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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

NADA, ABSOLUTAMENTE NADA.

Sinceramente, não gosto mesmo nada do regime instaurado na Bielorrússia. Mas, perante os polícias polacos que estão a bloquear a saída de refugiados de guerras causadas ou onde tiveram papel as potências europeias ocidentais em aliança com os EUA, o que dizem os defensores dos direitos humanos ocidentais? Nada, absolutamente nada.

O que dizem os defensores dos direitos humanos, sobre o que se está a passar na Áustria, perante a óbvia instauração por ordem do governo, duma espécie de «gulag» para os não-vacinados. Uma ordem que os coloca num estatuto de «infra-humanos» (retiram-lhes mesmo os direitos mais elementares)? Nada, absolutamente nada.

O que dizem os defensores dos direitos humanos sobre os ocultados massacres americanos na Síria, de centenas de crianças e de mulheres e outros crimes de guerra? Nada, absolutamente nada. 

Há vários anos que a guerra no Iémen destrói este país. 

Ela é apresentada como «conflito interno», porém as forças pró-governamentais são reforçadas por contingentes sauditas e dos emiratos. Têm apoio ocidental (britânicos, americanos, franceses, etc.) em armamento, «conselheiros», mercenários, tropas especiais. O que dizem os membros de organizações que inscrevem a paz e os direitos humanos nos seus estatutos e programas? Nada, absolutamente nada.

Conclusão: 

- Se não dizem nada, absolutamente nada, são claramente coniventes com esses crimes. 

Escolhem encobrir estes crimes e denunciar seletivamente outros. Estes últimos, até podem ser reais, até podem ser muito graves. 

Porém, a credibilidade da denúncia, a razão verdadeira dos protestos, a sinceridade da solidariedade, ficam logo postas em dúvida, senão mesmo, desmascaradas pelos próprios, ao encobrirem, dum manto de silêncio, os horrores que os seus Estados cometem. 

Ao não mexer um dedo nestes casos, enquanto fazem campanhas obstinadas para denunciar crimes (reais ou supostos) cometidos por regimes noutras partes do Mundo, negam-se a si próprios enquanto defensores dos direitos humanos. 

Não agem, quando as circunstâncias o justificam, junto dos seus governos e opiniões públicas: Mas seria aí, onde poderiam ter maior eficácia. 

A sua verdadeira agenda é outra, não é o interesse genuíno pelas pessoas oprimidas. Antes, estão a utilizar diversas situações como pretexto para fazer campanha contra certos regimes. 

São o «braço civil» na guerra híbrida levada a cabo pelo «Ocidente», pelo «Império» dos EUA, contra todos os que não lhe são submissos. 

Estas ONGs são generosamente subsidiadas por agências especializadas, como a NED (dos EUA), ou «programas» de instituições europeias (Parlamento Europeu, Comissão Europeia, etc.), da ONU e de suas agências. 

Não são a expressão da «sociedade civil», autonomamente organizada, como querem fazer crer: São totalmente dependentes no plano financeiro (e portanto, também no plano da ação política) de governos ou magnates como George Soros («Open Society Foundation»). 

Se alguém duvidar da veracidade do que afirmo, que investigue por si: verá que não estou a exagerar.

PS1: Leia AQUI a transformação da Austrália em pesadelo fascista. Outro caso em que a atitude dos defensores dos direitos humanos ocidentais se resume a nada, absolutamente nada!

sábado, 27 de junho de 2020

GEORGE SOROS - A FARSA DA FILANTROPIA


Este breve inquérito de Tele Sur pode ajudar a compreender os meandros do globalismo e da «galáxia» George Soros. 
Entre as ONGs por ele financiadas inclui-se a Open Society Foundation, Human Rights Watch, Black Lives Matter e muitas outras. 
- Como construiu ele o seu império financeiro? 
- Onde e como aplica os muitos biliões de que dispõe? 
- Porque razão os multimilionários usam frequentemente a capa da filantropia?