A quebra do dólar não é corretamente equacionada. Realmente, as pessoas em geral, não sabem que o dólar US teve uma quebra de 78% do seu poder aquisitivo desde 2016. As estatísticas da inflação, em dólares ou noutra divisa, não dão conta, nem de longe, da perda do poder aquisitivo das divisas. A desvalorização constante e silenciosa do dinheiro está entre as causas do empobrecimento da imensa maioria e do enriquecimento dos políticos e dos muito ricos. Eles escondem-nos a realidade, para seu proveito próprio! https://substack.com/home/post/p-161522355?source=queue
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

ONTEM JÁ SE FOI; MAS O AMANHÃ DEMORA A CHEGAR





Vem este título a propósito do excelente «happening comunitário», evocando as cheias de 1967, a peça «A lama nos bolsos», apresentada ontém, no teatro municipal Amélia Rey Colaço de Algés, em récita única (?).

Excelente trabalho colectivo da equipa, sobretudo de amadores, que actuou nesta peça e que pacientemente a montou, durante meses.

Curiosamente eu, com 13 anos na altura das cheias de 1967, tinha memórias desse acontecimento, mas não da dimensão trágica do mesmo. 

Reflectindo hoje sobre o espectáculo que vi, veio-me a reflexão seguinte: 
- As  mais importantes mudanças que ocorreram nesta sociedade não são as mais visíveis, são as mudanças subterrâneas.

Digo isto porque as pessoas concretas, as comunidades, não esquecem as tragédias passadas e organizaram este evento de memória, em solidariedade para com as vítimas dos incêndios mortíferos e devastadores deste verão e outono, em Portugal.

            

              um grande obrigado musical à mulheres e homens, que construíram este espectáculo