Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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sexta-feira, 24 de março de 2023

CLIMA DE INSURREIÇÃO E ANÚNCIO DE GREVE GERAL EM FRANÇA

 



A greve geral anunciada e as manifestações são resultado direto da teimosia de Macron em aumentar a idade da reforma. Os franceses não se deixam intimidar, têm direitos e defendem-nos. É absurdo o presidente fazer isto, senão para provocar os cidadãos. Ele sabe que não há outra contra-reforma que mais congregue os franceses contra o governo. 

A ideia de fazer isto com as consequências previsíveis de violência por parte dos manifestantes, constantemente provocados pelas forças de polícia de choque, está em continuidade com as lutas dos «coletes amarelos». 

Não se compreende a iniciativa de Macron, a não ser que o seu propósito seja de que a situação se torne muito difícil de gerir, para ele ter pretexto de decretar um estado de exceção, em que poderá legislar por decreto do governo, sem passar pela assembleia dos deputados e pelo senado.

Se o poder em França está apostado em provocar a ira dos franceses, a melhor resposta é mostrar indignação, mas não o que a media chama de «violência dos manifestantes». 

Isto é o que o poder quer, para «legitimar» um governo ditatorial, sob pretexto de «repor a ordem».