Com muito pouca vergonha, a turma dos histéricos climáticos insiste em alimentar o medo das pessoas com o mito de que estamos num momento crítico de risco de subida das temperaturas globais do planeta, em consequência das actividades humanas e em particular das emissões de CO2.
Todos os dias oiço e vejo notícias alarmistas e não fundamentadas. Trata-se duma enorme e monstruosa campanha para conseguir dois fins bem precisos:
- vender a transição para um capitalismo «verde»; ou seja, criar mercado para tecnologias supostamente neutrais em termos de emissões de CO2, mas que - na realidade - são muito poluidoras.
Elas são designadas de «renováveis», mas implicam utilização de minerais, cuja mineração e transformação são poluidoras, depredadoras dos recursos do ambiente, além de devoradoras de energias fósseis. Mas isto não é revelado ao público...
- aumentar o controlo da oligarquia globalista, através das taxas carbono, uma forma de taxar os pobres e de manter os ricos controlando os circuitos financeiros. Muitas pessoas não têm outro meio de subsistir, de ganhar o seu sustento, senão consumindo combustíveis fósseis. Estas taxas carbono formam uma enorme reserva financeira, uma renda ao dispor dos governos e entidades globalistas, para reforçarem o seu poder e controlo.
O mercado de direitos de emissão de carbono, um mercado gerido e controlado pela grande finança internacional, além de fornecer capitais frescos para os grandes bancos, serve para manter o actual sistema monetário, caduco, baseado em dívida.
Abaixo, um video do meteorologista David Dilley, que explica seriamente (embora com humor!) alguns aspectos fundamentais da ciência do clima.
Espero que ajude a compreender melhor a questão, permitindo assim que a campanha de obscurantismo utilizando as aparências de ciência seja derrotada e exposta.
Tenho estado a acompanhar as diversas peripécias deste movimento, que se auto-organizou e levou a cabo uma série de bloqueios desde sábado passado (dia 17) e que irá continuar num novo momento alto no próximo sábado 24.
O que reclama este movimento? Ele está a exigir maior justiça fiscal visto que os franceses das classes laboriosas, sofrem um punção fiscal excessiva. A faísca que fez desencadear o movimento foi a criação da taxa carbono, que irá penalizar os que se deslocam em carros movidos a diesel. Mas na realidade, este movimento exprime o desespero da classe média, que não vê qualquer melhoramento substancial do seu dia-a-dia e compreende que o governo de Macron, com lindas palavras e algumas medidas insignificantes, quer reforçar a exploração das classes laboriosas, sobretudo através de taxas, que se tornam mais facilmente dissimuláveis no meio dos aumentos causados pela inflação.
Note-se o impacto que esta contestação está a ter durante toda a semana, em França, e o pouco que é noticiado e comentado nos media portugueses. Uma onda deste género, aqui, era bem possível, pois as tácticas dos governos da UE são realmente semelhantes, taxas e mais taxas sobre o gasóleo, sobre a electricidade, a água, os produtos alimentares, etc. Estas taxas têm uma incidência muito maior proporcionalmente nos agregados familiares modestos. Uma taxa sobre o gasóleo é igual para ricos e pobres, mas como para os pobres o gasóleo é uma percentagem importante do total dos seus gastos, ela é fundamentalmente injusta.
Na politizada, mediatizada, demagógica algazarra em torno das alterações climáticas, tudo tem servido como «arma de arremesso» dos defensores do «culto do efeito de estufa», causado pela poluição de origem humana.
Já aqui denunciei a fabricação de um falso consenso, pois consenso verdadeiro é quando toda a gente na comunidade científica concorda com a verdade de uma teoria, facto ou interpretação... O que não é o caso, pois um número significativo de cientistas do clima tem opinião de que o factor primário na alteração do clima são os ciclos solares, os quais se reflectem numa diferente distribuição, espessura e composição das neves, assim como a composição em isótopos nas bolhas de ar, as quais ficam conservadas em sucessivas camadas compactadas, ao longo de séculos e milénios, nos gelos da Antárctica ou da Gronelândia.
A dificuldade de muita gente em compreender fenómenos que - na sua génese - são cíclicos, como é tipicamente o caso das alterações climáticas, existe porque o modo de pensamento ocidental se foi constituindo dando ênfase às relações lineares, a modelos que se podem traduzir em gráficos dentro de eixos de coordenadas cartesianas.
