O OURO DOS BANCOS CENTRAIS

O ouro que está à guarda dos bancos centrais, na Europa, pertence ao respectivo povo. Não pertence ao governo, não pertence ao Banco Central Europeu (BCE), nem a Comissão de Bruxelas. É preciso reafirmá-lo, neste momento, pois os governos querem usá-lo na guerra contra a Rússia. Guerra contra a qual está a maioria do povo europeu. Eles procuram a guerra para não ter de prestar contas sobre a sua gestão catastrófica das economias. Uma guerra serve para disfarçar a bancarrota. A responsabilidade desta pode facilmente (e falsamente) ser atribuída à guerra.

domingo, 7 de dezembro de 2025

APOSTA [OBRAS DE MANUEL BANET]



Sempre tive grande relutância

Em apostar nalguma coisa

Ou acontecimento. Pensava:

Se podes calcular a probabilidade

Dessa coisa, apostar é fútil,

E se não podes, é suicidário.


Mas hoje declaro que aposto.

Aposto pela vida, face ao caos

Face à extinção, ao domínio

Absoluto, incontroverso;

Face à capitulação, também

À fraqueza dupla do querer.


Aqueles que hesitam, calculam

Mas calculam mal; o cálculo 

É simples: Escolhes lutar 

Ou sofrer a humilhação 

Antes de morreres esmagado.

Só os fracos hesitariam


Porque quem luta, quem se ergue

Usando seus meios e inteligência

Está a ganhar a partida;

Se ganhou, salvou-se e salvou-nos

De uma secular servidão.

Se perdeu, não perdeu... pois

A sua semente vingará.

Se não luta,  é certo:

Perderá de certeza.


Por isso, aposto que o tempo

Trará uma nova geração

Bastante mais comprometida

Perante a urgência 

De salvar a humanidade

De quem pretende dominá-la.

Se eles fizerem esta aposta

Terão meu apoio e participação

Na medida em que puder ser útil


A esperança reside no humano

Que subsiste em cada um.

Que este ascenda à consciência,

É A MINHA APOSTA 


Murtal, Parede

A 5 de Dezembro de 2025





 

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

No atual ambiente de guerra total, não podemos abdicar dos nossos direitos, da nossa dignidade e da nossa razão.

- Quando os opressores de hoje julgam que nos estão esmagando, estão a pisar a nossa sombra.

- Quando eles se atrevem a calar a boca dos justos, multiplicam-se as bocas que os denunciarão.

-Quando eles julgam que o seu tempo é chegado, têm razão; pois falta pouco para serem julgados e condenados pelos crimes que cometeram.

Pela Paz!

Manuel Banet