Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

FABRICANDO CONFORMIDADE SOCIAL


 A grande fábrica de consentimento ou consenso, começa aqui (ver imagem), onde são fabricadas e reunidas as peças dos «i-phones» e outros dispositivos móveis, estendendo-se numa complexa rede, aos quatro cantos do Mundo. 
Literalmente, são um emaranhado de cadeias ininterruptas, desde fornecedores de rede, aos influenciadores, aos media convencionais e aos ditos alternativos, aos propagandistas de todos os credos e confissões, aos censores  ao serviço de todos os governos e mega empresas, etc., etc. 
Toda esta panóplia industrial do século XXI, com inúmeras etapas e intervenientes,  destina-se a captar um cérebro, o teu, o nosso, o deles, para que ele esteja sempre disponível, graças ao perfeito mecanismo da adicção (sem droga química), para receber  24h/24h de condicionamento. 


quinta-feira, 17 de março de 2022

NÃO HÁ NADA MAIS REVOLUCIONÁRIO QUE A VERDADE


 
O meu pensamento, as minhas palavras neste blog, podem dar a sensação de que tenho  elevado grau de apetência pela política e pela economia, em geral. Nada mais longe da realidade, porém. O meu interesse por ambos assuntos, é norteado por algo, que não tem a ver com o «gosto», mas com a «necessidade». Por outro lado, procuro não interferir, neste campo, com os outros: Não desejo persuadi-los, nem convencê-los, nem tão-pouco opinar sobre suas opções políticas. Que estúpido seria eu, de me colocar como mentor político - ou «anti-político» - dos outros! Dito isto, considero ter razões para acompanhar a política e a economia; essas razões não são difíceis de perceber. Explico-me:

- Se te cai em cima algo imprevisível - algo que não poderias imaginar, ou cuja probabilidade era ínfima - não tenho dúvidas de que tiveste pouca sorte. Mereces a minha simpatia, porque dessa desgraça, pouco ou nada podias antever. 

- Mas, se o que te cai em cima da cabeça é consequência de uma cadeia de acontecimentos previsíveis, rastreáveis? Estavas completamente distraído, estavas indiferente, julgavas que não te podia acontecer nada, que as coisas más só ocorrem aos outros... Não digo que merecesses o mal, mas que foste imprevidente, foste leviano/a, não soubeste prevenir-te. Tanto a tua pessoa, como a tua família ficaram carenciadas da segurança essencial, também no plano material, para que a vida não seja um rol de desgraças. 

É somente - ao fim e ao cabo - a motivação da auto-proteção (e da minha família) que me impele a interessar-me pela política e pela economia. 

Se ninguém é apolítico - e isto é uma verdade insofismável - reduzir tudo à política, é como reduzir a visão do Mundo a «preto e branco». Mesmo que se incluam todos os tons de cinzento, a visão do Mundo fica, ainda assim, drasticamente diminuída. Algo essencial - as cores - não é captado. 

Nas minhas finanças pessoais, sigo alguns princípios. Se não se deve fazer do «amor ao dinheiro» o objetivo central da vida - pois isso equivaleria a nos tornarmos escravos do dinheiro - também devemos perceber que é razoável gerir nosso património com prudência, da forma adequada para maximizar a segurança de nós próprios e de nossa família e de minimizar a probabilidade de cairmos numa situação penosa, como ficar em dívida, na dependência em relação aos outros, sejam estes particulares, instituições, ou o Estado. Não jogar nunca no «casino»!

Tenho uma atitude geral semelhante em relação à saúde. Prevenção é melhor que remédio. Isto significa que evito fragilizar o meu ser biológico por comportamentos inadequados. Eu sei que o meu corpo é bastante frágil. Não vou torná-lo ainda mais frágil. Proponho - não imponho - o mesmo padrão de prevenção aos outros, à família, em particular. Não sou dos que tem uma relação narcísica ao corpo, mas também não sou dos que vêem o corpo só como «coisa onde a alma habita». Não; o meu ser é corpo e espírito, unidos. Quando morrer separam-se. 