O pensamento oriental, por contraste, sempre assumiu naturalmente um modelo do Cosmos como não-linear e cíclico, desde a religião indiana, expressa nos antiquíssimos Vedas, passando pelo pensamento de Lao Tzu ou Confúcio, até aos nossos dias.
Vou apenas dizer que a questão climática é demasiado séria para se fazer política de baixo nível, em torno dela. Têm sido mobilizadas as energias das mais diversas pessoas, imbuídas de um desejo genuíno de preservar o nosso Planeta, mas estas pessoas têm sido vítimas de um aproveitamento e de uma ilusão.
Os propagandistas da causa da «culpa do carbono» têm sistematicamente atribuído todos os desvios das temperaturas médias, para cima ou para baixo, às chamadas alterações ou mudanças climáticas antropogénicas. De facto, não é difícil atribuir alguma mudança pontual a um aquecimento ou arrefecimento do clima no longo prazo. É tão desonesto, como dizer-se de um relógio parado, que dá as horas exactas duas vezes em 24h!
O clima é intrinsecamente variável, existem ciclos de aquecimento e de arrefecimento. Dentro de ambos há movimentos contra-cíclicos, que podem ter expressão significativa para a vida humana.
Há efeitos pontuais, que podem acentuar ou atenuar uma tendência longa. Por exemplo, existe um excesso de emissão de poeiras para a atmosfera nos períodos em que se dão violentas erupções vulcânicas...Estas poeiras interceptam e reflectem, num certo grau, os raios solares. Isso provoca um arrefecimento temporário do clima.
O aquecimento climático antropogénico é uma hipótese, não é uma teoria comprovada e demonstrada cientificamente.
Os grandes grupos económicos conseguiram impor a sua estratégia das «taxas carbono», que são afinal um meio de continuarem eles próprios (globalistas) ao comando da finança internacional. Ao fim e ao cabo, o sistema por eles instaurado implica toda uma burocracia para determinar se determinado país excedeu (ou não) o teor de emissões carbono que lhe tinha sido atribuído. As colectas de impostos internas para esses impostos carbono das nações, fazem-se pelas «taxas carbono», pagas pelos cidadãos, a propósito de tudo: não apenas o combustível dos carros, mas também o consumo de electricidade ou gás de cidade, etc....
Os países que emitem menos carbono podem colocar «no mercado global» os seus direitos de «poluição térmica», para serem comprados pelos países com vigorosa actividade industrial, os quais poderão assim continuar a emitir um «excesso» de carbono para atmosfera, em relação ao que tinham direito. Mas, no fim de contas, estas bolsas de carbono vão ser controladas pelos consórcios de grandes bancos, os quais daí tirarão vantagens: A própria manipulação destas somas enormes, dá uma clara vantagem à grande banca internacional.
Além disso, como se vai determinar se sim ou não determinado país tem este ou aquele nível de emissões? Imagine-se a complexidade e conflitualidade dos mecanismos que será preciso instalar, assim como das instâncias reguladoras internacionais, a propósito dos níveis de emissões...
A elite globalista imaginou este estratagema das «taxas carbono» nos anos noventa, como forma de manter o controlo sobre os recursos naturais, principalmente dos países em vias de desenvolvimento. Isso implica igualmente um controlo do sistema financeiro internacional, indispensável para a implementação de tal esquema (o Protocolo de Quioto) que ELES inventaram e quiseram impor a todas as nações, a todos os governos.
Não digo que não se deva pressionar para uma reconversão das indústrias poluentes. Elas, actualmente, só são rentáveis porque fazem suportar ao ambiente e aos contribuintes os custos da degradação ambiental que provocam. Os poderes instituem a hipocrisia, de tal modo que o lema «poluidor-pagador» nunca seja respeitado!
Mas, até mesmo o objectivo louvável e necessário da reconversão de indústrias poluentes, tem sido prejudicado pela ênfase dada ao suposto efeito de estufa antropogénico, em detrimento da atenção que deveria ser dada em prioridade a questões de grande gravidade como a utilização de plásticos e sua dispersão nos diversos ecossistemas e cadeias alimentares, a destruição massiva de habitats para satisfazer a gula do consumismo desenfreado, etc.
Não tenho soluções «na algibeira» para os problemas de poluição e reconversão industrial. Mas, isso não me impede de ver a manipulação a que são sujeitas muitas pessoas, iludidas por um falso paradigma, construído para manter o domínio de uma classe muito rica, a oligarquia globalista.
