Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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quinta-feira, 20 de junho de 2019

DESFAVORÁVEL PARA A ECONOMIA / FAVORÁVEL PARA O OURO

                              


Numa situação política e estratégica internacional de grande tensão, com os preços do petróleo a dispararem, com a  guerra comercial aberta dos EUA com a China a atingir o comércio internacional e não apenas as trocas bilaterais, com a aposta cada vez mais clara dos bancos centrais em comprar ouro e despejar o dólar o mais depressa possível, e com a Reserva Federal (Banco Central dos EUA) a dar sinais claros de inversão para breve da sua política de subida das taxas de juro... todos estes  factores fazem com que a subida do ouro seja muito acelerada e esteja a atingir um novo máximo.

A noção clara de que a situação da dívida, mesmo nos países afluentes, está num ponto crítico e de que - a todo o momento - se pode desencadear um «crack» nas acções e nas obrigações, sem outro possível refúgio senão os metais preciosos, é agora lugar comum nos meios financeiros. A crise económica continuou pós 2008, até hoje, apenas disfarçada por medidas cosméticas, mas estas estão a desfazer-se claramente. 
Porém, as pessoas comuns são mantidas no escuro por uma média vendida aos poderes, pois só assim é que conseguem evitar, por enquanto, corridas aos bancos para levantamento dos depósitos. A confiança do público é mantida através da ilusão sobre o estado verdadeiro da economia.
Os poderes - estatais e outros - estão a jogar na ilusão de que possuem o controlo da situação, quando a verdade é que ninguém a pode controlar. 
O melhor que se pode fazer, ao nível individual, é seguir a estratégia dos bancos centrais; estes compram ouro em quantidades significativas. São toneladas de ouro que são adicionadas mensalmente aos cofres de bancos centrais, em quase todo o mundo. Este sector do mercado é responsável pela subida espectacular: em Setembro de 2018 o ouro estava a cerca de 33 euros/grama. Agora (Junho de 2019), está praticamente a 40, em dez meses subiu 21%.


                           

Quando as coisas na economia real vão mal, o ouro e os outros metais preciosos sobem espectacularmente: é sinal de que os investidores (sobretudo, os grandes) estão descrentes da economia real e se refugiam nos metais preciosos, como salvaguarda num contexto de crise. 
Muitas pessoas comuns são apanhadas de surpresa e ficam arruinadas: muitas, estão a comprar casa, ou outros bens, a crédito. Ficam com uma sobrecarga de dívida no pior momento, no pressuposto - errado - de que tudo irá correr normalmente.

Vejam no link seguinte: