O chinfrim em torno do suposto efeito terrível do CO2 (um gás perfeitamente inócuo, essencial para a fotossíntese), a criação e cultivo da psicose de massas, especialmente nas crianças (veja o fenómeno Greta Thunberg), não tem nada de científico, nada de objetivo. É uma enorme operação de «psi-op» (operação psicológica).
As pessoas que - como eu, durante algum tempo - pensaram que o chamado «efeito de estufa» ou «alterações climáticas», resultava de uma visão errónea, de um efeito de má ciência, de pessoas científicas bem intencionadas, mas completamente iludidas, estavam equivocadas. Confesso o meu engano: De facto as pessoas mais responsáveis pelo alarido mediático em torno das «alterações climáticas», competentes ou não nos seus domínios científicos, estavam e estão a fazer conscientemente (na grande maioria) parte dessa enorme psi-op. Se são cientistas, renunciam a sê-lo, quando recusam observar evidências que ponham em causa essa teoria, que aliás, é-nos sempre apresentada com o selo da «certeza científica», como se isso existisse. Os cientistas e as pessoas cultas sabem que a ciência real é feita de polémicas, de debates, de visões discordantes que se digladiam, não é um assunto de «consensos»...
Na ciência, alguém como Galileu tinha o status quo da época a apoiar a posição oficial da Igreja, contra ele, mas ele é que tinha razão! Em ciência, não importa quantos eminentes físicos diziam que Einstein não tinha razão, que o modelo último da realidade física continuava a ser a física newtoniana. Eles tiveram de reconhecer todos que eles é que estavam errados e que Einstein estava certo, com a sua Teoria da Relatividade. O mesmo se pode dizer de Alfred Wegener (teoria da deriva continental), de Stanley Prusiner (descobridor do prião e prémio Nobel) e de muitos outros...
Mas, o que me faltava compreender, era isto: Os cientistas e eminências da administração científica, são homens e mulheres como os outros, suscetíveis de rasgos de grandeza ou de abismos de mesquinhez.
A grande falsificação que foi levada a cabo aquando da crise do COVID, e que contou com a colaboração ativa de algumas eminentes estrelas mediáticas da ciência, que não tiveram sequer a dignidade de defender colegas tão ou mais notáveis que foram difamados, cujos nomes foram arrastados na lama, que foram perseguidos, por não se conformarem com a ortodoxia, foi a situação que despoletou uma visão clara por analogia, do que se passara anos antes, no domínio da ciência do clima. Os interesses eram muito fortes, tanto num como noutro caso.
A capacidade de corrupção de indivíduos e instituições poderosas, imensamente ricas é inimaginável. Poucas pessoas resistem a uma campanha de sedução (nalguns casos) ou de difamação (quando a sedução falha), noutros casos. Eles têm, para além do dinheiro, uma real possibilidade de decidir da carreira de cientistas, mesmo daqueles em lugares de topo. Os cientistas, mais ainda que os políticos, dependem de doações para realizar o seu trabalho. Os doadores podem ser entidades públicas, mas atualmente têm sido sobretudo entidades privadas, desde empresas farmacêuticas (interessadas na aprovação de vacinas anti-COVID obrigatórias), a empresas como a Tesla e outras, cavalgando a onda do «zero carbono». Enfim, não há nenhum laboratório - seja ele de ciência fundamental, seja aplicada - que não esteja fortemente condicionado pelos doadores, nos projetos que aí se desenvolvem.
O projeto de uma «revolução verde» ou «green new deal», tem como objetivo central uma reconversão industrial destinada a preservar os recursos, finitos e de cada vez mais difícil extração, para a elite no poder. Para isso, eles têm que deitar abaixo a infraestrutura industrial da era dos combustíveis fósseis, para a converterem em algo que possa não exaurir os recursos restantes. Isto implica uma drástica redução do potencial de consumo das massas, um empobrecimento real. Mas eles não podem afirmar isso, não conseguiriam que as pessoas aceitassem sacrifícios reais, tanto mais que elas foram condicionadas a viver numa sociedade de consumo, habituadas a consumir mais, de ano para ano.
Faz toda a diferença saber-se para quem se destinam as reformas estruturais indispensáveis: se para a imensa maioria, se para uma oligarquia dos ricos. Se as pessoas comuns tivessem seus representantes e estes fossem realmente preocupados em salvar o planeta, então não haveria nada a objetar, no essencial. Mas, só uma criança ingénua poderá acreditar - por um instante - que isso é assim. A elite do dinheiro e do poder é um grupo restrito de homens e mulheres, que concentra quase toda a riqueza mobilizável do planeta; são eles que decidem como atribuir os triliões de dinheiro público, assim como os projetos que eles próprios estão interessados em financiar.
Essa elite ou oligarquia, não vai largar mão da condução das coisas, mas tem de usar uma série de fantoches, para o papel de «dirigentes políticos». Estes políticos sabem perfeitamente que estão numa «camisa de sete varas» e não se podem afastar do «script» traçado pelos realmente poderosos.
O sistema está montado, mas nada garante que ele irá ter um desfeche favorável à elite. Existem muitas incógnitas e a maior de todas é devida à enorme complexidade do social. Além disso, essa oligarquia, ao ter uma confiança excessiva na tecnologia e nas novas descobertas, não tem em conta todos os riscos, os «cisnes negros» que possam surgir.
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PS: A oligarquia tem na mão os políticos. Estes cumprem a agenda oligárquica passando leis para escravizar os seus cidadãos, para obterem o controlo total. O que se está a passar em Espanha, prova isso:
https://www.armstrongeconomics.com/uncategorized/spain-revealing-the-totalitarian-future-for-all/