No solo negro do sangue vermelho da Ucrânia, na cinza e ruínas de Gaza, estão soterradas as minhas ilusões sobre os nossos contemporâneos. Negaram a sua civilização, que foi a minha, também.
Desculpem-me: estava enganado. Pensei que as prioridades fossem tão claras para mim como para as outras pessoas. Há uma ordem de prioridades, sim, nas coisas normais da vida, mas em emergência, há que agir de forma preventiva e/ou curativa de outro modo, na esfera onde sejamos competentes. Senão, como pode ser encaminhado o socorro, o apoio às vítimas? será tudo um teatro de máscaras, um falar em vão, intrigas sem fim?? Lamentável, enquanto se ignora o mais urgente...
Tentei despertar outras pessoas e pedir apoio aos outros, para os outros, mas não fui convincente - ou só tarde demais - quando a carnificina já estava em curso. Mas nunca é tarde para vos pedir desculpa, aos amigos, conhecidos e desconhecidos.
Excusez-moiSi je ne peux sourireExcusez-moiMe faudrait-il vous direQue tout là-basDes oiseaux meurentQue tout là-basDes âmes en pleursExcusez-moiMais comment devinerQue malgré çaVous semblez ignorerQue tout là-basLes nuits s’égrainentSans un regardSans un je t’aimeEt moi j’ai malQuand je pense à tout çaEt moi j’ai malQuand je pense à tout çaExcusez-moiSi je ne peux sourireExcusez-moiJ’ai le cœur qui chavireQuand il s’agit de mes tendressesDès qu’il s’agit de ma jeunesseExcusez-moiMais à vivre d’espoirA chaque foisJ’ai fini par savoirQue pour un trainQui vous emmèneMille chagrinsSouvent reviennentEt moi j’ai malQuand je pense à tout çaEt moi j’ai malQuand je pense à tout çaExcusez-moiMais le monde est ainsiQue je ne crois plusA ce que l’on me ditQuand les matinsVous assassinentEt les regretsVous guillotinentExcusez-moiLe temps est trop précieuxEt nos vingt ansJamais assez nombreuxPour qu’on revive une autre histoireEt se refaire une mémoireEt moi j’ai mal quand je pense à tout çaEt moi j’ai mal quand je pense à tout ça