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quinta-feira, 4 de abril de 2019
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
BACH AO PIANO
Houve, desde a segunda metade do século XX, um renovo de interesse pela música antiga, especialmente barroca, na perspectiva de uma maior fidelidade às sonoridades de origem, da restituição do ambiente sonoro da época, o que implica a interpretação apropriada, usando instrumentos antigos (ou cópias dos mesmos) e as técnicas adequadas para os tanger.
Porém, a música de J. S. Bach, desde o século XIX nomeadamente, a partir de Mendelssohn, foi sendo «redescoberta» e reinterpretada por sucessivas gerações, usando a orquestra moderna e o piano, o que realmente coloca estas interpretações e reportório numa categoria à parte.
Hoje, o ensino de instrumentos de tecla dá um enorme relevo às peças de Bach. De facto, o próprio deixou para a posteridade recolhas com intuitos claramente didáticos: os Livrinhos (Büchlein) para Ana Magdalena e Wilhelm Friedmann, os Orgelbüchlein (versões de corais para órgão solo, de variados estilos) e os Clavier Übung. Um dos volumes dos Clavier-übung inclui as partitas e o concerto italiano, aqui interpretado por Lang Lang:
Na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, a transcrição ou «redução» para piano solo de peças inicialmente compostas para orquestra ou para órgão, tornou-se muito comum. Helène Grimaud tem uma excelente interpretação da Chaconne (composta para órgão solo) em Ré menor, transcrita por Busoni.
Os concertos para cravo e orquestra foram populares antes dos anos 1970, antes do renovo do interesse do grande público pela interpretação mais genuína da música antiga e em especial da música para cravo. Vários intérpretes dos anos 50 e 60 incluíam estas peças de Bach no seu reportório. Um deles foi Glenn Gould, cujas gravações de Bach são reeditadas e apreciadas muitos anos após sua morte precoce.
A criação de um reportório para o piano usando música de Bach tornou-se de novo «moda», recentemente, graças a alguns grandes interpretes. A adaptação ou transcrição ao piano implica uma «reinvenção» ou «reinterpretação» de música que manifestamente não tinha sido pensada para este instrumento. Evgeny Kissin interpreta de forma bastante convincente a siciliana da sonata para flauta e cravo BWV 1031, transcrita para piano.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
CONCERTO PARA PIANO Nº1 DE LIZT, POR LANG LANG NOS PROMS
O concerto para piano nº1 de Lizt é um manifesto da música romântica. Nele se condensam todas as características musicais e estilísticas do romantismo... a revolução que marcou a música ocidental, desde os finais do século XVIII, à primeira metade do século XIX.
A orquestra sinfónica da BBC, nesta noite dos «Proms» de 2011, é dirigida por Edward Gardner.
Lang Lang é, porventura, o meu interprete preferido desta peça: seu desempenho é caracterizado por uma grande energia, uma técnica perfeita, resultando numa interpretação totalmente conseguida, sublinhando a grandiosidade da arquitectura musical subjacente, o acento heróico...
Note-se que romantismo musical não tem nada de efeminado, contrariamente ao que muita gente pensa, como se pode comprovar pela audição desta obra.
quinta-feira, 9 de março de 2017
CONCERTO ITALIANO DE BACH - POR LANG LANG
Uma performance ao vivo cheia de gosto de viver, exprimindo a essência alegre e jubilatória de J.S. Bach e a sua quintessência da música italiana, que ele estudou com paixão.
O Concerto Italiano BWV 971 foi intitulado originalmente «Concerto ao Gosto Italiano», composto para Cravo de dois teclados, por Johann Sebastian Bach e parte da recolha editada Clavier- Ubung II.
Movimentos: 1. Sem indicação de tempo; 2. Andante; 3. Presto.
Lang Lang não é mais um pianista: é o jovem virtuoso mais aclamado em todo o mundo. Ele nos ensina a ouvir, como pela primeira vez, os grandes trechos da música ocidental.
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