- Mapa da situação no terreno na Síria
Após uma previsível derrota em toda a linha dos objectivos estratégicos da coligação heterogénea comandada pelos EUA, resta a esta potência e a Israel fazerem guerra suja (ainda mais suja) flagelando alvos russos, como se fossem «enganos», como se os bombardeamentos tivessem como alvo o «Estado Islâmico». A mesma «falta de pontaria» se nota, pelos americanos e israelitas, em relação às forças do Exército governamental sírio.
Na frente norte, em Afrin, o exército turco invadiu um pedaço grande de território sírio, com o pretexto de combater os «terroristas»... mas estes são afinal as milícias curdas do YPG.
Felizmente, tanto do lado do YPG como do exército governamental sírio, houve bom senso suficiente para se entenderem de forma ao exército do governo de Damasco poder combater esta grosseira violação das fronteiras Sírias pelo seu vizinho do Norte.
O governo turco está mais e mais apostado em fazer figura de grande potência regional. Os seus partidários já se atrevem a «considerar a hipótese» de invadir a Grécia. Sim, o partido de Erdogan exibe ambições megalomaníacas!
Em suma, os EUA deixam o Levante em muito pior estado do que estava antes, mas isso serve os seus interesses: manter - a todo custo - sua hegemonia mundial.
Faz parte disso a política do caos e de constante provocação contra as potências rivais que são a Rússia e a China, que tem sido advogada pelos neocons quer durante administrações Democratas, quer Republicanas .