(Adormeço e vou de novo para o país dos
sonhos.)
Agora estou à
porta de uma casa, no campo. Esta casa parece-me muito familiar, porém, ao
mesmo tempo, não sei onde estou.
É como se
tivesse sido transportado de repente a um local onde já estive no passado, mas
ao ignorar todo o caminho percorrido, tenho de tentar buscar na memória em que
circunstâncias eu me encontrei em frente desta casa ou de outra semelhante a
esta.
De repente, a
porta principal abre-se e sai de lá um jovem apressado. Leva uma sacola a
tiracolo; aparenta uns 20 e poucos anos… Ele não olha para o sítio onde me
encontro. Está decidido, no passo largo, ligeiramente curvado, olhando
fixamente o chão à sua frente. Que estará ele a pensar? Impossível saber!
- Embora eu
nunca venha a saber nada mais do jovem, agora já sei onde e como eu vi esta
casa pela primeira vez: …. Curiosamente, este jovem desconhecido permitiu-me
situar-me no tempo. Num tempo muito diferente deste, embora as casas e as
indumentárias fossem pouco diferentes do que se vê agora.
Sim, foi há uns
quarenta anos e aquele jovem…sim, era eu!
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