A quebra do dólar não é equacionada naquilo que realmente é; pois as pessoas em geral, não sabem que o dólar US teve uma quebra de 78% do seu poder aquisitivo desde 2016. As estatísticas da inflação, em dólares ou noutra divisa, não dão conta, nem de longe, da perda do poder aquisitivo das divisas. A desvalorização constante e silenciosa do dinheiro está entre as causas do empobrecimento da imensa maioria e do enriquecimento dos políticos e dos muito ricos. Eles escondem-nos a realidade, para seu proveito próprio! https://substack.com/home/post/p-161522355?source=queue
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terça-feira, 9 de julho de 2024

A DECADÊNCIA DO OCIDENTE

A verdadeira causa do desmoronar do poderio do Ocidente, é dupla:
Por um lado, está fortemente associada a fatores intrínsecos ao sistema, tais como a forma como o próprio sistema foi «moldando» a opinião pública e auto convencendo as elites da propaganda que  segregava.
Mas, por outro lado, é consequência inevitável de forças exteriores ao seu controlo, à sua vontade. Nomeadamente, o desejo de emancipação da maioria das nações e povos do Mundo, que não querem mais ser colónia ou neo-colónia dum império como os houve no século XIX, nem do atual império dos EUA, com as nações vassalizadas ao mesmo.

Penso que se trata, em grande parte, de uma autodestruição, onde os atos dos poderosos e das forças obscuras que os influenciam, acabam por ter o efeito precisamente oposto ao desejado. O aspeto trágico nisto, é que os mais destituídos, os que têm sido oprimidos durante séculos, vão ser (estão a ser) mais uma vez, as principais vítimas dos delírios hegemónicos da casta no poder.



O vídeo acima com a reflexão aprofundada de Michael Brenner sobre os conflitos na Ucrânia e em Gaza, foi publicado em 22 de Março deste ano. Não envelheceu nada, antes pelo contrário, pois os acontecimentos posteriores à conversa com Pascal Lottaz (Neutrality Studies), vêm acentuar a justeza dos pontos de vista do prof. universitário Michael Brenner*

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(*) Professor Emeritus of International Affairs at the University of Pittsburgh and a Fellow at the Center for Transatlantic Relations at John Hopkins