quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

FERTILIDADE MASCULINA EM RISCO DEVIDO A SARS-COV-2

 


Segundo estudos publicados por universidades alemã e iraniana, os tecidos testiculares de pacientes são frequentemente infectados com Coronavírus. 
Os pacientes têm um decréscimo significativo da eficácia dos espermatozóides que se traduz pela redução da concentração no esperma em 516 por cento e da sua mobilidade em 209 por cento. 
A deformação celular ficava aumentada em 400 por cento.

Esta descida da fertilidade masculina vem potenciar o facto, reportado muito antes da crise do COVID pela revista científica The Lancet, de que a taxa global de fertilidade quase ficara reduzida a metade, para 2,4 em 2017 e com projecções a indicarem uma descida para os 1,7 por volta de 2100.

Uma taxa de nascimentos por mulher em idade fértil deve rondar os 2,3 para que a população se mantenha em equilíbrio global: Uma taxa de 1,7 resultaria numa quebra da população mundial.

Independentemente dos efeitos directos do Coronavírus sobre a fertilidade masculina e feminina, é previsível a descida acentuada dos nascimentos, por decisão dos casais em não procriar, ou em adiar a procriação. 

Com efeito, perante o cortejo de factores de instabilidade económica decorrentes da recessão mundial é absolutamente certa a descida acentuada dos nascimentos. 

Quase todos os países desenvolvidos experimentaram taxas negativas do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e muitos continuarão a tê-las no ano corrente. A excepção é a China, que teve 2,3 % de crescimento do PIB em 2020.

  

2 comentários:

Manuel Baptista disse...

De W. Engdahl:
«According to a new book by Dr Shanna Shaw, Count Down, the male sperm count in Western industrial countries, including the EU and USA, is falling at a dramatic rate. Shaw estimates that over the past four decades the average sperm count has dropped by 50% or more.»
De um artigo do seu site http://www.williamengdahl.com/ : «Will Mankind Be Extinct In a Few Years?»

Manuel Baptista disse...

Esta comunicação em «Nature» mostra como a fertilidade e a própria formação das gónadas é muito complexa e depende de sinais presentes no nosso genoma em «retrovírus fósseis»:
https://www.nature.com/articles/s41467-022-28105-1