Se quiserem, podem dizer que meus escritos são típicos das «teorias da conspiração»*.
Não tenho dúvidas de que existe a CONSPIRAÇÃO GLOBAL DA OLIGARQUIA para se manter no poder.
(*) termo inventado pela CIA, para descredibilizar os que punham em dúvida a versão oficial do assassinato do presidente Kennedy.
Por muito que desagrade aos adeptos da nova religião do «Aquecimento Global», nas diversas estações climatológicas do planeta tem-se verificado a severidade de uma vaga de frio, vindo do Ártico, com repercussões sérias ao nível da saúde e da economia, especialmente no Norte da América e da Europa.
Para além da circunstância pontual deste Inverno, pode-se conjeturar que pode estar a ocorrer uma viragem no ciclo de aquecimento/arrefecimento periódico do planeta, ele próprio tributário de ciclos solares (quantidade e intensidade da insolação é variável devido às manchas solares, fenómeno periódico). Assim, após os últimos 35 anos de aquecimento, em que os valores de temperatura médios globais foram aumentando, iniciou-se - segundo vários cientistas climáticos - uma nova era de descida das temperaturas. Ninguém sabe qual o ponto extremo deste ciclo.
Ninguém sabe se a Terra estará ou não a iniciar uma nova etapa que eventualmente desemboque, não num aquecimento global, mas antes no arrefecimento global.
O certo é que tenho ouvido e lido nos últimos tempos as maiores barbaridades sobre o clima, por auto-encartados «cientistas» que nos querem convencer a todo o custo de uma «realidade» a qual se manifesta apenas em «modelos», ainda por cima feitos tendo em conta fatias diminutas da História Climática do Planeta. Com efeito, a rede de estações metereológicas cobre, de forma minimamente satisfatória, as várias zonas do Globo e tem efetuado registos regulares e fiáveis há demasiado pouco tempo (desde há menos de 200 anos). Efetuar uma modelização com base em uma amostra de tempo tão curta, face a fenómenos da escala de muitos milhares de anos, parece pouco razoável.
Existem ciclos de aquecimento e de arrefecimento climático, totalmente comprovados! Para além dos dados das estações meteorológicas, tem-se as sondagens em gelos da Antártida e em Oceano profundo, os quais têm a possibilidade de revelar o clima numa escala muito mais dilatada. Estas sondagens são como uma cápsula de tempo, revelando o clima de há muitos milhares de anos. Os cientistas climáticos aprenderam a tirar partido da composição dos sedimentos, ou das composições de isótopos dos vários elementos (oxigénio, azoto, carbono, etc...) do ar encapsulado nas camadas compactas de gelo.
O quadro geral do clima é da maior variabilidade, de múltiplos ciclos e oscilações: no longo prazo, tem-se as eras glaciares e interglaciares (estamos numa era interglaciar, que se iniciou no paleolítico recente!); no médio prazo, verificam-se oscilações significativas (por exemplo, a mini idade do gelo em finais do séc. XVII). Há uma plétora de fenómenos pontuais que podem provocar aquecimento num ciclo de arrefecimento ou vice versa (como a explosão de um vulcão da Indonésia, no início do século XIX, que induziu o «ano sem Verão»).
Por cima disto tudo, existe efetivamente uma ação humana, notável, mas que é estranhamente passada sob silêncio.
A agricultura, iniciada há cerca duma dezena de milhares de anos, com extensivas queimadas, desflorestações, a exploração não racional dos aquíferos, as obras de rega, etc... teve efeitos climáticos, por vezes catastróficos: basta pensar-se que, no início da época histórica, quando foram criadas as narrativas da Odisseia e da Ilíada (há 10 a 8 mil anos antes da actualidade), a periferia do Mediterrâneo ainda era uma vasta região - a Norte e a Sul - com florestas, bosques e terras verdejantes, com variadas espécies de animais selvagens.
A transformação destas vastas zonas em «celeiros» (devido ao cultivo do trigo e de outros cereais) para o benefício das diversas civilizações que prosperaram aí, desde a Egípcia até ao Império Romano, degradou muitas partes do mesmo ecossistema mediterrâneo, em zonas de produtividade biológica fraca, quase desertos.
