Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

AQUILO QUE NÃO TEM PREÇO [entrevista a Annie Le Brun]


 "Aquilo que Não Tem Preço" de Annie Le Brun, um livro de crítica da arte contemporânea e do capitalismo mundializado, que vem desfazer a ilusão gerada pela sociedade do consumo. 
A mercantilização da arte é parte integrante da mercantilização da própria sensibilidade humana.

3 comentários:

Manuel Baptista disse...

Veja um exemplo de um cabotino «artista» no link abaixo:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/10/arte-conceptual.html

Manuel Baptista disse...

Annie Le Brun na entrevista acima, mostra como os mecanismos mercantis pervertem não apenas a produção artística, em si mesma. Mas ainda mais tornam «palatável» um mundo feito para o maior lucro dos muito ricos. A fealdade invade as nossas cidades e também destrói as paisagens e monumentos. O sentido estético é considerado algo de «menor importância».
Não é por acaso que os antigos consideravam a Estética como parte integrante da Filosofia.
Para que o mundo seja mercantilizado é indispensável que o cérebro e sensibilidade humanas o sejam também: por isso, não existe ataque à estética que não tenha consequências éticas.

Manuel Baptista disse...

Veja:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/01/obras-de-manuel-banet-perante-nova.html
Um escrito meu, de há um ano atrás, que relaciono com as preocupações de Annie Le Brun.