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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA - PARTE XII

O aniversário dos atentados de falsa bandeira do 11 de Setembro de 2001, foram ocasião para que numerosos jornalistas, políticos, sociólogos e filósofos traçassem um quadro das duas décadas passadas. É normal que isso assim seja, pois a compreensão correta do que se passou neste intervalo de tempo, é indispensável para a avaliação do momento presente. Pois, por isso mesmo, abundam as «análises», sem outro critério, senão o de confirmar e reforçar a visão do mundo dos seus autores, querendo que os leitores fiquem convictos dessa mesma visão. Por outras palavras, fomos amplamente servidos de discursos e narrativas ideológicos, de manipulações da história.
É muito fácil escrever-se algo, na aparência correto, porém completamente errado, na essência, porque só são abordados os factos que venham confortar determinada tese. Este tipo de «análises» pseudo objetivas não deveriam ser consideradas como sérias, por pessoas com espírito crítico, com bom-senso.
A arrogância de muitos dos que estão em lugares que permitem influenciar o grande público, seja na media, nos cargos políticos, ou na academia, leva-os a pensar que os que os leem ou ouvem, são suficientemente estúpidos ou ingénuos para «engolir» mentiras, meias-verdades, os cozinhados que eles fabricam, constantemente. Nisso, eles enganam-se completamente, pois apenas aumentam o repúdio dos que não comungam dos mesmos ideais, da mesma visão das coisas, por um lado; por outro, estimulam o fanatismo de um pequeno número, que já estava convencido, de pessoas já doutrinadas. São estas últimas, as que constituem a massa de manobra, as tropas de choque, de que se servem os ditadores.
Felizmente, hoje em dia, apesar do «blackout» informativo, da barragem de obscurecimento da verdade, erguem-se vozes, ouvidas por alguns (não tão poucos como isso). Existe este fenómeno em muitos quadrantes do espectro político, à exceção dos que são os grandes beneficiários da mentira, ou são pagos por estes para manter a ilusão. Os anglo-saxónicos usam a expressão, apropriada, de «gaslighting»: ou seja, uma desfocagem, uma visão turva das coisas, como a vibração das imagens no entorno das lâmpadas de iluminação a gás, nos tempos idos. Na guerra psicológica que foi desencadeada contra os povos, incluindo os povos americano e seus «aliados», a violência simbólica, somada à violência física sobre milhões de inocentes, no Afeganistão e no Iraque, causaram o efeito desejado de medo pânico, de desorientação. Eles chamam a isso «choque e pavor».
A guerra global contra os povos, que foi desencadeada durante a última década do século XX, foi realmente transformada, potenciada, com o 11 de Setembro de 2001, «a mãe dos atentados de falsa-bandeira», a conjura que, apesar de todos os esforços de ocultação, surgiu, logo no momento, como algo transparente.

- Eu lembro-me como se fosse ontem: Estava no "chat" com amigos, quando as primeiras notícias surgiram. Nós ficámos primeiro estarrecidos, mas logo começamos a estabelecer hipóteses, conjeturas sobre quem seriam os responsáveis e quais seriam as consequências. Tivemos consciência instantânea da importância do sucedido, pois nos apercebemos logo que não se tratava de algo, à escala de um ataque terrorista «vulgar». Lembro-me de ter dito aos meus amigos que «isto não podia ter vindo senão de dentro». Algo que teria como perpetradores o grupo dos chamados Neocons, ou seja, os autores do famoso documento PNAC. «Plan for a New American Century» (surgido em 1999 e profusamente comentado durante a campanha eleitoral para a presidência, que opôs Al Gore e George W. Bush). Era um documento público: Um plano detalhado, que expunha como os neocons pretendiam «guiar» a política americana, com vista a manter e consolidar a hegemonia, resultante do desmoronar da URSS e do bloco socialista.
Eu estava certo, de facto. Os meus amigos são testemunhos disso. A minha primeira intuição, no dia 11 de Setembro de 2001, acertou em cheio. Hoje, passados 20 anos, não resta a mais pequena dúvida, de que se tratou de um monstruoso ataque de falsa bandeira.

Não irei aqui elaborar mais sobre o assunto, apenas vos recomendo a leitura do excelente artigo de Whitney Webb sobre o tema do 11 de Setembro. Este seu escrito vai mais além, pois estabelece as pontes necessárias com o presente.
Estou também interessado na compreensão aprofundada da guerra de manipulação e condicionamento maciço da opinião pública. O termo «propaganda» já não chega, pois as coisas foram muito mais longe que quaisquer técnicas e modos de atuar, que normalmente se classificam dentro da rubrica «propaganda». Estou a falar da agressiva investida do «transumanismo», ou seja, da já iniciada transformação dos humanos em «cyborgs», acoplada à transformação social radical, onde as estratificações de classe são reforçadas por estratificações biológicas. Um mundo distópico está a despontar: Se os amanhãs cantassem, a música seria feita por máquinas, robots, computadores, terminais cibernéticos.

