alasca parece ter o mesmo tamanho que a Austrália, embora a Austrália seja 4,5 maior.


A causa destas distorções, reside na projecção de Mercator, que aumenta as massas terrestres tanto mais, quanto estas estiverem distantes do equador. Em consequência, regiões como a Gronelândia ou a Antártida parecem muito maiores do que seu verdadeiro tamanho, enquanto as terras equatoriais ficam diminuídas em tamanho.

[ * Traduzido a partir de https://www.james-lucas.com/ ]

3 comentários:

Manuel Baptista disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Manuel Baptista disse...

A África tem estado a transformar-se de maneira acelerada, com a ajuda dos BRICS. Também neste aspecto, a importância do continente africano tem sido subestimada pela media ocidental. Veja o mapa político, já com dois anos, que publiquei na notícia abaixo:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/10/novas-realidades-em-africa.html

Manuel Baptista disse...

https://youtu.be/vQw8PeYBQyg?si=4lBMj_0IqCajv64u
Agora é a vez do Senegal de cortar as dependências neocoloniais com a França.