A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

NÃO É NECESSARIAMENTE ASSIM...


O que podem uma cantora impar e um igualmente grande do jazz, interpretando uma obra imortal de Gershwin? 

- Oiçam a resposta, aqui:




Para se perceber melhor a transformação operada pela criatividade dos músicos de jazz, oiçam agora a primeira gravação em disco (de 78 rpm) com excertos da famosa ópera «Porgy and Bess».
«It ain't necessarely so..» pode ouvir-se a partir de 18:35 


                                    




domingo, 30 de outubro de 2016

ESTRATÉGIA DO MEDO E DA TENSÃO - ATAQUES DE FALSA BANDEIRA

Uma entrevista muito esclarecedora com Kevin Barret pelo site alternativo «Guns and Butter»  sobre ataques de falsa bandeira

Penso que vale a pena ouvir atentamente e tomar conhecimento de todos os dados que mostram como os ataques da maior parte do que se designa como «islamismo radical», são na realidade, fabricações, pela própria polícia que penetra as organizações, pelos governos que beneficiam com a atmosfera de medo que é criada... O entrevistado é um professor universitário que foi expulso por ter as corajosas posições que mostra na entrevista e no seu livro.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

COLONIALISMO CULTURAL / CRIAÇÃO AUTÓCTONE

Uma forma particularmente odiosa de colonialismo - pelo facto de ser insidiosa, não-detetável pelas pessoas pouco atentas, revestindo-se dos ouropéis do humanismo - é o chamado «colonialismo cultural». 
A sua forma acabada corresponde à importação pelo colonizado dos valores que pertencem ao imaginário, à cultura do colonizador. Aqui, a colonização mental chegou ao seu apogeu e será muito difícil, embora não impossível, que o colonizado acorde dos seus devaneios de «pertencer ao mesmo mundo» que o dominador. 
A maior fábrica de colonização cultural no momento presente são os media e sobretudo a chamada «indústria do entretenimento», que introduz uma forma específica de cultura de massas, com Holywood, com a música popular, os videojogos, as modas... 
Essas «modas» variam a uma grande velocidade, funcionando como identificativo de cada «geração» de adolescentes/jovens adultos.  
A utilização frequente e escusada de termos em inglês, nas línguas latinas é um sinal claro dessa colonização, ao nível mental mais profundo. As pessoas já não conseguem falar naturalmente sem introduzir anglicismos no seu discurso. Os termos na língua de origem que designam ou designavam os mesmos objectos ou conceitos, são agora descartados. A sua utilização, paradoxalmente, dá uma impressão de pedantismo, de elitismo.
A necessidade inconsciente de identificação com a cultura dominante, os «vencedores», suscita essa imitação, à primeira vista inócua. Porém, ela produz a aceitação e assimilação acrítica dos valores, modos, cultos, ideias... do opressor pelo oprimido.

Não tenho uma solução para o problema, além de verificar que é possível e desejável preservarmos as culturas de origem, de não cairmos na adoração imbecil do que vem da cultura dominante. 
Não defendo, porém, que se caia  na armadilha oposta do nacionalismo estreito, da xenofobia, da recusa do Outro. 
Penso que a cultura de um povo deve evoluir a partir de dentro. Todas as culturas podem assimilar sem macaquear, adaptando o que vem de outras culturas à suas características próprias. 
O papel genuíno dos intelectuais, dos educadores, das pessoas com maior relevo e influência dentro de uma comunidade, foi e será sempre a criação autóctone de objetos culturais - sejam eles objetos propriamente ditos, sejam eles bens imateriais. 
Podíamos imaginar um «culturómetro», ou seja uma medida de quantos objetos culturais são produzidos por uma determinada estrutura, desde uma associação de bairro, até uma academia, ou um país inteiro. Poderíamos ponderar qual a difusão relativa dos produtos culturais próprios, em relação aos estrangeiros:
- Quantas horas de música de autores portugueses em comparação com as horas totais de emissão das diversas rádios. 
- Quantos filmes portugueses projetados (quantos dias eles são visíveis e em quantas salas).
- Quantas exposições de arte apresentando um ou vários artistas portugueses e qual a sua frequência em termos de público, por confronto com a totalidade das exposições de arte, anualmente.
-Quantos livros portugueses editados e o volume das edições, comparados com livros estrangeiros, traduzidos ou não, editados em Portugal.
Se pudermos ter as estatísticas sobre um conjunto de indicadores, talvez até outros diferentes dos apontados acima, podemos acompanhar a evolução dos fenómenos. 
Parece-me o primeiro passo: dar uma imagem da vitalidade das artes e cultura autóctones, face a uma cultura cosmopolita. 



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

HOJE, COMO SEMPRE ... MOZART!


