Talvez, os "DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO"* das nossas vidas.
Eu estive doente e tive de assistir a minha esposa, também ela doente. Por isso, não escrevi, nesta semana, novos artigos para meus leitores do blog. Mas, agora que estou melhor, consegui apenas publicar dois vídeos esclarecedores:
O 1º, é uma entrevista de Glen Greenwald ao Prof. Jeffrey Sachs.
Para se perceber como chegámos a este ponto, é preciso ter uma noção de todo o desenvolvimento que conduziu ao estado presente. A entrevista é intitulada «A Guerra Ucraniana Foi uma Jogada Estouvada» e faz todo o sentido, porque, como o Prof. Sachs recorda, os EUA e a OTAN, durante anos, tudo fizeram para que se chegasse a este estado. Mas, não só a provocação à guerra foi estouvada, como foi de incrível irresponsabilidade, a sucessão de recusas, a cada vez que a Rússia vinha propor conversações para novo acordo de paz e segurança no continente Europeu.
o 2º, é Andy Schectman, um comerciante e especialista de mercados de metais preciosos, que não tem dúvidas sobre a leviandade dos dirigentes políticos, banqueiros centrais e da classe dos oligarcas ocidentais.
Todos eles estavam absolutamente seguros, até há bem pouco tempo, que o dólar era inexpugnável como moeda de reserva e como moeda de intercâmbio comercial em todo o mundo. As forças que se opunham ao dólar tinham, no entanto, excelentes economistas e estrategas, não deixando passar as oportunidades de fortalecer a construção dos BRICS e das trocas entre eles, prescindindo do dólar, assim como do desenhar de uma moeda não vinculada a um país, mas a um pacote de matérias primas, onde o ouro entrava com uma cota de 40%.
Esta moeda internacional que, estou quase certo, vai ser proclamada na próxima Cimeira dos BRICS de Kazan, terá um respaldo muito maior do que o dólar (moeda dita «fiat»), que apenas tem como respaldo a «palavra» , as «promessas» do governo dos EUA.
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*O título do livro de John Reed, de reportagem sobre os dez dias de 1917, que antecederam e imediatamente sucederam à tomada do Palácio de Inverno pelos bolcheviques em 25 de Outubro (do calendário ortodoxo). John Reed, o jornalista e revolucionário, cidadão dos EUA, a quem foi concedida a honra de ser enterrado na Praça Vermelha.
3 comentários:
Note-se que a verdadeira novidade em relação à moeda-padrão desenhada pelos BRICS, não é apenas que esteja adossada em larga medida ao ouro, tendo outras matérias-primas um importante peso. O facto inédito é que não será emitida por um só país, como até agora foi sempre, na História das relações monetárias: dos portugueses, aos espanhóis, aos holandeses, aos franceses, aos ingleses, aos americanos (USA). Até agora, num sistema baseado em estados-nações, uma das características de uma nação independente, era a de cunhar a sua própria moeda e esta ser de circulação obrigatória e exclusiva no seu território. Moeda dos BRICS vai ser usada pelos estados ou grandes companhias, e servirá para trocas internacionais, não internas. Cada moeda nacional, em relação à moeda dos BRICS, vai continuar sujeita a flutuações de câmbio, mas essa flutuação não irá colocar em risco o sistema.
Surgem rumores intensos de que o Irão levou a cabo um ensaio subterrâneo de bomba nuclear, junto com declarações enérgicas do chefe da diplomacia iraniana, de que qualquer novo ataque de Israel, será respondido com ainda maior rigor que no passado.
Veja: https://www.youtube.com/watch?v=WbOt7O6aKvk
Desde o 7 de Outubro de 2023, os crimes de guerra dos soldados israelitas foram gravados, relatados e divulgados pelos próprios.
São um material incriminatório que Al'Jezeera agrupou e coloca à disposição da comunidade internacional :
What did Al Jazeera’s investigation into Israeli war crimes in Gaza reveal? (video) - Aljazeerah
> In the year since, Israeli soldiers have posted thousands of videos and photos on Instagram, Facebook, TikTok and YouTube.
These videos and photos form the foundation of the I-Unit’s new film, which investigates Israeli war crimes primarily through the medium of the evidence Israeli soldiers themselves have provided.
It is, according to Rodney Dixon, an international law expert featured in the film, “a treasure trove which you very seldom come across … something which I think prosecutors will be licking their lips at”. <
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