A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime hitleriano. Na verdade, são os palestinianos os mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade em basear a política em dados étnicos ou «rácicos». A política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e inúmeros documentos oficiais em todos os países (incluindo Israel).

sexta-feira, 4 de julho de 2025

COMO AS GRANDES EMPRESAS DE TECNOLOGIA SE APROVEITAM DO GENOCÍDIO EM GAZA

 



Os crimes e atrocidades que o exército de Israel está cometendo quotidianamente sobre as populações palestinianas indefesas de Gaza e da Margem Ocidental, são de todos conhecidos. Não serve de nada fingir que se ignora. 

Mas, o genocídio não é apenas perpetrado pelo exército e pelo governo de Israel. Existem conivências e apoios objetivos, que vão desde uma maioria da população civil israelita, equivocada, iludida pela propaganda sionista, até à massa de público internacional indiferente ou que aceita sem pestanejar notícias sobre esta parte do mundo, desde que isso não os afete diretamente, pessoalmente. 

A estes, deve-se acrescentar o papel dos governos ocidentais, dos EUA e seus aliados/vassalos, que, com muito poucas exceções, fingem que os pseudo-argumentos vozeados pelos sionistas têm algo de verosímil. Estão coniventes e são culpados de genocídio, por ativamente o tornarem possível, por ajudarem a sua continuação, com somas enormes de dinheiro, com armamentos e munições e com apoio diplomático a Israel, como se este país fosse uma «democracia», garantindo que os "bárbaros" não destruam a civilização ocidental. A tal que é a «civilização» do Ocidente; a auto-designada defensora dos direitos humanos (... quando e em relação a quem lhes convém.)

No entanto, poucas pessoas estão conscientes do imenso papel desempenhado por multinacionais de tecnologia -Palantir, Amazon, Microsoft, Google e muitas outras  - que formam a infraestrutura da sociedade digital contemporânea, que nós todos usamos quotidianamente. 

É o que os dois documentos (um vídeo e um extenso artigo) abaixo vêm nos informar.


                                           


Clicar no título para ter acesso ao artigo por «The Dissident» na página Substack :


Economy Of Genocide: A New Report Exposes The Corporations Profiting Off The Genocide In Gaza.

A New UN Report Shows How The Genocide In Gaza Has Been Profitable By A Long List Of War Profiteers.

2 comentários:

Manuel Baptista disse...

O documento da ONU é da autoria de Francesca Albanese, Relatora Especial para o Território da Palestina Ocupada, e relata como grandes companhoias estão a ajudar na «economia do genocídio».
https://www.ohchr.org/sites/default/files/documents/hrbodies/hrcouncil/sessions-regular/session59/advance-version/a-hrc-59-23-aev.pdf?utm_source=substack&utm_medium=email

Manuel Baptista disse...

http://youtube.com/post/UgkxnfaNlVIbm5bbwRW1lJNlndFQ-CKNTwsy?si=64SGSfttMxsEOuzR