Se nós todos temos medo de morrer, se isso está ancorado profundamente no nosso inconsciente, por que razão há tantas pessoas que agem de modo suicidário? Neste texto, não irei desenvolver a questão. Basta-me dizer que não podemos viver plenamente, sem amar os outros (amor e altruísmo são a mesma coisa, no meu vocabulário) e que para amarmos os outros, temos de nos amar a nós próprios. Basta pensar nas enormes angústias, que dá aos familiares e amigos, aquele que não cuida da sua vida, que a destroí, que esbanja e dissipa tudo, que está sempre metido em complicações. Essa pessoa, não apenas é infeliz, mas está a impossibilitar, ou dificultar, que outras sejam felizes. A responsabilidade por nós próprios, pelo modo como conduzimos a nossa vida, é uma questão de ética, além de ser uma atitude natural e inteligente.

Se eu desejasse o poder, saberia como me insinuar em determinados círculos, como representar meu papel para ser aceite pelos outros, para ter uma carreira política. Para mim, teria sido muito fácil, se eu tivesse desejado isso. Mas, qualquer coisa me impeliu a não entrar em jogos de poder: Compreendi que tal não era para mim. Não por falta de compreensão, ou falta de capacidade em representar no teatro político. O espetáculo tinha algo de repelente, não via nele qualquer elevação. Com efeito, subir a escada para, do alto desta, mandar nos outros, subjugá-los, iludi-los? Para negar pelas ações, as minhas promessas e declarações de fé? Isso pareceu-me algo tão abjeto, apenas sociopatas conseguiriam desempenhar-se bem nesse papel. Pois via que aqueles outros, motivados por sentimentos nobres, eram instrumentalizados pelos cínicos, pelos sociopatas

O sistema político real é homólogo à versão mais simplista, distorcida, ideologizada do darwinismo social. Pelo contrário, o darwinismo de Darwin, dá muita ênfase à cooperação dentro da mesma espécie. Por exemplo, na mesma espécie há uma competição mitigada, ou seja, existem mecanismos pelos quais o vencedor fica inibido de liquidar o vencido, o que tem um coeficiente positivo de sobrevivência para o grupo e para a população. Não culpemos Darwin, nem os cientistas honestos, da monstruosidade que construíram os apologistas do «neo-liberalismo», ou capitalismo desabrido e impiedoso, escondendo-se por detrás do nome do prestigiado cientista!

Eu tenho uma paixão - que dura a vida inteira - pela biologia, em particular, pelos mecanismos da evolução biológica, mas isso não significa que vá transpor as realidades de um plano, para outro. Vejo, com preocupação, que a biologização do discurso, é uma atualização da deturpação e travestimento do pensamento de Darwin. Isso ocorreu desde os finais do século XIX, até hoje.  Quando veem à baila expressões, como «seleção natural», ou «está no seu ADN», estas não têm qualquer valor genuíno. São expressões de ignorantes, que tentam convencer outros ignorantes. Usam termos sem critério, nem adequação. Os cientistas verdadeiros não são compreendidos nesta sociedade; não são sequer escutados, no meio da algazarra mediática que nos cerca, como na crise do COVID.

A política é sempre totalitária, na sua essência. Isto significa que os políticos se apropriam da totalidade dos domínios da vida: Apropriam-se dos vários ramos da ciência; de tudo o que é produtivo, na sociedade; das nossas mentes, das nossas vontades. O meu repúdio da política tem a ver com isso. Não é devido a indiferença em relação ao que se passa na sociedade; não se pode confundir com egoísmo disfarçado. 

Revolta-me que o povo, em geral, seja despojado do direito natural de «gerir a polis», o significado etimológico de política. Como é que os políticos fazem isto? Eu tento compreender como é que as pessoas se tornam «servas voluntárias», como é que aceitam ser remetidas a uma situação de irresponsabilidade, de infantilização. Compreender estes fenómenos, é do domínio da psicologia social. Mas, de facto, todos deveríamos nos debruçar sobre o assunto. Acredito que as pessoas que me lêem, se preocupam com isso. 

