Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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quarta-feira, 25 de maio de 2022

TRANSIÇÃO TOTALITÁRIA E JOGO DOS PODEROSOS

Os Estados, ditos de «democracia liberal», que se gabam de superioridade moral perante todos os outros, são objeto, AGORA MESMO, duma transição acelerada para uma distopia totalitária.

Como é que este processo se desenvolve?

As "garantias e liberdades" vão continuar nas constituições e nas leis desses países, mas serão letra morta. Isto define a transição para um Estado totalitário, agora a um nível global e não apenas dentro das fronteiras de um, ou de alguns países.
Hannah Arendt já tinha avisado sobre tal mecanismo, tendo analisado como se processa. Por exemplo, no caso do regime hitleriano, quando os nazis tiveram o Estado parcialmente sob controlo, fabricaram um atentado de falsa bandeira, o incêndio do Reichtag (parlamento), atribuindo-o «aos comunistas», para porem fora de lei definitivamente, não apenas o partido comunista, como todos os partidos e correntes que se opusessem ativamente ao nazismo. Mas, não aboliram a constituição democrática liberal de Weimar, formalmente. Limitaram-se a ignorá-la. A partir desse momento, a lei eram eles: Só eles, os nazis e o seu Führer, é que a faziam.
O processo também existiu, de forma algo semelhante, na URSS de Estaline, com a constituição herdada do princípio do regime soviético. A constituição soviética de 1918 reconhecia, no papel, garantias e direitos aos cidadãos.
No Portugal de Salazar, a constituição de 1933 também consagrava direitos e liberdades, porém, por efeito do estado de exceção permanente e leis de «segurança interna» do Estado, na prática, eram anuladas aquelas disposições da constituição. Mas, o regime declarava-se «cumpridor das leis e da constituição».
Devido à ignorância abismal de muitas pessoas, não identificam os evidentes paralelos do que se passa agora, com situações passadas de transição para o totalitarismo, tanto mais que o novo totalitarismo é suficientemente perverso para se mascarar no seu contrário.
O totalitarismo de hoje mascara-se com declarações de liberdade, pluralismo, antifascismo, etc. Tudo o que for preciso, ao nível verbal. O objetivo é fazer um écran de fumo, com um efeito neutralizador nas pessoas comuns.
Estas estão iludidas, pois só conhecem a «casca» dos fenómenos políticos. Quase ninguém estuda, e muito poucos conhecem em profundidade, a natureza política e económica do fascismo.
O fascismo, uma forma de Estado totalitário, está descrito pelo seu mentor – Mussolini - como «a fusão do poder do Estado e das corporações». 



