quarta-feira, 14 de março de 2018

JANIS JOPLIN E NÓS...

                   
As pessoas, inebriadas pela cultura hedonista, seja ela rock ou outra qualquer, apontam muitas vezes como evidência da «excepcionalidade» de algum/a artista, que este/a se mate, se destrua das mais diversas maneiras. 

Só assim ascendem ao estatuto de «mitos», incensados por multidões boçais de «adoradores». Mas estes atordoados alguma vez imaginaram o sofrimento por que passaram artistas como Janis Joplin, Jim Morrison ou muitos outros, que desapareceram demasiado cedo? 

Isto, em si mesmo, é uma monstruosidade. Mas as pessoas encontram uma série de «justificações» para isto. Algo que seria visto como tragédia, se acontecesse a um membro da sua família. 

Celebridades ou artistas que ficaram na penumbra, quantos se extinguiram assim?  Por, literalmente,  queimarem-se no altar das emoções e sensações, usando toda a espécie de drogas? Usavam-nas para atingir «estados alterados», que intensificavam o seu poder criativo e, ao mesmo tempo, permitiam-lhes aguentar o enorme stress duma vida de tournées constantes... 


ADORADORES DOS ÍDOLOS DO ROCK: OIÇAM O SEU LEGADO COM HUMILDADE, RESPEITO E GRATIDÃO.


ARTISTAS DE HOJE: NÃO TENTEM EMULAR O COMPORTAMENTO DOS QUE CAÍRAM  VÍTIMAS DO CÍRCULO INFERNAL DAS DROGAS. HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE LIBERTAR A CRIATIVIDADE E COMBATER O STRESS, QUE NÃO PASSAM POR DROGAS.


                 

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