sábado, 16 de janeiro de 2021

A GENETICISTA ALEXANDRA HENRION-CAUDE PÕE OS PONTOS NOS ii

(ver no site de tv libertés a referida entrevista)

Esta cientista já tinha sido objecto de notícia da minha parte, ver aqui. Muitas outras pessoas competentes têm avisado dos perigos desta vacina, como Christiane Northup. Mas o poder instituído parece querer empurrar, a todo o transe, para esta aberração...

Nota de Manuel Banet:

 A geneticista referiu a possibilidade de integração do gene da proteína viral no genoma humano, via retro-transcriptases. 
Este risco tem sido omitido, mesmo «negado peremptoriamente».
 No entanto, a própria Pfizer, no seu protocolo para ensaiar a nova vacina, tomou precauções estritas a este respeito, pois estavam cientes do risco.

Além disso, é provável que os ARNm da vacina se alojem de forma estável num grande número de células. 
Nestas circunstâncias, as células irão produzir - continuamente - a proteína viral, anos e anos a fio. 
Qual o resultado? 
- Vão-se desencadear, com toda a probabilidade, mecanismos de resposta alérgica, visto que o sistema imunitário estará constantemente confrontado com proteínas estranhas, às quais tem de responder. No pior dos casos, desencadeia-se uma doença auto-imune.  As mortes súbitas ocorridas em resultado da inoculação das vacinas da Pfizer, são - em grande parte - devidas a «tempestade imunológica». 
O sistema imunitário fragilizado pela idade e doenças dos pacientes a quem foram administradas vacinas, não aguentou e desencadeou um processo de auto-destruição (isto foi verificado por autópsias feitas a estes pacientes). 
No longo prazo, pessoas que receberam a vacina e reagiram aparentemente bem, poderão - a certa altura - desenvolver uma doença auto-imune crónica, de tipo «Lupus» ou «Artrite reumatóide». Entretanto, a contabilidade macabra de mortos por vacinas contra o COVID, vai aumentando, perante a impassibilidade das «autoridades». 
A «vacina» da Pfizer foi desenhada como instrumento de clonagem somática (potencialmente, é também de clonagem em células reprodutoras). Não é uma vacina! 
Idem, em relação à «vacina» da Moderna...
 

A MARÉ ESTÁ A MUDAR...

A maré está a mudar... digo isto por vários motivos, que não vou explicitar* agora. Mas apenas um, parece-me merecer neste momento a atenção geral. O império das GAFAM (Google, Apple, Facebook, Amazon, Microsoft... e Twitter) está em maus lençóis, não está ainda perto de ser desfeito, mas já mostra sinais inequívocos de fraqueza. 

Para explicar melhor que eu, leia o artigo «Baby Social Media» do blog The Automatic Earth, do qual transcrevo e traduzo estes parágrafos seguintes:  

«Muitos políticos querem banir as pessoas de todo o género de coisas, mas querem ser eles a fazer o banimento, não é o caso de @jack (plataforma sem censura). Mas, tal como Merkel observou, banir alguém sem mínima base legal não pode ser aquilo que as pessoas desejam. O resultado, ao recusar acesso aos meios sociais a alguém, transforma-se na mesma coisa que recusar acesso a um computador ou, melhor, a usar um telefone. Coisas deste género acontecem muito raramente e nunca com o presidente dos EUA. Ma Bell, Baby Bells, AT&T, (gigantes das comunicações do passado, que entretanto perderam muito da sua relevância) talvez seja esse o futuro de Facebook e Twitter. Se tiverem sorte.

E já que estamos nisto, não mencionámos ainda Google. Vamos transformá-los em Bébé-Googles também. Porque a maior ameaça que Silicon Valley coloca não é que censurem Trump e que tenham activamente tentado influenciar a eleição presidencial (lembram-se do fundo eleitoral de 500 milhões de dólares de Zuckerberg?):

- Não, a maior ameaça são seus algorítmos, utilizados para nos espiar, a ti e a mim, para nos «optimizar»como vítimas clientes dos seus anunciantes.  Eis porque não é somente sobre Facebook ou Twitter, mas certamente também inclui Google. Estes são os tais monopólios de facto, de que estamos falando. E, já agora, inclui também Apple e Amazon. As suas ligações com as agências de «inteligência» (espionagem) são o que torna estas companhias das mais ameaçadoras. Nos EUA, as coisas já foram longe demais, para serem travadas agora. Mas, na Europa, talvez ainda haja uma hipótese.

Trata-se de uma grande luta, quando está em causa a liberdade e o espaço pessoal dos indivíduos. Se não se dá luta agora, já se perdeu. 

Toma atenção, se fazes favor.»

*veja-se a desobediência civil de milhares de proprietários de restaurantes em Itália, por exemplo... ou ainda, a manifestação muito participada em Viena, Áustria, contra os «lockdowns» e a maneira como o governo está a gerir a crise do covid.

                 ROGER WATERS: THE TIDE IS TURNING



sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

PRELÚDIO À TARDE DE UM FAUNO - MALLARMÉ - DEBUSSY - NIJINSKY

                           
Debussy inspirou-se do poema de Stephane Mallarmé, célebre poeta da segunda metade do século XIX.

 

Debussy escreveu sobre a relação entre a sua obra musical e o poema:

« A música deste prelúdio é uma ilustração do belo poema de Mallarmé. Não pretendi resumir o poema, mas antes sugerir as várias atmosferas no meio das quais se movem os desejos e os sonhos, durante essa tarde de canícula».

