A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

GREVE GERAL A 11 DE DEZ. EM PORTUGAL CONTRA POLÍTICA LABORAL

 

Manifestações e concentrações estão previstas em vários pontos do país


[DO JORNAL MUDAR DE VIDA:]

Perante uma plateia de empresários da banca e do sector exportador (Millennium Portugal Exportador), o primeiro-ministro proferiu, no início de dezembro, uma discursata, tão cínica como patética, com o propósito de enaltecer as virtudes do novo pacote laboral, demonstrar a visão política do Governo e desmerecer as razões da greve geral convocada justamente contra esse mesmo pacote. Para ilustrar a bondade da sua política, lançou para o ar promessas de subida vertiginosa dos salários e de progresso económico que ninguém de bom senso (a começar pelos representantes patronais) leva a sério – como ninguém levou a sério as proverbiais promessas de bacalhau a pataco dos políticos da Primeira República.

A greve geral tem motivações políticas, como acusou Montenegro?

É claro que sim. A natureza das alterações à legislação laboral está bem identificada: um ataque às já escassas defesas dos trabalhadores e das organizações sindicais contra a arbitrariedade patronal. Se Montenegro tem toda a razão em ver na greve geral uma resposta política contra a conduta do Governo, mais razão têm os trabalhadores em ver nas propostas do Governo uma motivação política, da parte do poder e do patronato, para os reduzir a uma massa de gente sem capacidade de reacção. O sentido da greve geral é político por ser uma resposta de classe da parte dos trabalhadores a uma ofensiva igualmente de classe da parte do patronato e do governo que o serve.


CONTINUAÇÃO DO ARTIGO DO JORNAL MUDAR DE VIDA: 

https://www.jornalmudardevida.net/2025/12/09/nao-o-governo-nao-vive-numa-bolha/


ATUALIZAÇÃO: 

UMA DAS GREVES GERAIS MAIS PARTICIPADAS, MAIS DE 3 MILHÕES DE TRABALHADORES PARALIZARAM NO DIA 11.

sábado, 6 de julho de 2019

«A NOVA ESCRAVIDÃO DA CLASSE TRABALHADORA» - ENTREVISTA COM PAUL CRAIG ROBERTS



"The reason Noam Chomsky and I can speak freely is because we don’t want anything from the establishment. We are not depended on them. If we were, we would be shut down. So, you have a situation in the West where there is hardly anybody who can afford to speak freely."


(A razão porque Noam Chomsky e eu próprio podemos falar livremente é porque não queremos nada do 'establishment'. Não estamos na sua dependência. Se fossemos dependentes deles, seriamos calados. Portanto, temos uma situação no Ocidente onde quase ninguém pode permitir-se falar livremente.)



Sobre o Prof. Paul Craig Roberts  e seu pensamento:

Entrevistas de P. C. Roberts a Hanne Nabintu Herland: 


terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

PAUL CRAIG ROBERTS: UMA ENTREVISTA ABSOLUTAMENTE ESCLARECEDORA


Paul Craig Roberts esclarece a lógica do complexo militar-securitário-industrial. 
Para Roberts a desdolarização é um processo que poderá, no futuro, retirar a hegemonia dos EUA, no sistema financeiro mundial.
Também explica como é que a classe dominante está na guerra de propaganda, ou seja, no controlo total da media, incluindo da media «alternativa». 
Sobre a política identitária e como esta se tornou a política oficial do partido democrático, esclarece porque razão isto é muito importante para o sistema político americano. 
A política identitária e «o politicamente correcto» implicam a impossibilidade de unidade na base contra a plutocracia.
Para Paul Craig Roberts o conceito de super-poder dos EUA é já um anacronismo.

[Estes, são apenas alguns tópicos mais interessantes para mim, mas existem muitos outros conteúdos, com imenso interesse e bom senso, nesta entrevista]