Parafraseando Orwell:

« Não há nada mais revolucionário que a verdade.»

                                                        «Alegoria da Verdade» por Edouard Debat-Ponsan. 

                  Ele ofereceu este quadro a Emile Zola, em apoio ao seu combate em defesa de Dreyfus.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

[Valérie Bugault] O GLOBALISMO TOTALITÁRIO

A população cega pela sua própria servidão





Tenho acompanhado a obra e as intervenções de Valérie Bugault, jurista e filósofa do Direito, desde há alguns anos. Ela é verdadeiramente brilhante. Seu saber e sua originalidade irradiam, sem necessitar de fazer piruetas e sofismas. É o que existe de melhor, no espírito francês contemporâneo. Por isso, é indispensável ler e ouvir com atenção as suas análises.
Estou muito de acordo com vários aspetos do seu pensamento. Onde me afasto, é nas soluções preconizadas. Compreendo que ela não queira dar o passo de propor uma sociedade inteira autogerida e, portanto, dispensando completamente o Estado. É normal, porque, afinal, é uma pessoa formada em Direito, e este é uma emanação do Estado.
Mas, para mim este aspeto do seu discurso é, somente, um pormenor: Porque a sua inteligência aguda faz a crítica mais certeira das disfunções das instituições estatais e globalistas. O seu olhar crítico não se fica pela França. Valérie Bugault ultrapassa o quadro «franco-francês», retomando a tradição humanista e universalista das Luzes.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

IGNORÂNCIA E MEDO SÃO OS ESTEIOS DA SERVIDÃO

 



«Não são nem a nossa posição, nem as nossas circunstâncias que nos definem... mas a nossa resposta a essas circunstâncias»
Robert F. Kennedy, Jr. 


Despertai do longo sono induzido, acordai desta hipnose, causada pelo aparato totalitáriodo governo e da media, conjugados para incutir medo e fazer obstáculo à ciência!

Eu disse, desde o princípio desta pandemia, que nada pior que uma questão de saúde pública gerida por políticos. Estava certíssimo, no que toca à maneira como tem sido abordada a epidemia de COVID. Mas, não tinha no início, nem podia ter, noção da escala de cinismo de pessoas como Bill Gates, ou Anthony Fauci, ditando aos governos os seus desejos, sob capa de «ciência». 

Não é fácil compreender como uma instituição prestigiosa como o Imperial College, pode ter produzido um modelo matemático, completamente dissociado da realidade, validado por um Neil Ferguson. Este Ferguson foi quem causou em 2001 o abate de milhões de rezes no Reino Unido, porque dizia que o surto de febre aftosa do gado podia causar 150 mil mortes, quando a transmissão da doença dos animais aos humanos é muito rara, contam-se pelas dezenas de óbitos num decénio.

Mas, também surge como chocante, para quem conhece o prestigioso jornal científico-médico The Lancet, que este tenha aceite publicar um estudo falsificado, sobre a hidroxicloroquina, segundo o qual este medicamento não seria eficaz e mesmo seria prejudicial, para o combate ao COVID. Veio-se a verificar que os dados tinham sido forjados: The Lancet teve de retirar o artigo publicado! 

Mas, em simultâneo, os governos aprovavam a droga da Gilead, Remdesivir, que tinha afinal pouco ou nenhuma eficácia, comprando muitos milhões de doses (caras), passando por cima dos ensaios e precauções rotineiras, quando se trata da utilização duma substância como medicamento. 

A mesma «urgência», é pretexto para utilização de «vacinas» experimentais (1), em que se injecta os sujeitos (cobaias humanas, na realidade) com ARNm contendo a codificação para uma proteína viral. Os lucros da Pfizer e da Moderna subiram em flecha, mas os efeitos de médio/longo prazo destas «vacinas» continuam por avaliar, segundo Alexandra Henrion-Caude, ilustre especialista de ARNs.

A absurda política de «lockdown» ou de confinamento originou a «profecia auto-realizada», do prolongamento da epidemia, segundo o ilustre neurocirurgião e professor suíço Daniel Jeanmonod.