Mozart - Piano Concerto No. 21 in C, K. 467 







Perante a estupidez humana, não há nada a fazer, senão observar com nostalgia as raras instâncias em que o espírito humano se uniu com a divindade e ser paciente.

Na época em que vivemos, a loucura suicida dos humanos excede tudo o que se possa dizer ou pensar. Só resta o refúgio da arte. Para mim este refúgio ainda existe, espero sinceramente que possa abrigar também o leitor/auditor.

A alegria, a tristeza, o entusiasmo e a nostalgia, tudo isso se exprime de dentro destas notas musicais que Mozart nos legou.

Serei parcial, mas paciência... Nunca - penso eu - a música terá atingido cumes mais altos que nas obras do mago de Salzburgo.

O que distingue o génio, do simples engenho?

- A música transporta em si sentimentos, para além das óbvias sensações auditivas. Ou seja, a música é moral. Não se limita a sensações físicas. Então, o génio consegue transportar-nos para um universo de sentimentos e não apenas nos transmite sensações físicas. 
Porém, uma música que apenas resulta do engenho, pode transmitir sensações muito prazenteiras; mas não passa disso...

terça-feira, 25 de outubro de 2016

CRÓNICA DE UM CRIME SILENCIOSO


 A História da Segurança Social, a peça central do funcionamento do chamado Estado Social, é desconhecida da maior parte das pessoas. Mesmo as pessoas com uma formação cívica e política relativamente elevada têm falhas gritantes a esse nível, tão essencial para a compreensão da nossa História coletiva. Certamente não sou a pessoa mais indicada para retraçar essa História, que se poderia fazer iniciar muito mais cedo, mas que em termos práticos, nos países da Europa ocidental e América, se pode situar no pós-II Guerra Mundial.

Nestes países, quer fossem vencedores, quer vencidos, ou mesmo «neutrais» como Portugal, houve uma transformação das relações de trabalho e da relação dos cidadãos com o Estado. Já não era possível o Estado ser indiferente ao que se passava com os trabalhadores, com os pobres, com os doentes e inválidos, com os idosos. O chamado Estado Social foi a resposta do «Ocidente» ao perigo vermelho, ou seja, ao efeito sedutor da propaganda do socialismo «real» nos países do bloco de Leste, conferindo direitos e condições de proteção social inauditas do lado de cá da «cortina de ferro».  

Houve negociação com os sindicatos sobre toda uma série de assuntos, criando-se uma ideia de «parceria»: o conceito de que os parceiros sociais poderiam entender-se, numa sociedade onde o patronato e os trabalhadores teriam interesses contraditórios, por vezes, mas compatíveis. O papel de «conciliador» caberia ao Estado e seus representantes vistos como neutros, como «fiel da balança», etc. Esta ficção convinha a uns e a outros, impedindo uma viragem dos trabalhadores para uma visão revolucionária, contentando-se estes em reivindicar dentro do quadro institucional.

Esta política só começou a sofrer fraturas quando houve uma série de crises sistémicas que abalaram a visão interclassista de «coesão nacional». Esse período ocorreu na década que vai de 1968-69 a 1978-79, variando os momentos agudos de país para país, mas no geral, em quase todos os países do «Ocidente» (e mesmo, vários países do Pacto de Varsóvia) houve momentos de grande desestabilização política e social nessa década.
A resposta do capital internacional, que saiu vitorioso do confronto, foi logo a partir de 1980 e não se fez esperar: desmantelamento programado do «Estado Social», mas peça por peça… para não gerar convulsões.

Em Portugal, com o 25 de Abril de 1974 houve, não só uma revolução política, como também foram desmanteladas fatias importantes do tecido produtivo. 

- O país foi acumulando défices, que eram preenchidos, nos orçamentos sucessivos, com receitas da Segurança Social, através de «empréstimos» mais ou menos avultados, a juro muito inferior ao dos mercados. A reposição destas verbas forçadamente emprestadas, era tardia e como o juro era irrisório, isso equivaleu a uma descapitalização dos fundos próprios durante dezenas de anos. Recorde-se que, nalguns anos, as taxas de inflação eram acima de 10 %; isto foi um dos fatores mais importantes para socavar a sustentabilidade do modelo de Segurança Social, herdado do regime de Salazar-Caetano. 
- O outro fator foi a destruição programada (pela entrada na então CEE) dum tecido produtivo frágil, mas do qual dependia a sobrevivência da população portuguesa: destruição da agricultura, das pescas, da pequena e média indústria. Os grandes interesses financeiros/industriais e as grandes «coutadas» agrícolas reapareciam, mas numa perspetiva de saque, pondo os despojos a salvo em «offshore», protegidos do olhar intencionalmente míope dos governos …

A proporção capital/trabalho, no que toca à sustentação do Estado, é completamente desequilibrada neste país. Existe também esse desequilíbrio noutros países; também noutros países as classes mais abastadas conhecem e usam todas as artimanhas para diminuir legalmente impostos ou praticam fraudes. Mas aqui, em Portugal, o que o Estado extrai sob forma de impostos, dos que trabalham ou trabalharam, para alimentar o orçamento, é sem dúvida muito mais,  proporcionalmente.

