Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Início da longa marcha: OS CAMIONISTAS DO CANADÁ INDICAM O CAMINHO

 


A Caravana da Liberdade no Canadá é uma iniciativa inédita de um movimento que poderá alastrar a muitos outros sítios. 

A ideia central deste movimento de desobediência civil pacífica, com repercussões óbvias na política e na economia, é de mostrar ao poder que o povo não se deixará jamais esmagar.

O detestado Trudeau e o seu governo, ou cedem e retiram as restrições impostas a pretexto de COVID (elas são totalmente absurdas e contrárias aos direitos humanos elementares), ou então terão de se demitir. 

Esta é a força de um movimento popular genuíno. 

Por todos os sítios onde a caravana passava, viam-se muitas manifestações óbvias de apoio das populações. Desde alimentos, até povo à beira da estrada, erguendo bandeiras e faixas com slogans, é uma insurreição pacífica a que se assiste em muitas terras atravessadas. 

Lembremos que a viagem se iniciou na costa Oeste do Canadá e foi até Ottawa. Aí estão, frente às instituições do governo. Vários polícias tornaram-se simpatizantes dos camionistas, vendo o grau de auto-organização, de disciplina; não há nenhuma tolerância para atos de violência, sejam eles causados por «excitados», ou por agentes provocadores, exteriores aos manifestantes. Enfim, temos aqui um modelo para muita luta futura, que será bem necessária, pois os poderes instalados fazem o que lhes mandam os oligarcas, não aquilo que o povo quer. 

Nesta, como noutras ocasiões, a media corporativa comporta-se com a baixeza habitual: Primeiro, «ignorou», fez «black-out» informativo, logo no início do protesto. Depois, difamou e mentiu, desde diminuindo o número dos camiões envolvidos, até ao ponto de atribuir, a este movimento, uma etiqueta falsa de extrema-direita. 

Nunca os vi corrigir informações falsas (fake news) que eles próprios propagam: Afinal quem são os difusores de «teorias da conspiração»?   

PS1 - Os manifestantes sabem tirar partido da visibilidade que dá a internet. Vejam: https://www.youtube.com/watch?v=yT_c_5_vz3U

PS2: O movimento está a alastrar aos EUA. Milhares de camionistas estão a organizar uma «excursão» da Califórnia a Washington, veja: https://www.globalresearch.ca/america-next-us-truckers-mobilizing-convoy-washington-dc-white-house-full-panic/5769082

ps3: HOJE 5/02/22 A caravana dos camiões da liberdade chega Québec-City. Veja (em direto!): https://www.youtube.com/watch?v=nayMq7ALStM


PS4: Veja AQUI o e-livro de Michel Chossudovsky «The 2020-22 Worldwide Corona Crisis: Destroying Civil Society, Engineered Economic Depression, Global Coup d’État and the “Great Reset”» (ele dedicou esta edição aos camionistas da caravana pela liberdade)

PS5: Apesar do black-out da media mainstream, têm vindo ao conhecimento público as prisões em massa (pelo menos uma centena) assim como a brutalidade policial: veja AQUI.


terça-feira, 26 de outubro de 2021

[LOUIS FOUCHÉ / MÉDICO FRANCÊS] OFENSIVA NEOLIBERAL PARA LIQUIDAR O HOSPITAL PÚBLICO


Louis Fouché, médico internista num hospital público francês viu-se forçado a pedir a suspensão do contrato, oficialmente para se ocupar da família, na realidade porque estava sendo sujeito a assédio por parte das entidades administrativas do seu local de trabalho. Ele descreve em síntese a sua visão em como a pandemia de COVID foi aproveitada pelos neo-liberais, as «gentes de Davos e companhia» , para desencadear uma ofensiva contra as estruturas públicas de saúde. Ele reconhece que a ofensiva é geral e que abrange todos os sectores, não apenas a Saúde Pública, como a Educação Pública, a Previdência, etc. Todas as estruturas, afinal, construídas e mantidas  numa lógica, que não era capitalista, que não era uma lógica do lucro. 
Ele tem carradas de razão e o «remédio» que preconiza ainda o torna mais simpático a meu ver. A resistência a esta ofensiva passa pela inteligência das pessoas, passa por construírem a sua autonomia e serem portanto capazes de viver (bem melhor) sem as «prendas envenenadas» que as multinacionais lhes querem impingir.
Este médico e autor vai ao encontro de muitas das minhas reflexões. Poderá significar, não uma coincidência fortuita, mas que as ideias, que ele e eu defendemos ,«andam no ar»!