Tudo isto foi realizado com a maior celeridade, eliminando do espaço público as vozes discordantes, nomeadamente as mais prestigiosas e verdadeiros especialistas, para exibir na media palhaços disfarçados de cientistas, que faziam a propaganda do governo. Tal como vemos nos anúncios de TV pessoas de bata branca aconselhar-nos uma marca de dentífrico. 

O grupo de oligarcas, de bilionários que se acoitam nos Clubes de Bilderberg, de Davos, da Fundação Rockefeller, organizadora da conferência de 2010 e o famoso estudo ID 2020, ou ainda de EVENT 201 na Escola de Saúde Pública de Johns Hopkins (Outubro 2019), com participação da Fundação Bill e Melinda Gates e da indústria farmacêutica... são neo-malthusianos. Eles são os «herdeiros» de Galton, defensor do eugenismo, continuador de Malthus e do malthusianismo, de má memória. 

Poucas pessoas sabem que o Clube de Roma (nascido do desejo de David Rockefeller em 1972) teve por detrás o impulso de malthusianos. Estas, não eram pessoas que tivessem estudado a fundo a dinâmica populacional, mas que usavam a aparência da ciência para justificar um «decrescimento», como forma explícita de diminuir a sobrevivência das massas, especialmente no «Terceiro Mundo».

Os governantes e os estados-maiores dos partidos no poder sabem estas coisas e muito mais. 

O público pode ser perdoado pela sua ignorância, a média corporativa tudo faz (2) para esconder, distorcer, apagar qualquer vestígio dos crimes e monstruosidades, perpetrados pelas celebridades mediáticas, sorridentes, descontraídas, afáveis, tão simpáticas, entrevistadas pelas TVs de todo o mundo...

Tu, que me lês, se não o fizeste já, ainda vais a tempo de sacudir a letargia e o medo de conhecer que te paralisam. Pois é da tua responsabilidade saberes exactamente o máximo sobre o que eles reservam para ti e tua família. É teu dever ir além dos discursos de propaganda, vendo realmente onde estão os factos e se estes confortam ou contrariam, os discursos. 

Se não o fizeres, estás a colaborar na tua servidão; ela é voluntária, pois não te obrigam a «acreditar» e és tu que escolhes fazer o que os tiranos de hoje te mandam fazer, com maior ou menor coerção ou persuasão. 

Deixa de ser conivente: tens todas as hipóteses de ver a realidade e não colaborar nas monstruosas mentiras que estão destruir a economia e civilização de grande parte do planeta.

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(1) Segundo notícia recente, multiplicam-se os casos de mortes - em Israel, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça - após injecção com a «vacina» da Pfizer. Nota-se uma nítida predominância de falecimentos após a 2ª dose. As vítimas são idosos mantidos em lares (aqueles que seria suposto proteger!)

(2) A media mainstream não costuma mentir directamente. Faz antes um relato distorcido por omissão. Por exemplo, insinua uma coisa, deixa pairar a dúvida, deixa que o leitor «tire as consequências». Método escondido e perverso de fazer propaganda disfarçada de jornalismo!

NB 1: O Prof Raoult, em vídeo, afirma que o Remdesivir não apenas não funciona como agente anti-viral para o SARS-Cov-2, como - ainda por cima - proporciona o aparecimento, ou acelera a selecção, de mutantes, com especial incidência para as mutações na «spike protein» a proteína da protuberância (spike) que permite a ancoragem do vírus às células. É justamente contra esta proteína que estão desenhadas várias vacinas, o que as tornaria total ou parcialmente ineficazes perante estes mutantes. 

NB2: O currículo de Neil Ferguson e de outros, é ainda mais grave do que eu imaginava. Veja:  https://off-guardian.org/2021/02/18/the-modelling-paper-mafiosi/

NB3: A extensão da nossa ignorância pode ser avaliada pela catadupa de dados que Jovanovic relata e que nós não sabíamos: https://www.youtube.com/watch?v=NTTudkZzEJE