A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

GEORGE HARRISON - «WHAT IS LIFE»





LYRICS:

What I feel, I can't say
But my love is there for you any time of day
But if it's not love that you need
Then I'll try my best to make everything succeed

Tell me, what is my life without your love?
Tell me, who am I without you, by my side?

What I know, I can do
If I give my love now to everyone like you
But if it's not love that you need
Then I'll try my best to make everything succeed

Tell me, what is my life without your love?
Tell me, who am I without you, by my side?
Tell me, what is my life without your love?
Tell me, who am I without you, by my side?

What I feel, I can't say
But my love is there for you any time of day
But if it's not love that you need
Then I'll try my best to make everything succeed

Tell me, what is my life without your love?
Tell me, who am I without you, by my side?
Oh tell me, what is my life without your love?
Tell me, who am I without you, by my side?

What is my life without your love?
Tell me, who am I without you, by my side?
Oh tell me, what is my life without your love?

terça-feira, 12 de novembro de 2019

ESPANHA: SANCHEZ E IGLESIAS ALCANÇAM ACORDO DE GOVERNO

Segundo notícia de hoje de El País, os líderes do PSOE (Sanchez) e Unidos/Podemos (Iglesias)  chegaram hoje a um acordo de governo, que está delineado e foi divulgado nas suas grandes linhas. Este acordo será a base para a apresentação do novo governo nas Cortes, tendo boas probabilidades de ser um governo com viabilidade para os 4 anos da legislatura.

Se houver um desempenho na realização deste acordo, com os vários pontos programáticos, é caso para felicitar as forças em causa (PSOE e PODEMOS) e o povo de Espanha, porque me parecem ter o bom-senso fundamental das transformações possíveis e para melhoria do povo, especialmente os mais carenciados.


                       Pedro Sánchez y Pablo Iglesias antes de reunirse el pasdo 11 de junio en el Congreso.

Pode-se inverter o tacanho provérbio português e dizer: «De Espanha, bons ventos e bons exemplos»!

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

GLOBALISTAS QUEREM DESENCADEAR TRAGÉDIA EM HONG KONG

Desde há seis meses que os protestos em Hong Kong são noticiados de maneira completamente distorcida pela media ocidental, ao serviço das forças mais obscuras que se possam imaginar. 
A mudança de táctica do Império em relação à China, não se traduz apenas pela guerra de sanções e de tarifas, com aqueles que eram - até agora - os maiores exportadores de bens industriais para os EUA. 
Eles querem fazer com a China e Hong Kong (e com outras zonas), aquilo que fizeram - com bastante sucesso - com a URSS, desencadeando uma guerra de atrito às suas portas, no Afeganistão, com os djihadistas, que depois se tornaram Al Quaida. 
A direcção do partido comunista da China guarda uma viva memória do isolamento internacional resultante da repressão ao movimento de estudantes, que culminou com a tragédia da Praça de Tien An Men em 1989, para avançar com uma ocupação militar da cidade que é - para todos os efeitos - território da China.
Agora, vejo que este atraso, mostrou uma face de hesitação em resolver o problema, que apenas encorajou os gangs de jovens encapuçados e capazes das maiores barbaridades e cobardias. 

                          

A violência e cobardia que exibem quotidianamente, mostra que os «democráticos» são totalmente fascistas, nos seus modos de actuar... 
Pegar fogo a um idoso indefeso é o método que eles usam para persuadir as pessoas a concordar com as suas interpretações da «democracia»!

O facto é que a população de Hong Kong tem perdido muito nestes confrontos quotidianos: muitos negócios saem - muitos vão para Singapura - para não mais voltar; o turismo está de rastos, o que implica também que as lojas de luxo - objecto de ataques constantes - fechem e vão também para outras paragens. 

Sobretudo, enquanto durarem os desacatos e os actos quotidianos de violência,  não existe hipótese de negociação entre a Administração Autónoma de Hong Kong e algum grupo de cidadãos que (legitimamente) esteja preocupado com a manutenção do estatuto de Hong Kong, segundo o lema «Um País, Dois Sistemas». 
Pelos acordos de devolução negociados com os britânicos, até 2047 Hong Kong pode ter propriedade privada, como noutras urbes capitalistas ocidentais, a propriedade privada dos meios de produção está garantida, pelo menos, até ao fim do período de transição.