                                     

Estou a fazer o meu «upgrading», com o livro de Pedro Baños «El Dominio Mental; La Geopolítica de la Mente». Não digo que este livro seja a única fonte de informação neste domínio, deve haver um certo número de obras com qualidade, sobre esta temática. Porém, para mim é fundamental, pois nele encontro um condensado do que se tem feito, desde o condicionamento dito soft, até às experiências com humanos, autênticos pesadelos.

Decidi não abordar aqui o tema COVID: Ele está presente nas duas obras acima citadas e, ao fim e ao cabo, temos de ver o essencial*. O essencial, parece-me ser a questão do controlo. Quem controla quem. Quem é que deseja controlar os mecanismos do poder. Quem é que tem de facto, alavancas para acionar esses mecanismos. Como procedem os poderosos para aplacar as massas. Como procedem para «legitimar» o seu domínio sobre as coisas e as pessoas. Não se trata de obsessão pelo tema, mas antes, ter em alta estima a minha/vossa liberdade e autonomia, tanto física, como de pensamento, que me/ nos estão sendo roubadas, sistematicamente.
Vendo as coisas pelo lado otimista, creio que podemos imaginar - sem tomar nossos desejos pela realidade - que os outros seres humanos, compreensivelmente, terão os desejos que eu próprio possuo; que essas vontades dispersas irão coagular em novas formas de estar, de sentir, de pensar e de agir; que as pessoas vão procurar novas formas de fazer política, novas formas de relacionarem-se umas com as outras.
O mundo nunca permanece estático, para grande desespero dos oligarcas, que gostariam de ter o mundo inteiro «congelado», transformado numa imensa «quinta ecológica», onde eles seriam os donos e senhores, como um paraíso terreal para os muito ricos.
Há muita gente que, simplesmente, não compreende o meu ponto de vista. São pessoas a quem é servida, constantemente, uma imagem da realidade condicionada pelas narrativas serventuárias do poder. Mas, como elas estão tão condicionadas, não se podem aperceber da extensão do seu engano. Não as desprezo, pelo contrário. Tenho refletido nos últimos tempos na questão de saber como proporcionar-lhes meios para que - por elas próprias - se apercebam como têm sido manipuladas e suas consciências violadas. Talvez seja sensato ficar à espera que a realidade se encarregue de lhes abrir os olhos.
Dizem-me várias pessoas amigas que esta deriva autoritária poderá durar muito tempo. Estou de acordo com elas. Porém, quanto mais as coisas evoluírem em direção ao autoritarismo e totalitarismo, mais as hipóteses de termos uma vida mais ou menos «normal», ou «feliz» vão diminuindo, para não dizer que se vão esfumando.

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* Consultar outros números da série «OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA»: 
parte IV , parte VI e seguintes.











terça-feira, 7 de setembro de 2021

[John Pilger] O GRANDE JOGO DE DESTRUIR NAÇÕES*

saur revolution afghanistan

Fig. 1: A real revolução popular no Afeganistão foi em 1978. Desde então, o que aconteceu foram esforços liderados pelos EUA para derrubá-la, apoiando as milícias direitistas do islamismo radical...



                                          Fig.2: Mulheres afegãs sob o regime talibã, em 2000**

* TRADUZIDO DE http://www.informationclearinghouse.info/56741.htm

Por John Pilger 

06-09- 2021

 No momento em que um tsunami de lágrimas de crocodilos submerge os políticos ocidentais, a História tem sido suprimida. Há mais de uma geração, o Afeganistão conquistou a sua liberdade, que os Estados Unidos, Grã Bretanha e seus «aliados» destruíram.

Em 1978, um movimento de libertação liderado pelo Partido Democrático Popular do Afeganistão (PDPA) derrubou a ditadura de Mohammad Dawd, um primo do rei King Zahir Shah. Foi uma revolução imensamente popular que tomou de surpresa os britânicos e americanos. 

Os jornalistas estrangeiros em Cabul, segundo relata o «New York Times», ficaram surpreendidos por descobrirem que «quase todos os afegãos entrevistados estavam encantados com o golpe». O «Wall Street Journal» noticiava que   “150,000 pessoas … defilaram para honrar a nova bandeira … os participantes aparentavam um entusiasmo sincero.”