Literalmente, é o que acontece, hoje em dia, sobretudo nos países que proclamam ser (mas já não são) democracias liberais:
- Há um regime fascista quando o Estado e as corporações se fundem, se conjugam para levar a cabo obra comum. Quando o Estado, ao fim e ao cabo, se torna realmente instrumento direto das corporações.
Erroneamente, a expressão «fascismo» evoca em muitas pessoas, perseguições a opositores e polícia política, somente. É aqui que começa o erro, porque se toma a superfície («a casca»), pelo fundamental («o cerne»).
Nos regimes totalitários houve diferentes graus de violência política: repressão violenta e implacável sobre a oposição, em certos períodos, enquanto noutros períodos, parecia que toleravam um mínimo de dissidência. Estas diferenças no grau da repressão, ocorreram na Alemanha nazi, na Itália fascista, no Portugal salazarista ou na Espanha franquista. O mesmo também se passou no regime soviético, nas «democracias populares» e na China maoista.
O erro primordial é considerar que, se não houver ações policiais de repressão, não se estará perante um fascismo. Além de poder haver momentos em que estas situações existem e outras em que não, na história dum mesmo regime, é notório que esta repressão se exerce sempre de forma seletiva, sobre uma categoria de pessoas, uma classe, ou setor da população, o que faz com que muitas pessoas permaneçam alheias, para elas, «não há» esses crimes, esse espezinhar dos direitos humanos.
Além disso, em determinados contextos, os fascismos contam com uma massa alienada e iludida, que os apoia entusiasticamente, havendo um efeito de grupo, que é repressor por si mesmo. Este anula a possibilidade de expressão significativa de qualquer dissidência.
Quando as coisas começam a correr mal para esses regimes, os bodes expiatórios são acusados de todas as desgraças do povo e da Nação:
No episódio recente da pandemia de COVID eram os não-vacinados, acusados publicamente de serem disseminadores, egoístas, incapazes de «solidariedade», etc.
Este discurso esmoreceu quando veio uma variante (Omicron) infetar, com igual facilidade, os «vacinados» e os não-vacinados, além de que os «vacinados», se fossem infetados, transmitiam efetivamente o SARS-Cov-2. Mas, o efeito de designar uma parte da população como «culpada» permanece, não desaparece. Funciona como um «ruído de fundo» na psique coletiva. Esta persistência do irracional mantém-se, porque as pessoas são movidas por instintos primários, como o medo da morte.
A concentração de poder nunca foi tão grande como hoje em dia. Nenhum ditador do passado tinha ao seu dispor os instrumentos de controlo que existem agora. Estes são constantemente usados para controlar. Na ignorância da maior parte do público, servem-se dos meios informáticos, incluindo «Inteligência Artificial», para analisar as tendências do «rebanho» e detetar as ovelhas negras.

Onde se enganam os globalistas-eugenistas triunfantes de hoje?

- Eles tomam o discurso como substituindo a realidade. Ora a história mostra que, ao fim e ao cabo, a realidade é mais forte que qualquer ficção, por mais elaborada ou perfeita que esta seja.
Um regime político, tido como «perfeito», não é compatível com pobreza, marginalidade, violência nas ruas, etc. Como conciliar então o seu elogio permanente, com a realidade que vem negar esse mesmo discurso?
Daí a necessidade de censura, de fabricar a realidade, através dum tecido de mentiras e de propaganda. Nada disto é inédito, nós verificamos isso agora, mas os historiadores descrevem a mesma manipulação da informação, a propaganda, o encobrimento e a mentira que desempenharam, nos séculos passados, exatamente o mesmo papel.
A maneira de manter as pessoas na ilusão, passa também por as distrair constantemente com algo de novo. O que mais chama a atenção, são coisas que fazem medo, que assustam. Os média sabem fazê-lo.
Por isso, as pessoas estão constantemente a ser bombardeadas por notícias alarmistas, quer tenham um fundo de verdade, ou não. Muitas vezes, um pequeno incidente é ampliado até se parecer com uma grande catástrofe. Faz parte das técnicas de manipulação. Assim como fazer variar a atenção das pessoas; ora focalizando a sua atenção num objeto, numa pessoa, num assunto, ora noutro: O efeito é de confusão mental, de incapacidade de apreensão do real.
Nas notícias, o contexto é quase sempre omitido, ou meramente aflorado. A forma como as notícias são apresentadas vem intencionalmente reforçar os preconceitos das pessoas. É espantoso o número de adultos que «acreditam» numa informação, apenas porque esta foi veiculada por jornalista ou político da sua simpatia. 
Dada a propensão para pertencer e para acreditar, na generalidade das pessoas, é fácil os manipuladores terem um ascendente sobre elas, parecendo que tudo se passa na mais genuína «democracia».


terça-feira, 5 de maio de 2020

[Joe Rogan entrevista Edward Snowden] «ESTADO DE VIGILÂNCIA PERMANENTE»


Estamos num mundo distópico, Edward Snowden diz e prova, para além de qualquer dúvida, nesta entrevista com Joe Rogan ocorrida em 23 de Outubro de 2019.

  1. UMA ENTREVISTA A NÃO PERDER!