Costumo dizer que o Estado Português sujeita o povo trabalhador a um regime de impostos de nível semelhante ao da Suécia. Porém, para nosso infortúnio, a qualidade dos serviços que o Estado presta em retorno aos cidadãos não corresponde - em nada - à do povo sueco! Em qualidade de serviços públicos, a população portuguesa pode realisticamente ser colocada ao nível do «Terceiro Mundo».
Na verdade, o Estado impõe esse pesado nível de impostos áqueles que não podem fugir, fazendo a retenção obrigatória do IRS (Imposto sobre Rendimento de Singulares) nos salários e pensões, tendo aí a base de sua receita. 
A partir daí, não faz muito esforço para ir buscar os impostos às empresas, aos acionistas, em especial à banca. Porém, em caso de insolvência, os empresários e banqueiros podem contar com a mão amiga do Estado, que irá recapitalizar – com os nossos impostos- os bancos descapitalizados e mal geridos. É o modelo «assistencial» (ou «Welfare State») para os ricos e o capitalismo mais inflexível para os pobres, em toda a sua plenitude.

O povo e os trabalhadores deste país devem tomar consciência de que a Segurança Social é deles: Só poderão recuperar alguma dignidade e segurança económica se não permitirem que o fruto do seu trabalho seja «gerido» por alguns incompetentes ou criminosos, que nunca lhes prestam contas, que não lhe devolverão nunca o devido!  
A gestão da segurança social pelos próprios trabalhadores é possível: ela foi a base do modelo, em vários países ocidentais, com participação dos sindicatos, associações de reformados, etc. 
Em Portugal, as «Caixas de Previdência» do regime fascista de Salazar estavam nas mãos das «câmaras corporativas» e portanto, nunca poderiam estar sob controlo dos trabalhadores. 
Lamentavelmente, aquando do 25 de Abril e anos subsequentes, perdeu-se a oportunidade das «Caixas de Previdência» serem geridas pelos trabalhadores, através de seus legítimos representantes.
Houve preocupação de manter este manancial de dinheiro nas mãos de quem detivesse o poder político, o governo. Os responsáveis da Segurança Social foram nomeados sempre pelo poder político vigente, nunca foram eleitos pelos trabalhadores e reformados.

Para se conseguir mudar algo de significativo, terá de haver uma mudança profunda na maneira como a população encara estes assuntos. A população portuguesa está muito alheada, para não dizer alienada do que se passa.
Ela terá de compreender que - de facto - a Segurança Social não é parte do governo, não é um ministério. Ela deveria ser devolvida ao povo, não privatizada, mas sim gerida por iniciativa e com participação do povo (através de sindicatos e outras associações). A Segurança Social, na verdade, é pertença dos trabalhadores ativos e reformados portugueses, tal como os capitais por ela geridos. 




segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ESTRATÉGIAS GLOBALISTAS

A economia mundial está em estado muito mais grave agora do que há 8 anos.

