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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº36): SÍRIA e COREIA DO SUL







Ben Norton diz-nos aquilo que a media corporativa, as forças políticas pró-OTAN e os governos de nossos países ocidentais nos querem ocultar. As distorções intencionais dos factos, a ocultação e a desinformação desenvoltas, são a «marca de água» deles. Eles também matam, com as suas campanhas de propaganda, proporcionando a guerra económica e o apoio ao terrorismo de Al Quaida. As suas vítimas, desde 2012, são já aos milhões, e não vão parar com certeza, agora com o caos instalado na Síria e a barbárie de um governo fundamentalista salafista do HTS, o sucessor da organização terrorista Al Nusra, ela própria um «rebranding» da Al Quaida na Síria. 

PS1: Paul Craig Roberts faz uma avaliação pessimista da situação no Médio Oriente e da Síria, pós-queda do regime de Assad.

PS2: Terá Netanyahu realizado o seu sonho de liquidação do mundo árabe? Pergunta Mike Whitney, no artigo seguinte:




A tentativa de golpe de Estado levada a cabo pelo próprio presidente e outros elementos de extrema-direita na Coreia do Sul, foi  derrotada graças à coragem do povo Sul Coreano, que foi para as ruas para obrigar os militares a deixar o cerco ao parlamento. Na confusão do momento, um número suficiente de deputados conseguiu reunir-se no interior do parlamento e votou o levantamento da Lei Marcial. 
O candidato a ditador Yon - o mais impopular presidente da Coreia do Sul, mesmo antes desta tentativa falhada de golpe - ainda não foi demitido. Só conta com o apoio de uma minoria de políticos de extrema-direita e dos EUA, cujas forças militares estão estacionadas na Coreia do Sul, cerca de 30 000 homens, distribuídos por várias bases.

Veja a entrevista em The Burning Archive com KJ Noh sobre a tentativa de golpe na Coreia do Sul.


 

A agressividade do imperialismo, usando os seus «proxi» para levar a cabo agressões contra os povos - supostamente para preservar os países do Ocidente de uma ameaça «comunista» - seria risível, se não fosse uma parte dos planos elaborados pelos estrategas do Pentágono (EUA):
1-  domínio direto do Médio Oriente pelo império, impedindo assim acesso ao petróleo, a países considerados hostis ou que não se vergam ao super-imperialismo dos EUA.
2- em paralelo, a criação duma OTAN do Extremo-Oriente com o Japão, a Coreia do Sul, as Filipinas e Austrália, aliança bélica dirigida contra a China. Este plano foi elaborado durante  a presidência Obama e continuado pelos seus sucessores: é portanto um plano estratégico, apoiado pelos partidos Democrata e Republicano que se alternam no poder. O essencial deste plano consiste em levar a cabo uma guerra de cerco (económico e militar), enfraquecendo a China e, finalmente, a sua destruição. São estas as forças que dominam hoje, em Washington. Os outros países, por mais fortes economicamente que sejam, são meros vassalos. 

PS.1: A OFENSIVA GERAL DO IMPÉRIO DO DÓLAR, PRIMEIRO NO EXTREMO-ORIENTE, SEGUIDA imediatamente pela «BLITZ KRIEG» DE INVASÃO DA SÍRIA. FORAM OPERAÇÕES LONGAMENTE PROGRAMADAS E COORDENADAS... 
A IIIª Guerra Mundial está a «aquecer» e alargar-se rapidamente aos pontos de fricção, onde ainda não havia operações militares, propriamente ditas. 
Próxima etapa: haverá um ataque de «falsa bandeira» para desencadear a ofensiva contra a China, pela «defesa» de Taiwan? Até onde? https://www.voltairenet.org/article221591.html
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PARA LER AS CRÓNICAS ANTERIORES, CONSULTAR: 

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/p/cronicas-da-iii-guerra-mundial.html