O «Washington Post» assinalava que “A lealdade dos afegãos para com o governo não poderá ser contestada.” Um programa de governo onde secularismo, modernidade e num grau considerável, socialismo foi declarado, incluindo reformas progressivas como a igualdade de direitos para as mulheres e para as minorias. Os prisioneiros políticos foram libertados e as fichas policiais queimadas em público. 
Sob a monarquia, a esperança de vida era de 35 anos; um em cada três crianças morria na infância. Noventa por cento da população era analfabeta. O novo governo introduziu a gratuidade na assistência médica. Uma massiva  campanha de alfabetização foi lançada.
Para as mulheres, os ganhos não tinham precedente; nos finais de 1980, metade de estudantes universitários eram mulheres. Eram mulheres cerca de 40% dos médicos afegãos, 70 % dos professores e 30% dos funcionários públicos. 

Apoiados pelo Ocidente

As transformações eram tão radicais que permanecem vívidas na memória das que delas beneficiaram. Saira Noorani, uma cirurgiã que fugiu do Afeganistão em 2001, recorda:
“Qualquer moça podia ir ao liceu e à universidade. Podíamos ir onde queríamos e vestir o que nos agradasse .... Costumávamos ir a cafés e ao cinema, ver os últimos filmes indianos à Sexta-feira.... tudo começou a andar para trás quando os mudjahedin começaram a vencer …estes tinham o apoio do Ocidente.”
Para os EUA, o problema com o governo do PDPA era que tinha o apoio da União Soviética. Nunca foi o governo-fantoche caricaturado pelo Ocidente, nem o golpe contra a monarquia foi “com o apoio soviético,” como a imprensa americana e britânica referiam na altura.
O Secretário de Estado do Presidente Jimmy Carter, Cyrus Vance, escreveu mais tarde, nas suas memórias: “Não tínhamos evidências de qualquer cumplicidade dos soviéticos no golpe.” Na mesma administração,  Zbigniew Brzezinski era conselheiro de Carter para a segurança nacional, um emigrado polaco, fanático anticomunista e extremista moral, cuja duradoira influência sobre os presidentes americanos se extinguiu somente com a sua morte, em 2017.
A 3 de Julho de 1979,  sem dar conhecimento ao povo americano e ao Congresso,  Carter autorizou um programa de 500 milhões de dólares, para "ações encobertas" para derrubar o primeiro governo afegão, secular, progressista. Tinha o nome de código da CIA de «Operation Cyclone».
Os 500 milhões compraram, corromperam e armaram um grupo de zelotas religiosos e tribais, os mudjahedin. Na sua história oficiosa, o repórter do «Washington Post», Bob Woodward, escreveu que a CIA gastou cerca de 70 milhões, somente em subornos. Ele relatou o encontro dum agente da CIA designado por “Gary” e um senhor da guerra, chamado Amniat-Melli:
“Gary colocou sobre a mesa um montão de notas de banco: 500 mil dólares empilhados em blocos com um pé de espessura, de notas de 100 $. Ele achava que seria mais impressionante que a soma de $200,000, mais frequentemente usada; seria a melhor forma de dizer que estamos aqui, é a sério, aqui está o dinheiro, nós sabemos que vocês precisam … Gary pediria, em breve, ao quartel-general da CIA, mais $10 milhões em dinheiro líquido e recebê-os.”
Recrutados em todo o mundo muçulmano, o exército secreto da América foi treinado em campos no Paquistão geridos pelos serviços secretos paquistaneses, pela CIA e pelo MI16 britânico. Outros, foram recrutados num colégio islâmico de Brooklyn, em Nova Iorque – à vista das «Twin Towers». Um dos recrutas era um engenheiro saudita chamado Osama bin Laden.
O objetivo era de espalhar o fundamentalismo islâmico na Ásia Central, desestabilizar e destruir a União Soviética.

‘Interesses Mais Amplos’

Em Agosto de 1979 a embaixada dos EUA em Cabul comunicou que «os interesses mais amplos dos EUA … seriam servidos pela derrota do governo do  PDPA, apesar de quaisquer inconvenientes que isso possa trazer às reformas económicas e sociais futuras no Afeganistão
Leia de novo as palavras acima que coloquei em itálico. Não é frequente que tão cínica intenção seja enunciada de forma tão clara. Os EUA estavam a dizer que um governo genuinamente progressivo e os direitos das mulheres afegãs podiam ir para  o diabo.  
Após seis meses, os soviéticos fizeram o erro fatal de entrarem no Afeganistão em resposta à ameaça djihadista, criada pelos americanos à sua porta. Armados com mísseis stinger, fornecidos pela CIA e celebrados como «libertadores» por Margaret Thatcher, os mudjahedin acabaram por obrigar o Exército Vermelho a sair do Afeganistão.
Os mudjahedin estavam dominados por senhores da guerra, que controlavam o tráfico de heroína e aterrorizavam as mulheres afegãs. Mais tarde, nos inícios de 1990, os Talibãs emergiram, uma fação ultra-puritana, cujos mulás se vestiam de negro e puniam o banditismo, as violações e os assassínios, mas baniam as mulheres da vida pública. 
Na década de 1980, estabeleci contato com a Associação Revolucionária de Mulheres do Afeganistão, conhecida como RAWA, que havia tentado alertar o mundo sobre o sofrimento das mulheres afegãs. Durante o tempo dos Talibans, elas esconderam câmaras sob suas burcas para filmar evidências de atrocidades e fizeram o mesmo para expor a brutalidade dos mudjahedin apoiados pelo Ocidente. “Marina” da RAWA, contou-me: “Levámos o filme para todos os principais grupos de média, mas eles não queriam saber ...”.
Em 1992, o governo progressista do PDPA foi derrotado. O presidente, Mohammad Najibullah, foi às Nações Unidas para pedir ajuda. Em seu retorno, ele foi enforcado a um poste de iluminação.

