A série de assassinatos (ou tentativas de) a que vimos assistindo e continuaremos a assistir, são operações da CIA, do MI6 e doutros serviços da OTAN, que contratam «homens de mão» para atentados terroristas. Desde 07 de Outubro de 23 assistimos a um horrível massacre contínuo de população inocente às mãos do exército IDF de Israel, cometendo crimes de guerra. Mas, também há uma multiplicação de atos de terrorismo contra alvos especiais, pelo «Grande Hegemon».

quarta-feira, 21 de junho de 2017

«ESTADO PROFUNDO» NOS EUA, POLÍTICA EXTERNA E GUERRA

               Ever Closer to War
Desde há alguns dias, vimos a assistir a uma escalada; as provocações sucedem-se. 
Primeiro, o abate de um avião da força aérea síria, por avião dos EUA no espaço aéreo sírio e com o fim de impedir (em vão) que caísse um bastião dos terroristas islâmicos do ISIS. 
Nas últimas horas, uma série de incidentes nas proximidades da fronteira russo-báltica... incluindo uma aproximação de um avião da NATO, próximo de avião transportando um ministro russo e que obrigou a que caças russos interviessem para afastar os intrusos.
O Estado profundo, nos EUA, dominado pelos neocons continua as fazer das suas. 
Admitindo que Trump não fosse o candidato preferido dessa perigosa fação, quererá isso dizer afinal que ele não tem verdadeiramente mão neles, está à mercê de todas as sabotagens dos seus esforços de apaziguamento com a Rússia? 
Alternativamente, pode-se imaginar que o presidente, vendo que eles eram demasiado poderosos e que as ameaças contra ele eram para tomar a sério, acobardou-se e decidiu jogar o seu jogo. 
Penso que ambos os cenários são de uma gravidade extrema, pois -pelos seus efeitos - nos colocam à beira da IIIª Guerra Mundial, a qual inevitavelmente, se transformará em guerra nuclear TOTAL. 
É essa a aposta louca dos neocons, mas parece que muito poucos vejam os perigos... a media ocidental, os próprios governos da NATO «aliados» dos EUA parecem jogar o jogo letal, sem consciência de que é um risco demasiado alto para se tomar, seja qual for o prémio. 
Os gregos designavam pelo termo HUBRIS a cegueira e inebriamento do poder vitorioso dos chefes. Porém,  o povo não poderá senão sofrer caso continue adormecido. Aliás, nem mesmo essa oligarquia, que terá bunkers anti-nucleares para aguentar durante algum tempo (6 meses, um ano?) poderá viver numa Terra onde todas as formas de vida que os poderiam sustentar ficaram extintas. 
É esse o grau de loucura dos neo-cons
Tenho acompanhado a brilhante carreira de ensaísta político de Dmitri Orlov. Na entrevista dada a Chris Marteson ele explica com meridiana clareza os riscos que corremos todos. A transcrição da mesma pode ser lida aqui.

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