quarta-feira, 10 de junho de 2020

PODE-SE CONFIAR NAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS ACTUAIS?

                          

A onda de falsas notícias (hoje fala-se em «fake-news») proveniente - em grande parte - da media mainstream, causou uma barragem de propaganda, que empurrou os indivíduos em lugares de decisão (políticos e empresários, principalmente) para soluções extremas, como o «lock down» e as medidas coercivas de «distanciamento social». 
Foi realmente o barulho mediático e a posição privilegiada, junto da OMS, de entidades como a Fundação Bill e Melinda Gates e as grandes companhias farmacêuticas (que, conjuntamente, contribuem com mais de 80% do orçamento da  OMS), os factores  decisivos nestas decisões políticas, no campo da saúde pública. 
Na generalidade dos países ocidentais, os epidemiologistas, virologistas e outros cientistas da biologia humana, foram arredados, em proveito de uns poucos cientistas «mediáticos», como Tony Fauci (EUA) ou Neil Ferguson (Reino Unido).

Para se compreender a extensão da fraude que inundou os media, podemos ler o artigo publicado recentemente pelo excelente site «Off-Guardian»:https://off-guardian.org/2020/06/09/scientists-have-utterly-failed-to-prove-that-the-coronavirus-fulfills-kochs-postulates/
A comprovação de que o novo coronavírus, isolado em Wuhan, é realmente o agente da doença Covid-19 é de grande importância, não se trata de um «pró-forma». Isto, porque é de importância prática para o despiste e o tratamento. Mas, também, o relaxamento das boas práticas da virologia poderá afectar a credibilidade da ciência biológica em geral.
A publicação - em revista científica - de um estudo, com a metodologia claramente delineada e com os «ingredientes» devidamente identificados, era a marca, até há poucos anos, do trabalho de cientistas e dos respectivos laboratórios. A honestidade, a relevância e a coerência das diversas partes do artigo, eram avaliadas por uma comissão de especialistas, não envolvidos nessa pesquisa, a chamada «revisão pelos pares» («peer review»). Muito frequentemente, estas revisões obrigavam os autores a modificar partes do artigo em causa, para que este fosse publicado.   
Nos últimos anos, a multiplicação, em revistas científicas, algumas de renome, como a Lancet, de estudos pouco rigorosos, mas publicitados perante o público não especializado como sendo «científicos»,  mostra que a instituição científica tradicional tem sido corrompida nos últimos decénios, através de generosos financiamentos, quer por agências governamentais, quer pelos interesses privados (nomeadamente, a Big Pharma, as grandes empresas farmacêuticas), nos casos em que os cientistas se dobram a esses interesses.
A maioria das revistas científicas são permeáveis à influência da «Big Pharma», directamente, ou indirectamente, aceitando de bom grado para publicação estudos de qualidade científica duvidosa, além de que - obviamente - apresentam «conflitos de interesse». Tudo isto é bem conhecido nos meios da investigação científica, mas é ignorado pelo grande público.  
Decidi retomar (ver abaixo) a citação de artigo do editor da revista Lancet (de há 5 anos) Richard Horton(*). A mesma revista recentemente publicou um estudo completamente fabricado, para dar a impressão de que a terapêutica à base de hidroxicloroquina não funcionava. Este artigo estava tão mal construído e desonesto, que o Lancet foi obrigado a retirá-lo, para não afectar mais a sua credibilidade.

(*) Richard Horton: 
«The case against science is straightforward: much of the scientific literature, perhaps half, may simply be untrue. Afflicted by studies with small sample sizes, tiny effects, invalid exploratory analyses, and flagrant conflicts of interest, together with an obsession for pursuing fashionable trends of dubious importance, science has taken a turn towards darkness.» 
(Published:April 11, 2015DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(15)60696-1)
[tradução de MB: «O caso contra a ciência é muito directo: muita literatura científica, talvez metade, pode simplesmente não ser verdadeira. Atingida por estudos com amostragens pequenas, de efeitos ténues, com análises exploratórias inválidas e conflitos de interesse flagrantes, assim como uma obsessão em seguir tendências na moda de importância dúbia, a ciência encetou uma viragem em direcção à escuridão.» ]
PS1: não perder o vídeo de Idriss Aberkane sobre a «guerra da hidroxicloroquina»: https://www.youtube.com/watch?v=s4lF9ExiR8s

PS2: neste artigo de Global Research é desmontado o papel do Dr. Fauci na «guerra da cloroquina». Infelizmente o artigo não aborda a relação íntima de Fauci com a Fundação e com o próprio Gates.

4 comentários:

Manuel Baptista disse...

O exemplo da Suécia e da Suiça mostram como o modelo do Imperial College (Neil Ferguson) estava fora da realidade. No entanto, desonestamente argumentam que o «lockdown» salvou 3 milhões de vidas!!! https://www.rt.com/op-ed/491315-imperial-college-covid-19-lockdown-saved-lives/

isis disse...

Na "mouche"

Manuel Baptista disse...

No final de Julho um video vem confirmar plenamente a minha preocupação:
https://www.youtube.com/watch?v=jFMtR_vTKDI

Manuel Baptista disse...

Não apenas não se pode confiar nos responsáveis das campanhas anti-HCQ (e anti- Prof. Raoult) como são responsáveis por haver VIDAS que poderiam ser salvas e não são: veja https://www.zerohedge.com/political/within-days-i-was-able-breathe-nyc-democratic-councilman-says-hydroxychloroquine-saved