O jogo

“Confesso que os países são meras peças num tabuleiro de xadrez”, disse Lord Curzon em 1898, “sobre o qual está sendo disputado um grande jogo para dominar o mundo”.
O vice-rei da Índia referia-se em particular ao Afeganistão. Um século depois, o primeiro-ministro Tony Blair usou palavras ligeiramente diferentes.
“Este é o momento para aproveitar”, disse ele após o 11 de setembro. “O Caleidoscópio foi abalado. As peças estão em movimento. Logo, elas se restabelecerão novamente. Antes que o façam, vamos reordenar este mundo em nosso redor. ”
Sobre o Afeganistão, ele acrescentou: “Não iremos embora, mas garantiremos alguma forma deles saírem da pobreza, que é a sua existência miserável.”
Blair fez eco ao seu mentor, o presidente George W. Bush, que falou às vítimas de suas bombas no Salão Oval da Casa Branca: “O povo oprimido do Afeganistão conhecerá a generosidade da América. Ao atacarmos alvos militares, também lançaremos alimentos, remédios e auxílios para os famintos e sofredores ... “
Quase todas as palavras eram falsas. Suas declarações de preocupação foram ilusões cruéis para a selvajaria imperial que “nós”, no Ocidente, raramente reconhecemos como tal.

Orifa

Em 2001, o Afeganistão foi atingido e dependia das caravanas de socorro de emergência vindas do Paquistão. Como relatou o jornalista Jonathan Steele, a invasão causou indiretamente a morte de cerca de 20.000 pessoas, pois o fornecimento de ajuda para as vítimas da seca parou e as pessoas fugiram de suas casas.
Dezoito meses depois, encontrei bombas de fragmentação americanas não detonadas, nos escombros de Cabul, que muitas vezes eram confundidas com pacotes de auxílio humanitário amarelos lançados do ar. Eles explodiam quando crianças aí buscavam alimentos.
Na aldeia de Bibi Maru, vi uma mulher chamada Orifa ajoelhar-se perto do túmulo de seu marido, Gul Ahmed, um tecelão de tapetes, e de sete outros membros de sua família, incluindo seis filhos, e de duas outras crianças que foram mortas na casa ao lado. Uma aeronave americana F-16 saiu dum céu azul claro e lançou uma bomba Mk82 de 500 libras na casa de lama, pedra e palha. Orifa estava ausente nesse momento. Quando ela voltou,  juntou as partes dos corpos.
Meses depois, um grupo de americanos veio de Cabul e deu-lhe um envelope com 15 notas: um total de $ 15. “Dois dólares por cada morto de minha família”, disse ela.
A invasão do Afeganistão foi uma fraude. Na esteira do 11 de setembro, os Talibans procuraram distanciar-se de Osama bin Laden. Eles eram, em muitos aspetos, clientes dos americanos, com os quais o governo de Bill Clinton havia feito uma série de acordos secretos para permitir a construção dum gasoduto de US $ 3 bilhões, por um consórcio de empresas petrolíferas dos Estados Unidos.
Em grande sigilo, os líderes dos Talibans foram convidados a vir aos Estados Unidos e foram recebidos pelo CEO da empresa Unocal, na sua mansão no Texas e pela CIA, na sua sede na Virgínia. Um dos negociadores foi Dick Cheney, mais tarde o vice-presidente de George W. Bush.
Em 2010, eu estava em Washington e consegui entrevistar o idealizador da era moderna de sofrimento no Afeganistão, Zbigniew Brzezinski. Citei sua autobiografia, na qual ele admitia que seu grande esquema para atrair os soviéticos ao Afeganistão havia criado “alguns muçulmanos excitados”.

"Você tem algum arrependimento?" perguntei.

"Arrependimento! Arrependimento! Qual arrependimento? ”

Quando assistimos às atuais cenas de pânico no aeroporto de Cabul e ouvimos jornalistas e generais em distantes estúdios de TV lamentando a retirada de "nossa proteção", não é altura de darmos atenção à verdade do passado, para que todo esse sofrimento nunca volte a acontecer?

** Foto extraída do artigo de Pepe Escobar «Back to the Future»