A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).

quinta-feira, 20 de junho de 2019

DESFAVORÁVEL PARA A ECONOMIA / FAVORÁVEL PARA O OURO

                              


Numa situação política e estratégica internacional de grande tensão, com os preços do petróleo a dispararem, com a  guerra comercial aberta dos EUA com a China a atingir o comércio internacional e não apenas as trocas bilaterais, com a aposta cada vez mais clara dos bancos centrais em comprar ouro e despejar o dólar o mais depressa possível, e com a Reserva Federal (Banco Central dos EUA) a dar sinais claros de inversão para breve da sua política de subida das taxas de juro... todos estes  factores fazem com que a subida do ouro seja muito acelerada e esteja a atingir um novo máximo.

A noção clara de que a situação da dívida, mesmo nos países afluentes, está num ponto crítico e de que - a todo o momento - se pode desencadear um «crack» nas acções e nas obrigações, sem outro possível refúgio senão os metais preciosos, é agora lugar comum nos meios financeiros. A crise económica continuou pós 2008, até hoje, apenas disfarçada por medidas cosméticas, mas estas estão a desfazer-se claramente. 
Porém, as pessoas comuns são mantidas no escuro por uma média vendida aos poderes, pois só assim é que conseguem evitar, por enquanto, corridas aos bancos para levantamento dos depósitos. A confiança do público é mantida através da ilusão sobre o estado verdadeiro da economia.
Os poderes - estatais e outros - estão a jogar na ilusão de que possuem o controlo da situação, quando a verdade é que ninguém a pode controlar. 
O melhor que se pode fazer, ao nível individual, é seguir a estratégia dos bancos centrais; estes compram ouro em quantidades significativas. São toneladas de ouro que são adicionadas mensalmente aos cofres de bancos centrais, em quase todo o mundo. Este sector do mercado é responsável pela subida espectacular: em Setembro de 2018 o ouro estava a cerca de 33 euros/grama. Agora (Junho de 2019), está praticamente a 40, em dez meses subiu 21%.


                           

Quando as coisas na economia real vão mal, o ouro e os outros metais preciosos sobem espectacularmente: é sinal de que os investidores (sobretudo, os grandes) estão descrentes da economia real e se refugiam nos metais preciosos, como salvaguarda num contexto de crise. 
Muitas pessoas comuns são apanhadas de surpresa e ficam arruinadas: muitas, estão a comprar casa, ou outros bens, a crédito. Ficam com uma sobrecarga de dívida no pior momento, no pressuposto - errado - de que tudo irá correr normalmente.

Vejam no link seguinte:

1 comentário:

Manuel Baptista disse...

O DB (Deutsche Bank) tido - há uns anos atrás - como o mais seguro banco europeu e um dos grandes mundiais, tem de recorrer ao estratagema do «bad bank» para confinar a descida do seu crédito.
Veja: https://www.reuters.com/article/us-deutsche-bank-restructuring-usa/deutsche-bank-to-set-up-50-billion-euro-bad-bank-idUSKCN1TH0S7