Ora, acontece que a violência sistemática, por energúmenos mascarados, é dirigida - em especial-  aos símbolos do poder da China continental e aos negócios de cidadãos chineses continentais, recém estabelecidos. Isto é causador da maior crise económica e financeira, que todos os sectores de Hong Kong estão a atravessar, neste momento. 
Note-se, quase toda a população actual de Hong Kong é composta de migrantes da China continental, que vieram para este território, uns antes da devolução da colónia britânica à China (1997), outros depois. 

A estratégia de afundar Hong Kong como praça financeira de primeira importância na Ásia tem objectivos claros:
- dificultar a obtenção de capitais para investimento, que se serviam de Hong Kong como porta de entrada na China continental.
- dificultar as Novas Rotas da Seda, levantando dúvidas dos parceiros comerciais da China.
-  diminuir o prestígio da China, na arena internacional
- eventualmente, dar pretexto para um agravamento das sanções e tarifas, «justificando» a guerra comercial e económica que o Ocidente, em particular EUA com os seu acólitos britânicos e outros, levam a cabo.

É por demais evidente que, o que escrevi há uns meses atrás, se justifica plenamente.
O povo de Hong Kong é refém dos globalistas, que não se importam nada em levá-lo ao desespero, ao ponto de terem de imigrar. Estes globalistas, o que pretendem é intensificar a guerra suja contra Pequim, nada mais.
A única maneira de fazer com que este macabro processo seja parado, é o próprio poder político de Hong Kong apelar ao auxílio das autoridades da China continental, para - conjuntamente - porem cobro a esta guerra terrorista e contra-revolucionária.


domingo, 10 de novembro de 2019

OTIS READING - LOVE MAN


Consulta no site do youtube «Otis Reading», o album «Love Man» com doze canções absolutamente fantásticas e representativas do estilo inimitável de Otis Reading.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

TÓTEM DO LOBO - FILME FRANCO-CHINÊS

Este filme ganhou a palma de ouro do festival de Cannes mas não foi exibido comercialmente em muitos sítios. Em Portugal, apenas apareceu brevemente numa mostra do filme Chinês em 2015, salvo erro.
É um filme incrível, na maneira como relata uma história verídica e bem realizado, até ao pormenor. Revela-nos a profundidade da alma mongol, uma das últimas culturas nómadas do planeta. Os lobos em alcateia não são amestrados, são selvagens. Não sei como conseguiram filmar algumas das sequências com alcateias...

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

FALSA EDUCAÇÃO E NEO-COLONIALISMO

Ouvir histórias verídicas, passadas no sistema escolar, contadas pelas próprias pessoas que as viveram, custa-me. Mas não tenho dúvida de que as pessoas que as contam (quando adultas), sofreram traumas, enquanto crianças ou adolescentes. 
Pergunto aos meus botões ...«como é possível»? 
- Como é possível haver pessoas que fazem coisas assim a crianças indefesas? Como é possível haver uma instituição «cega» em relação aos comportamento de certas pessoas, funcionários da sua instituição, só reagindo quando as situações se tornam demasiado conhecidas, em que já não é possível «abafar» o escândalo?
A escola de hoje é uma espécie prisão onde as crianças e adolescentes são torturados de todas as formas, para se transformarem, algumas, em monstros torturadores de professores, funcionários e progenitores, num ciclo vicioso sem fim. 
Nada do que, supostamente, as crianças e adolescentes «aprendem», fica; pelo menos, nada daquilo que seria suposto ficar. 
O ensino é mera «decoração», no sentido de «decorar» textos, quase sempre sem apreender nada do seu real significado, para logo em seguida os esquecer. 
Mas também, «decoração», como se «decora» um apartamento, com mobílias, com bibelots, etc. Também neste sentido, é algo efémero, nada que fique para «a vida». É como o «décor» que se coloca no palco para uma peça de teatro.
Por estes motivos, tenho vindo a alertar para a necessidade de se subverter a ideia-feita de que a «educação» é sinónimo de progresso, de fornecer ao indivíduo instrumentos para ele se poder desenvencilhar na vida. Este é sempre o grande (pseudo) argumento dos arautos do sistema. 
Mas, estão a distorcer completamente - com fins de propaganda - a realidade nua e crua!
Pois a escola tornou-se, em geral, uma antecâmara para o insucesso na vida. 
As pessoas que colocam a ambição dos seus filhos e filhas em determinada carreira lucrativa, em geral exigindo estudos difíceis e exigentes (sob todos os pontos de vista, também tempo e dinheiro), estão a criar neles frustração para a vida inteira. 
Até mesmo isto se passa com os chamados «muito bons» alunos: acontece que há imensos casos de jovens que chegam ao segundo ou terceiro ano dum curso de medicina ou engenharia, desencantados. Muitos, prosseguem apenas por obrigação, sem entusiasmo; outros, têm a coragem de dizer «afinal não era nada disto que eu queria» e abandonam esse curso. 
Note-se que estamos a falar dos tais 1% ou 0.01%, que viram o seu «sonho» (ou o dos pais) realizar-se e entram para o almejado curso superior, que iria conferir prestígio social e um posto de trabalho e um rendimento, confortáveis, seguros!!!
A imensa maioria dos alunos acaba por não ficar com uma formação-base, com pés e cabeça, com alguma empregabilidade, quando teoricamente deveriam ter idade para se bastar a si próprios. 
Muitos, vão para cursos que não desejaram e para os quais não têm apetência real, apenas desejam ter um «dr.» ou «eng.» apenso ao seu nome. A chancela de diplomado no ensino superior seria a «porta de entrada» nas classes médias superiores, segundo o imaginário das multidões, apenas. Este preconceito está arreigado na generalidade das pessoas, na altura em que isso deixou de ser assim. 
Do ponto de vista económico, as sociedades imbuídas de elitismo, produzem grande número de desempregados de longa duração. Muitos destes não são contabilizados, porque «frequentam um curso superior». Outros, têm frequência de cursos superiores com especializações que nunca irão exercer na vida activa. Por fim, uma minoria de licenciados ou mestrados, encontra empregos correspondentes à sua formação académica. E, destes poucos, em boa justiça, seria preciso descontar os que exercem docência, em qualquer nível de ensino, porque manter esta função docente, é condição para perpetuar o próprio sistema. 
Do ponto de vista humano, as coisas não são mais positivas. As múltiplas patologias - as depressões, o bullying ou assédio, o burn-out ou exaustão, etc...-  relacionadas, a um ou outro nível, com insucesso escolar e profissional, seriam demasiado complexas para serem descritas em alguns parágrafos. 
São, porém, uma carga de sofrimento humano, que se estende a toda a sociedade. Esta, está «cega» a tais patologias. Elas são vistas como se fossem primariamente culpa do indivíduo e/ou dum conjunto muito particular de circunstâncias. O célebre reflexo de «enterrar a cabeça na areia» é aquilo que mais se vê. Poucas são as pessoas situadas em postos de responsabilidade e decisão que tentam abordar de modo sério as diversas patologias decorrentes da organização da nossa sociedade.

O pior, é a sociedade e o poder político resignarem-se a este estado de coisas. O primeiro passo deveria ser a classe média aceder ao grau de consciência do que está a suceder, para - ela própria- exercer pressão sobre o poder político e empresarial, por forma a que tal estado de coisas evolua. Para que não se perpetuem estas aberrações, de geração em geração!

Algo de alternativo aos diplomas superiores deveria existir e funcionar, neste país. Não seria algo inédito ou estranho, pois existe noutros países: sistemas de «creditação» fora dos percursos clássicos. Isto deveria ser tentado seriamente: a importância da formação na empresa, como meio de proporcionar aos indivíduos formas de acesso ao emprego com remuneração digna e de acordo com as suas capacidades e expectativas e de proporcionar às empresas as modalidades de formação em recursos humanos adequadas à sua actividade. A fluidez de percursos académicos e profissionais deveria ser muito maior. 
Não se compreende que não exista uma planificação flexível, ao nível do Estado, das Autarquias, das Universidades, estabelecendo prioridades e quantificando necessidades. A não ser que isso seja visto como sintoma típico dum país neo-colonizado, mas simultaneamente com veleidades de país «rico». 
Portugal dá-se ao «luxo» de não gerir seus recursos humanos em múltiplas áreas... se exceptuarmos algumas empresas ditas de «ponta», algumas multinacionais. 
O «material humano» é o mais precioso bem que se tem numa sociedade, mas os nossos dirigentes ignoram isso, não se importam que este país seja exportador líquido de «cérebros», nomeadamente para outros países europeus ....

Se as pessoas avaliassem os dirigentes (na política, na instituição escolar e universitária, no meio empresarial, etc.), não por aquilo que eles proclamam, mas por aquilo que fazem, efectivamente, talvez as coisas pudessem correr melhor para Portugal e os portugueses.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

DANÇA RITUAL DO FOGO - MANUEL DE FALLA


Direção e Coreografia: Carlos Saura e Antonio Gades. Música: Manuel de Falla. Voz: Rocio Jurado

Do filme «El Amor Brujo», uma bela apresentação de flamenco dos bailarinos Antonio Gades e Cristina Hoyos