A série de assassinatos (ou tentativas de) a que vimos assistindo e continuaremos a assistir, são operações da CIA, do MI6 e doutros serviços da OTAN, que contratam «homens de mão» para atentados terroristas. Desde 07 de Outubro de 23 assistimos a um horrível massacre contínuo de população inocente às mãos do exército IDF de Israel, cometendo crimes de guerra. Mas, também há uma multiplicação de atos de terrorismo contra alvos especiais, pelo «Grande Hegemon».

sábado, 13 de abril de 2024

EMBAIXADOR CRAIG MURRAY: O OCIDENTE ESTÁ A DESTRUIR A LEI INTERNACIONAL


A cumplicidade do «Ocidente» com crimes de guerra e crimes contra a humanidade, perpetrados pelo exército de Israel, não apenas agrava a situação humanitária no terreno, como confere um sentimento de «impunidade» ao governo de Netanyahu. Mas também mostra que o Direito Humanitário é apenas usado como argumento, quando isso convém ao Ocidente. Ou seja, não têm - os governos - qualquer intenção de cumprir e fazer cumprir leis, que eles próprios dizem defender. São dias muito sombrios, os presentes. 

PS1: a retaliação iraniana ao ataque de Israel, assassinando funcionários  militares de alta patente que estavam no interior do edifício consular do Irão em Damasco, foi sóbria e manteve -se dentro dos limites das leis da guerra. Com efeito, atacaram alvos militares. O ataque de Israel destinava -se causar um reação impulsiva do governo iraniano, além de desrespeitar a Convenção de Viena e as leis da guerra. O objetivo, da parte do governo de Netanyahu, era também o de arrastar os EUA e OTAN, para a armadilha de uma guerra alargada na região. Netanyahu sabe que só se mantém fora da prisão, porque preside a um gabinete de guerra. Logo que deixar de o ser, nada evitará a sua prisão por corrupção.

 

5 comentários:

Manuel Baptista disse...

Noutro registo, Scott Ritter explica as questões geoestratégicas, num vasto sobrevoar das zonas de conflito potencial.
https://www.youtube.com/watch?si=_sr-ytzmGVVq_938&v=YlvtI359FDQ&feature=youtu.be

Manuel Baptista disse...

Numa guerra assimétrica, guerrilha por um lado, e exército convencional do outro, as condições para a derrota do grupo de guerrilha e movimento político (aqui, o Hamas) serão a incapacidade operacional, no plano militar e irrelevância no plano político:
As forças de milícia do Hamas retomam o controlo de Gaza, após a retirada do exército israelita. O Hamas está em diálogo com a OLP e com outras entidades da resistência palestiniana, para lançar uma frente unificada. Não há dúvida que o Hamas, não perdeu. E isso, para um exército poderoso como o de Israel, é equivalente a um derrota, uma humilhante derrota.
https://www.youtube.com/watch?v=acPy84ckkhs

Manuel Baptista disse...

https://www.youtube.com/watch?v=twc8-l4vwCk
Nós cidadãos do «ocidente» da U.E. não apoiamos o genocídio, não aceitamos endossar as políticas criminosas dos «nossos» políticos. Vergonha a quem é cúmplice! Não devia haver impunidade para os crimes dos sionistas e para os cobardes e hipócritas cúmplices dos governos que os apoiam!

Manuel Baptista disse...

Avaliação não censurada do real efeito do ataque iraniano em instalações sensíveis do dispositivo de defesa israelita: https://www.moonofalabama.org/2024/04/the-resistance-axis-penetrated-the-zionist-security-screen.html#more

Manuel Baptista disse...

John Helmer, desde Moscovo, faz a sua avaliação da guerra Israel -Irão :
https://johnhelmer.net/loose-lips-dont-sink-ships-or-israel/#more-89746