Não é caso único: pode-se observar transformações depredadoras também no Novo Mundo pré-colombiano, nos Aztecas, nos Maias...
A insistência de que o CO2 antropogénico (produzido por humanos) é «o factor» causador do agravamento do efeito de estufa* (*o qual é, afinal, uma coisa benéfica, pois senão a temperatura média do planeta seria cerca de -18º centígrados e haveria o permanente congelamento de todas as zonas que não fossem equatoriais ou tropicais!), é uma sobre-simplificação, um mito «científico», para consumo das massas.
Por que razão querem dar como indiscutível e totalmente «comprovada» uma hipótese? Ainda por cima uma hipótese que tem muitas deficiências conceptuais, contraditória com uma miríade de factos bem estabelecidos pela ciência climatológica contemporânea?
A razão é simplesmente política e económica: a «elite» globalista, que quer controlo sobre os recursos, as sociedades, enfim sobre tudo, ela lançou o mito, para avançar com a sua agenda sobre os povos e nações, controlando quanto poderiam emitir ou não como «gás de efeito de estufa». Estas nações comprometem-se a auto-limitar seu desenvolvimento industrial, a troco de ajudas (ou seja, de créditos), os quais «generosamente» serão despejados nessas economias ... desde que continuem abaixo do limiar internacionalmente definido como «aceitável».
Entretanto, os países com excesso de emissões são obrigados a pagar o direito de emissão de CO2 para a atmosfera, mediante compra de taxas-carbono. Assim se cria um gigantesco mercado, com transações de «direitos» de poluir, negociados numa espécie de bolsa mundial do carbono. É nisto em que consiste e resume a «solução» segundo certos governos, apoiados pelos lóbis industriais pró-energias ditas «limpas», e por «ecologistas» políticos.
Todos eles, desde o protocolo de Quioto, juram que esta é a única via de salvação do Planeta Terra. Quem não estiver de acordo com o «mantra» é perseguido, difamado, assassinado publicamente como vendido, reaccionário, agente do tenebroso lóbi das energias fósseis, etc.
Eu penso que a economia mundial e a ecologia bem entendidas não são incompatíveis e que há muitas (imensas!) razões para se fazer uma transição de energias muito poluentes (tais como as centrais a carvão, ou os automóveis movidos a gasolina, etc.) para soluções mais amigas do ambiente, embora não existam soluções «100% ecológicas», isso é mitologia também.
Penso que é uma derrota da ciência e da inteligência do século XXI que se confunda a urgência em preservar os equilíbrios naturais e a renovação dos Ecossistemas Terrestres, sua diversidade, com uma teoria manca, erigida em dogma, com as mãos sujas, propriamente!
Pois os defensores da sua intangibilidade querem transformar a questão climática, numa questão de negociação da «taxa carbono» cujos grandes bancos seriam inevitavelmente os grandes intermediários e logo, beneficiários!
Ambientalistas sinceros e coerentes não podem deixar-se enganar pelos poderes globalistas, cuja agenda é o domínio global - um único governo mundial.
É trágico que pessoas sinceras estejam a ser usadas para tal finalidade!
Há muito tempo que tenho pensado escrever o que fui aprendendo, de várias entidades e pessoas que se têm dedicado ao clima, quer as que se colocam no campo das «alterações climáticas», quer as opostas ou cépticas.
Este debate tem sido cientificamente pouco esclarecedor, porque as pessoas - do interior das ciências da Terra e do Clima - que se têm posicionado contra os modelos da NASA ou o painel da ONU, são sistematicamente arredadas da discussão.
Veja-se, sobre o mesmo tema, o meu artigo anterior postado aqui.
Recentemente, visualizei este vídeo abaixo, que mostra uma audição numa comissão do Senado dos EUA, com um cientista, Don Easterbrook (geólogo) crítico da narrativa dominante.
É longo, mas justifica-se uma atenta visualização.
O seu testemunho é impecável de rigor, não deixando dúvidas sobre a maneira como os dados são traficados, sucessivamente, para encaixar na narrativa dominante.
Muito importante em termos científicos é o facto de que a relação de causalidade entre aquecimento global e aumento do CO2 atmosférico foi demonstrada, por ele, estar completamente falseada, invertida: os episódios de aquecimento global (que duram cerca de 30 a 40 anos, seguidos de períodos semelhantes de arrefecimento global) não são consequência do aumento do CO2 atmosférico.
