A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

terça-feira, 21 de outubro de 2025

COMO VIVERMOS NUM TEMPO DE CRISE



"Contra a estupidez, até os Deuses lutam em vão "

( frase atribuída a Goethe)




Este escrito não é contra uma pessoa ou partido, é somente um aviso em relação à ficção da realidade: Como algo envolvido em papel decorativo, como uma caixa de chocolates. Com a diferença de que o envólucro de que eu falo, não encerra nada.

A estupidez tornou-se traje de rigor. A imbecilidade, a marca obrigatória. As pessoas que apenas cultivaram as aparências, como sendo algo de «valor», são as que triunfam.

Quanto à «turba mediática»: Essa nunca se assume como ignorante. Está sempre disposta a servir-nos o «prato» das notícias, com a última moda, o último pseudo-pensamento, acompanhados da eterna salada da ignorância...

Só que virá um tempo em que as pessoas acima mencionadas já não triunfarão em coisa nenhuma. E esse tempo está para breve, a meu ver, porque a maré mudou.

Mas não esperem reconhecimento, meus caros leitores, se porventura pertenceis aos poucos que ainda têm curiosidade em procurar entender e alcançar as raízes dos fenómenos.

O reconhecimento será o de vós próprios, de saberdes ver a realidade e, com isso, saberdes navegar nestes tempos conturbados. Esta propriedade, que já é tão rara, vai tornar-se preciosa nos tempos mais próximos.

O mais importante, nesta época, é saber distinguir a realidade profunda, de toda a espécie de epifenómenos, que até poderão ser reais, poderão corresponder a factos ocorridos. Porém, na nossa visão, há que distinguir entre as realidades que podem vir a configurar mudanças estratégicas, das que serão somente o borbulhar, a espuma dos dias...





Sei que estas palavras, no fundo e antes de mais, a mim próprio respeitam. É certo que não pretendo conquistar discípulos, adeptos ou seguidores.

No entanto, o que deve determinar a minha ação, ou seja, os fins, são coisas que me parecem, afinal, comuns a todos: a preservação da sua pessoa, o procurar o equilíbrio, o não se deixar arrastar nas ondas de fanatismo e de intolerância que se observam, o proporcionar para a família e os amigos um porto de abrigo no sentido próprio e figurado, o esclarecimento das pessoas que comigo convivam, não para as convencer, mas para aumento do grau de lucidez e consciência no meu entorno... E, sobretudo, imponho a mim próprio a disciplina de não ceder perante meus gostos, preferências, ou afinidades ideológicas, e exercer sobre os meus pontos de vista uma rigorosa crítica e autocrítica. Assim, poderei continuar a errar, como é evidente, mas será menos provável que persista no erro.

Só gostava que as pessoas que eu estimo, não se equivoquem sobre as minhas intenções, os meus desejos: Não pretendo convencer ninguém, nem afirmar que tenha razão sobre um dado assunto, seja ele qual for. Simplesmente, se emitir uma opinião, faço-o com um máximo de dados sólidos e não de subjectivismo.

...

Quanto ao resto, julgo adequado parafrasear o escritor do início do século XX, Pierre Louÿs e o seu romance «Les Aventures du Roi Pausole».

No reino de Pausole, havia somente duas leis:

-1° Não faças nada que possa ferir, magoar, ou prejudicar alguém.

-2° Uma vez bem assimilado o significado da frase acima, faz o que quiseres.




1 comentário:

Manuel Baptista disse...

Os ciclos de Kondratiev atualizados:
https://www.youtube.com/watch?v=7pafNBXRxj4