A crise financeira foi «curada» graças a uma impressão monetária, sem contrapartida de quaisquer acréscimos de riqueza real. Os que tiveram o privilégio (os grandes bancos, essencialmente) de obterem dinheiro grátis, fornecido pelos bancos centrais, ou colocaram esses excessos de liquidez a render nas contas dos próprios bancos centrais, obtendo assim um juro, pequeno, mas sem qualquer risco, ou fizeram apostas muito arriscadas, nomeadamente em derivativos, seguros de que tinham as costas quentes graças ao estúpido princípio de que há «bancos demasiado grandes para falirem».
Este princípio é afinal uma distorção monstruosa do capitalismo, pois permite que os maus investimentos, as más apostas, sejam protegidas de falência, com prejuízo de toda a sociedade, que é obrigada, sem qualquer contrapartida, a suportar os erros dos «cavaleiros de indústria», dos «senhores da finança».
Ao contrário do que autoproclama (de ser um «estímulo à economia») esta política tem o lastimoso resultado de destruir capital acumulado. Que acontece quando se joga uma determinada quantia de capital, um dado investimento e não se permite que falhe? O sinal para os investidores é a «impunidade» de tal investimento, a possibilidade de ganhar, sem o inconveniente de perder. Assim, a quantidade de capital desperdiçado, aplicado em maus projetos, que normalmente não deveriam estar a ser financiados, vai crescendo.
As sucessivas bolhas, nos setores imobiliário, nos empréstimos aos estudantes, na aquisição de carro e nos créditos diversos ao consumo em geral, vão crescendo, e aumenta o número e volume de créditos malparados, sendo que quando existe um crédito que não é honrado, do outro lado está alguém que perde o seu investimento.
Infelizmente, o mais vulgar, no contexto presente, é o perdedor ser o Estado! Nós, os contribuintes, somos realmente os emprestadores de último recurso.
Enquanto isto acontece, a dívida soberana dos Estados vai crescendo, sem quaisquer sinais de inversão de tendência, nem mesmo de abrandamento.
A maior bolha de todas é a bolha das obrigações soberanas (dívida pública) dos diversos Estados. Apesar de pesados, os juros da dívida são suportáveis, porque os bancos centrais (nomeadamente, o BCE) compram uma parte da dívida soberana, fazendo assim baixar os juros da mesma.
No Japão, há mais tempo que é seguida tal política pelo Banco Central, a cada emissão de dívida: o Banco Central japonês é comprador na ordem de 90% dos títulos...
Quanto à percentagem de dívidas emitidas pelos Estados membros do Euro, que são compradas pelo BCE, é da ordem de 50%.
Tal comportamento dos bancos centrais é totalmente anátema em termos de ortodoxia neoliberal, visto que é uma intervenção intempestiva, distorcendo o mercado. Mas o desplante não se fica por aqui, pois o BCE e bancos centrais de vários países decidiram adquirir obrigações de empresas e estuda-se a hipótese de intervir nas Bolsas de ações
O termo «Capitalismo de Estado» foi utilizado noutros contextos, mas não para designar a ação dos bancos centrais dos países capitalistas; porém, o referido termo aplica-se muito bem agora!
 Quem são as vítimas? São as pessoas comuns dos diversos países, que vêm a qualidade e disponibilidade dos serviços públicos a descer porque não têm financiamento adequado.
Por outro lado, os governos e poderes públicos não efetuam os investimentos em infraestruturas que poderiam arrancar a economia do marasmo, desde a crise financeira de 2008, que nunca foi superada.
Além disso, quando as pessoas põem de lado algum dinheiro, são castigadas, não apenas com uma taxa de juro muito inferior à taxa de inflação, mas já com taxas de juro negativas, ou seja, são obrigadas a pagar para terem o dinheiro no banco.
Paralelamente a este cenário, que desincentiva a formação de capital, pelo desincentivo constante à poupança, querem banir as transações em numerário («justificada» com o falso pretexto do branqueamento do dinheiro de negócios criminosos…).  Todas as transações seriam eletrónicas.
Assim, o Estado e o banco têm toda a possibilidade de saber - até ao pormenor- da vida de cada um, sem possibilidade de qualquer privacidade, como também e sobretudo viabilizam os juros negativos; de outro modo, ninguém quereria ter o dinheiro no banco… No fundo, trata-se da política de «bail in» permanente só para as pessoas comuns, que não podem parquear os seus capitais em paraísos fiscais …
Quando os juros das obrigações do tesouro subirem, quando retomarem valores mais próximos do normal, o que vai acontecer?
- Muitas falências vão ocorrer, cortarão de maneira mais impiedosa ainda as verbas para gastos sociais, para poder pagar-se os juros da dívida. Uma enorme quantidade (estima-se em múltiplos do PIB global!) de derivativos vão ser acionados, agravando a espiral recessiva.
Ou seja, está a construir-se o cenário para uma falha catastrófica no sistema financeiro e económico, sabendo-se muito bem que existe esse risco, mas ocultado do público.
Conclusão: em desespero, o que eles temem, os responsáveis globalistas de todas estas loucuras, é que as pessoas compreendam quem levou a economia mundial a esta situação.  
Para eles, é uma «saída» desencadear uma 3ª guerra mundial, para ocultar as causas do enorme colapso financeiro que vem aí.  
O colapso é inevitável, porém, se houver uma guerra mundial, as oligarquias globalistas poderão «culpar» a guerra como causa do colapso e não recairá sobre eles o odioso da situação.
Além disso, esperam «desbastar» de humanos um planeta «sobrepovoado» e assim, refazer o Mundo à sua medida, quando saírem dos seus bunkers.
Pode o leitor estranhar que esta seja a visão dos elitistas, porém, em várias ocasiões, aquando de encontros, como de Davos ou do Clube de Bilderberg, ou até através da média ao serviço, é este o cenário que tem transparecido.
Eles decidiram que a «Nova Ordem Mundial» será a deles. Para construir algo de novo é necessário destruir o antigo. É nisso que estão apostadas as «elites».

Tal mudança não poderá ter lugar sem «algo» que mude a face do Mundo. Esse «algo» é a guerra, com todos os seus horrores. Isso não importa para eles. A loucura deles, dos sociopatas que nos governam, é para ser levada a sério, pois são demasiado poderosos e são destituídos que qualquer compaixão.