A quebra do dólar não é corretamente equacionada. Realmente, as pessoas em geral, não sabem que o dólar US teve uma quebra de 78% do seu poder aquisitivo desde 2016. As estatísticas da inflação, em dólares ou noutra divisa, não dão conta, nem de longe, da perda do poder aquisitivo das divisas. A desvalorização constante e silenciosa do dinheiro está entre as causas do empobrecimento da imensa maioria e do enriquecimento dos políticos e dos muito ricos. Eles escondem-nos a realidade, para seu proveito próprio!
https://substack.com/home/post/p-161522355?source=queue
Esta reportagem impressionante foi feita em Fevereiro de 2018. Poucos foram os portugueses que a viram.
Não há dúvida de que a base americana das Lages tem sido responsável por muitos problemas ambientais, nomeadamente ao literalmente deixar na natureza resíduos radioactivos.
O silêncio das autoridades sanitárias e outras deve tornar muito mais difícil atender e minorar ou reverter este grave problema de saúde pública.
As pessoas atingidas deveriam ser indemnizadas e os custos dos tratamentos deviam ficar a cargo do governo dos EUA, responsáveis pelo crime de contaminação.
Um documentário de NHK World sobre a vida selvagem que se desenvolveu nas áreas desabitadas da zona de Fukushima.
Uma situação catastrófica que dura desde Março de 2011 e vai continuar.
As consequências no Oceano Pacífico, a riqueza e diversidade da fauna também são extremamente graves.
O que mais preocupa é a ausência de informação, a ocultação da situação real da gravidade da contaminação radioactiva, sobretudo com Césio (com tempo de semi-vida muito longo). Verifica-se desde há uns anos que os isótopos radioactivos já estão a contaminar zonas da Costa Oeste dos EUA e as ilhas do Pacífico.
Como, na realidade, o ecossistema Oceano é apenas um, a generalidade da vida marinha pode estar já a sofrer uma redução dramática.
A ausência de resposta dos governos, sabendo eles a gravidade do problema, é muito preocupante.
Apenas tomam medidas em relação ao aquecimento global, mas admite-se que seja apenas possível de mitigar o aquecimento, não de o evitar completamente. No entanto, o salvamento de numerosas espécies e ecossistemas oceânicos é muito mais viável, por isso a inacção é particularmente grave. Uma espécie que desaparece é uma perda irreversível; múltiplas espécies marinhas estão em risco.
Antes de Fukushima, já havia demasiada pressão sobre muitas espécies marinhas devido a várias agressões: sobre-pesca, poluição química, aumento da temperatura e da acidez... Agora, com um aumento acentuado da radioactividade, pode haver uma cascata de extinções, desde o plâncton até às baleias.