Tantas luzes se consumiram
Nos fogos fátuos, na escuridão
Tantos corpos se quebraram
Num sopro, rente ao chão
Tantas vidas viveram
No Universo eterno
Tantos amores escolheram
Serem felizes no instante
Tantos falharam. Dizem
Aqueles que nem tentaram
Descolar os pés do chão
Promessas de Prometeus
Brotaram obras nos cumes
Que os deuses para si
Mesmos reservavam
Por tudo isto e muito
Mais, nos confrontam
Águias depenadas
Mas com fortes garras;
Dominam
Ovelhas humanas
E aos penhascos as lançam
Pelo prazer de rasgar
Suas carnes tenras
Algum dia virá o fim
Das pulsões de morte
Algum dia chegará
Em segredo, o Eros
Que vencerá o obscuro
Dentro dos humanos
Algum dia regenere
A Terra-Mãe
Dos estragos
Causados apenas
Por alguns, poucos
Mas que todos
Estamos sofrendo
Só há dois possíveis:
Ou projetas teu ser,
Dominam
Ovelhas humanas
E aos penhascos as lançam
Pelo prazer de rasgar
Suas carnes tenras
Algum dia virá o fim
Das pulsões de morte
Algum dia chegará
Em segredo, o Eros
Que vencerá o obscuro
Dentro dos humanos
Algum dia regenere
A Terra-Mãe
Dos estragos
Causados apenas
Por alguns, poucos
Mas que todos
Estamos sofrendo
Só há dois possíveis:
Ou projetas teu ser,
Tua energia no futuro
Ou constróis, instante
A instante, o presente
De cada um e de todos
A construção, aqui e agora
Do Mundo Humano
É sempre possível
Mas fizeram-nos descrer
Homens, desta saída
Atirando a felicidade
A justiça e igualdade
Para o futuro incerto
Os poderosos enganam
Os povos, arrastados
Por novas/velhas utopias
Á procura de paraísos
Na Terra ou no Céu
Só se podem libertar
Aqueles que percebem
Como seus corações
Foram escravizados
Logo, libertos
No cosmos infinito
Voarão como anjos
Mas de carne e osso
Ensinando aos outros
A voarem, também
Ou constróis, instante
A instante, o presente
De cada um e de todos
A construção, aqui e agora
Do Mundo Humano
É sempre possível
Mas fizeram-nos descrer
Homens, desta saída
Atirando a felicidade
A justiça e igualdade
Para o futuro incerto
Os poderosos enganam
Os povos, arrastados
Por novas/velhas utopias
Á procura de paraísos
Na Terra ou no Céu
Só se podem libertar
Aqueles que percebem
Como seus corações
Foram escravizados
Logo, libertos
No cosmos infinito
Voarão como anjos
Mas de carne e osso
Ensinando aos outros
A voarem, também
1 comentário:
Na página seguinte, estão recolhidas as poesias de Manuel Banet, escritas e publicadas ao longo do ano de 2024:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/p/opus-vol-iii.html
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