Estranhamente, ou talvez não, Debussy foi considerado o chefe de fila da «música francesa», contra a «música germânica». No período seguinte à derrota de Napoleão III frente ao Kaiser, em Sedan, e consequente perda de províncias francesas germanófonas, a Alsácia e a Lorena, desenvolveu-se um nacionalismo francês muito virulento, ilustrado pelo caso Dreyfus e uma acentuada deriva de extrema-direita. Mas, o que hoje em dia transparece, é que os músicos europeus dessa época - a Belle Époque - mesmo aqueles que fossem ideologicamente nacionalistas, eram estilisticamente cosmopolitas. 

A linguagem musical tornou-se, por essa altura, plenamente emancipada de tradições nacionais, por mais nacionalismo que houvesse no ar e que veio a desencadear a tragédia da Iª Guerra Mundial.

Mesmo aquilo que chamamos «escolas nacionais», no século vinte, apenas o são no sentido trivial de grupos de compositores de uma dada nacionalidade, que se influenciaram mutuamente. Mas também estes foram influenciados por muitos outros, de outras escolas, de outras nacionalidades. 

A música sempre foi internacional, na sua essência, pois apela a sentimentos profundos, mergulha nas profundezas do sub-consciente e do inconsciente, tem uma linguagem própria, embora se entrelace com a poesia para produzir as obras-primas do canto. 

No caso do «Prélude à l'Après-midi d'un Faune» a poesia entrelaça-se com a música e esta também com a dança, através da célebre companhia de Ballet de Diaghilev, num quadro coreográfico de Nijnsky

O tema e a coreografia eram muito «ousados», havia uma auréola de escândalo, mas isso não fez esmorecer o público sofisticado e «bom vivant» que acorreu ao Théatre do Chatelêt, em Paris num dia de Maio de 1912, para assistir à estreia. 

As sociedades ditas «decadentes», são afinal as mais defensoras da arte e da liberdade artística; o inverso se passa com os regimes ditos «regeneradores», em que uma produção artística, ou está em tudo conforme ao cânon estético-ideológico de quem governe, ou não terá hipótese de singrar.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

[HÉLOÏSE DE JENLIS] CLAIR DE LUNE - DEBUSSY


 Alguns historiadores da música afirmam que Debussy é o verdadeiro arauto da modernidade em música. É verdade que ele conseguiu romper com a tradição romântica, que dominou praticamente todo o século XIX. O que é característico, embora não imediatamente perceptível em muitas produções deste músico francês da viragem do século, é a sua grande afinidade pela música modal, as escalas pentatónicas, os tons gregorianos. Ele modula dentro do universo e da linguagem modais: por isso, muitas pessoas, com o ouvido exclusivamente treinado para a música tonal, as escalas maiores e menores, da música clássica e romântica, acham esta música «difícil», «entediante», ou «demasiado erudita». Mas não se trata disso; a música de Debussy deu o salto para fora de um paradigma estabelecido e proporcionou a abertura de um vasto campo, que está na origem de todo o século XX musical. 

[VANESSA MAE] LA CAMPANELLA - PAGANINI


 Esta célebre peça de Paganini - tantas vezes interpretada ao piano, na transcrição de Liszt - está para a música clássica como uma espécie de «êxito pop» que toda a gente conhece. 
Para mim, é notável a perfeita adequação estilística e técnica de Vanessa Mae, célebre, entre outras coisas por interpretar Vivaldi no violino eléctrico. 

domingo, 10 de janeiro de 2021

QUANDO OS VÂNDALOS TOMARAM DE ASSALTO O CAPITÓLIO

A contradição mais absurda e que não pode sustentar-se:

- em nome de um «anti-fascismo», estão nos EUA, a suprimir as liberdades fundamentais e identificar grupos e correntes como alvo de «legítima» discriminação/censura nos media. Em resumo, os «anti-fascistas» de hoje comportam-se como puros fascistas!  

Retirei a 2ª imagem abaixo de um artigo do célebre blog «Moon of Alabama». Vale a pena ler na íntegra «Democrats Use Capitol Incident To Suppress Political Dissent »**

....Foi no ano de 455, que os vândalos saquearam Roma e que, para o Império Romano, foi o começo do fim ... 


Vejam e comparem com a «invasão» do Capitólio de Washington, que ocorreu na semana passada...

A encenação poderia ter sido melhor preparada e executada! Já se viu «invasores», muito divertidos a posar para a fotografia???

                            

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**citando: «Não se enganem. Ambas as acções resultantes do cómico «saque» do Capitólio, a lei de Terrorismo Doméstico de Biden e a erradicação sistemática de canais para pessoas com certas opiniões, serão sobretudo usadas contra a esquerda.»

 «Quando o presidente Biden iniciar a sua primeira guerra, todo o protesto significativo contra ela será classificado como terrorismo doméstico. Todas as comunicações contra tal guerra, serão classificadas como «incitações» e banidas. Sabemos isto, porque foi sempre assim.»

NB1: Ler Caitlin Johnstone: «Patriot Act 2, Censorship, And Other Notes From The Edge Of The Narrative Matrix»

NB2: Ler Kit Knightly: «Prepare for the new “Domestic Terrorism Bill”»

NB3: Como o «pântano» venceu Trump: https://off-guardian.org/2021/01/09/sometimes-you-drain-the-swamp-sometimes-the-swamp-drains-you/

NB4: Este diagnóstico é de grande importância; só espero que as coisas sejam diferentes do que anuncia. https://www.unz.com/tsaker/the-mob-did-not-win/ 

NB5: Uma entrevista a Daniel Estulin, muito esclarecedora, a não perder: 

https://www.youtube.com/channel/UCJxANI_P2Dhyai2ZiBS_C_A