Dois conjuntos de dados vêm apoiar esta afirmação:
1) Durante um período, cujo pico foi em meados da década de 30 do século XX, não havia ainda um aumento significativo da concentração de CO2, tendo porém havido aumento das temperaturas correspondentes a máximos iguais ou superiores aos registados nos finais do mesmo século.
O registo climático de longo prazo, a análise de amostras das camadas de gelo acumulado na Antártida desde há milhares ou mesmo milhões de anos, mostra ter havido episódios numerosos de aquecimento, sem que estes pudessem ser atribuídos a atividades antropogénicas.
2) Os registos do aumento de CO2 atmosférico mostram que estes sucedem aos aumentos de temperatura; eles não os precedem, como seria lógico, caso a teoria do aumento antropogénico da temperatura terrestre fosse correta. De facto, sabe-se que o sistema oceano-atmosfera funciona como um todo, em que a circulação do CO2 se reparte, segundo um equilíbrio físico-químico, onde a solubilidade na água do gás carbónico depende da temperatura; quanto mais elevada a temperatura, menor a solubilidade do CO2 na água. Nos períodos de aquecimento climático, ao longo das eras, há um aumento da temperatura da água oceânica, seguido do aumento do CO2 atmosférico. Este fenómeno é explicado pela diminuição da solubilidade do CO2 e, portanto, do aumento do CO2 na atmosfera.
Verifica-se que se arvoram em «especialistas» pessoas que não o são; as pessoas que constroem modelos matemáticos são cientistas de computação; não são climatólogos.
Pessoas que negam a palavra aos cientistas críticos do modelo dominante são temerosas da verdade; não argumentam, apenas censuram.
Muitos outros dados são relevantes, mas penso que a audição atenta da sessão referida poderá esclarecer as pessoas mais motivadas. O inglês falado não é sempre muito inteligível, para pessoas não anglofalantes, principalmente.
Gostava de chamar a atenção para a questão perversa do «peer reviewing» (avaliação pelos pares) levantada por um senador, no final da audição: O cientista confirmou a existência de uma grande quantidade de artigos favoráveis e uma quase ausência de artigos não favoráveis à concentração do CO2 como causa do aquecimento global. Porém, denunciou a sistemática censura dos conselhos que selecionam os artigos, como admissíveis ou não, nas diversas revistas científicas: algo que vá contra o «consenso climático», pura e simplesmente não tem hipótese de ser publicado; é logo rejeitado à partida.
QUAL A MOTIVAÇÃO PROFUNDA PARA ESTA FRAUDE?
A audição em causa não esclarece isto, mas existe um argumento, não científico mas político, que explica o consenso fabricado e o grande desejo das forças globalistas (dominando governos, instâncias internacionais, grandes corporações e finança) em afirmar a agenda das «alterações climáticas».
O principal interesse dos globalistas é - sem dúvida - a «taxa carbono»: segundo eles, a panaceia que iria salvar o clima.
Mas nós sabemos que ela se destina apenas a salvar a banca e a finança mundiais e instaurar uma ordem nova global, o governo único mundial, com a regulação e o controlo das instâncias globais (ONU; OMC; FMI; Banco Mundial; etc).
Sabemos como a desregulamentação da finança, sobretudo desde a remoção da lei Glass-Steagal nos EUA, em finais do século XX, tal como o comportamento totalmente irresponsável dos bancos centrais, tem estado a fazer crescer a dívida pública e privada para níveis incomportáveis e ingeríveis.
Pois bem, a taxa carbono será um enorme fundo financeiro, a ser gerido pela banca internacional (uma mera dúzia de bancos, de dimensão planetária), que irá acrescentar liquidez e assim tapar os buracos enormes causados pela constante impressão monetária e especulação.
Será um imposto sobre o ar, que irá fazer literalmente encarecer tudo o que os cidadãos comuns consomem, supostamente em nome de uma causa ecológica, mas que não tem nada que ver com o clima.
Trata-se da maior fraude científica, ao serviço da salvação do sistema financeiro e da estrutura do capitalismo do presente. Devíamos estar gratos aos cientistas que a desmascaram. Devíamos ter as maiores suspeitas sobre os consensos fabricados.
A fraude pega porque as pessoas estão inquietas pelo seu bem-estar, pelo equilíbrio do ecossistema por um lado, e, por outro, porque não podem dominar todas as áreas científicas envolvidas.