A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

FUKUSHIMA - A FLORESTA RADIOACTIVA


Um documentário de NHK World sobre a vida selvagem que se desenvolveu nas áreas desabitadas da zona de Fukushima. 


Uma situação catastrófica que dura desde Março de 2011 e vai continuar. 
As consequências no Oceano Pacífico, a riqueza e diversidade da fauna também são extremamente graves.

O que mais preocupa é a ausência de informação, a ocultação da situação real da gravidade da contaminação radioactiva, sobretudo com Césio (com tempo de semi-vida muito longo). Verifica-se desde há uns anos que os isótopos radioactivos já estão a contaminar zonas da Costa Oeste dos EUA e as ilhas do Pacífico. 
Como, na realidade, o ecossistema Oceano é apenas um, a generalidade da vida marinha pode estar já a sofrer uma redução dramática. 
A ausência de resposta dos governos, sabendo eles a gravidade do problema, é muito preocupante. 
Apenas tomam medidas em relação ao aquecimento global, mas admite-se que seja apenas possível de mitigar o aquecimento, não de o evitar completamente. No entanto, o salvamento de numerosas espécies e ecossistemas oceânicos é muito mais viável, por isso a inacção é particularmente grave. Uma espécie que desaparece é uma perda irreversível; múltiplas espécies marinhas estão em risco.  
Antes de Fukushima, já havia demasiada pressão sobre muitas espécies marinhas devido a várias agressões: sobre-pesca, poluição química, aumento da temperatura e da acidez... Agora, com um aumento acentuado da radioactividade, pode haver uma cascata de extinções, desde o plâncton até às baleias.   

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