A série de assassinatos (ou tentativas de) a que vimos assistindo e continuaremos a assistir, são operações da CIA, do MI6 e doutros serviços da OTAN, que contratam «homens de mão» para atentados terroristas. Desde 07 de Outubro de 23 assistimos a um horrível massacre contínuo de população inocente às mãos do exército IDF de Israel, cometendo crimes de guerra. Mas, também há uma multiplicação de atos de terrorismo contra alvos especiais, pelo «Grande Hegemon».

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

SANÇÕES UNILATERAIS SÃO ACTOS DE GUERRA E CRIMES SEGUNDO LEI INTERNACIONAL

                           

       A política de sanções que a aristocracia americana (e o Estado profundo) está a impor a um presidente fraco e manietado pela sua própria hesitação, está a chegar ao ponto de ruptura com os aliados tradicionais dos EUA. 
Igualmente, a atitude dos chamados «inimigos», russos e chineses, não pode mais continuar a ser de complacência, nem de crer que os líderes do império globalista desejam negociar. 

Com efeito, as sanções são actos de guerra, segundo a definição da ONU. Também segundo o estabelecido pela ONU, é ilegal um país impor sanções a outros, de forma unilateral. É, pois, a lei internacional que está sendo constantemente espezinhada por aqueles em cujo território está a sede da ONU! 

Além da ilegalidade, há outros aspectos substanciais que importa destacar: 
- as populações e não as elites governantes é que são as vítimas de embargos, sanções, etc. 
- estas medidas hostis têm como natural consequência o entrincheirar dos regimes visados; a sua popularidade geralmente cresce; proporciona uma união nacional, ou reforça-se esta, em torno dos líderes. Nunca as sanções resolveram problemas internos de quaisquer regimes.
- finalmente, para os arautos do «comércio livre», uma nação pretender ditar às restantes as regras de quem, como e o quê se pode comerciar é o máximo do cinismo. Embora já soubéssemos que o «liberalismo» deles se resumia a impor os interesses da superpotência dominante aos restantes actores, vemos que deixaram cair a máscara.

Constatação inquietante: o único vector constante na política externa dos EUA é a imposição pela força da sua vontade, não hesitando até fazer a guerra, sempre que exista uma grande assimetria de armamento com os regimes que eles antagonizam. 

Tão depressa colocam meio mundo sob sanções, como pretendem liderar o concerto das nações; tão depressa cometem e apoiam crimes de guerra sem fim, como se perfilam enquanto paladinos dos direitos humanos; tão depressa apoiam os regimes mais despóticos e contrários ao direito, como pretendem ser a «nação excepcional». 

                           

Talvez agora a UE mostre que não é assim tão servil, talvez saiba dizer «NÃO!» a sanções, que - parece - lhes são antes destinadas: a eles, aos aliados dos EUA, aos parceiros da NATO. 

 Mas eu não acredito que tal possa acontecer, enquanto a população europeia não acordar da letargia em que se encontra. 

Para manter o adormecimento, a media corporativa joga um papel de relevo. Que tem sido assim, mostram-nos as informações e análises sobre o papel da CIA, especialmente nos media da Europa, recentemente vindas a público graças a «whistleblowers» e ex-operacionais das agências secretas. 
Mas, na maioria dos casos, estas informações são ocultadas, ignoradas, pela media ao serviço dos poderosos.

Podemos estar no momento de passagem da «Guerra Fria 2.0» à «Guerra Quente». 

                                       

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